quarta-feira, 30 de dezembro de 2020


 MAJOR DA PMPA PRATICA CRIME DE INTOLERÂNCIA RELIGIOSA CONTRA SOLDADO DA AERONÁUTICA.

Existe uma grita na seara policial militar quanto a sua não desmilitarização ora em voga nas raias políticas.

Esta desmilitarização que se busca, prende-se não só pelo fato político partidário como em via de regra, o despotismo reinante nas entidades militares, onde, oficiais se acham plenipotentes em seus descarados desrespeitos aos praças, impondo a esses os mais imorais ataques as suas honras de militares; cidadãos e acima de tudo, sua dignidade humana.

Há tempos tenho denunciado as ações criminosas de oficiais da PMPA perpetradas contra a tropa de praças, levando esses até ao cometimento de crimes comuns e diversos, e o mais rotineiro; corrupção e extorsão.

Não é difícil se constatar isso, visto a enxurrada de processos que tramitam na Justiça Militar do Estado; isso só os que foram ali aportados e dado ao incomensurável trabalho do Ministério Público Militar, que nem na metade dos casos chegou, estando ainda a reinar as safadezas de oficiais, principalmente comandantes de batalhão que impõe aos seus subordinados de rua a extorsão sob ameaças diversas.

A falta de disciplina tanto gritada pelos defensores da continuação da militarização da PM, é quebrada justamente por esses oficiais corruptos, megalomaníacos e ególatras, que subjugam os praças, e em muitos casos, tem uma relação promiscua entre ambos, na maioria das vezes de mãos dados em crimes.

Essas ações criminosas de oficiais são abafadas no âmbito policial numa clara ação corporativista, e recentemente isso mais uma vez veio às claras dado a coragem de um soldado em denunciar um oficial desvairado, tendo a denúncia chegada ao Ministério Público Militar, onde o intrépido Promotor de Justiça Armando Brasil recebeu a incumbência de imprimir providências, estas já em curso.

A ação criminosa deu-se nas dependências do IESP onde se encontra aquartelada uma tropa da Força Nacional de Segurança Pública, e um de seus membros, o soldado da Aeronáutica KELVIN FERNANDES DA SILVA - Soldado FAB-DF, fora agredido moralmente pelo déspota major da Polícia Militar do Pará – OLHEM O DISPARATE - Itamar Rogerio Pereira Gaudêncio, docente no  Curso de Formação de Oficiais da Polícia Militar do Pará no IESP, ou seja, não tem nenhuma vinculação no comando do soldado.

Foto ilustrativa copiada direitos ao autor

Salvo engano, o déspota major Gaudêncio, violou a Priore, o Art. 226 do Código Penal Militar, e este Abuso de Autoridade será notadamente crime militar extravagante, pois, estando no desempenho de função, o militar operará contra a ordem administrativa militar, caracterizando-se o delito castrense pela alínea “e” do inciso II do Art. 9º do Código Penal Militar.

Pelo visto referido major poderá responder e ser processado na Justiça Comum nos moldes da Lei nº 13869/2019.

Para uma melhor compreensão do acima delineado, faço colação da representação do soldado da Aeronáutica KELVIN FERNANDES DA SILVA - Soldado FAB-DF:

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA

SECRETARIA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

DIRETORIA DA FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

COORDENAÇÃO-GERAL DE PLANEJAMENTO E OPERAÇÕES

OPERAÇÃO PNECV ANANINDEUA – PA / OSTENSIVA

 Ananindeua (PA), 10 de novembro de 2020

 Parte: S/N° 

ASSUNTO: Representação de fatos..

         Venho por meio desta representar que no dia 27 de outubro de 2020 este mobilizado foi submetido a uma situação desconfortável, quando o Major Itamar Rogerio Pereira Gaudencio docente no  Curso de Formação de Oficiais da Polícia Militar do Pará no IESP, solicitou por meio informal que este mobilizado se apresentasse na sala do mesmo localizada naquela unidade, ao chegar no local foi me questionado o porquê da minha presença na igreja evangélica ( tendo em vista que no dia 18 de outubro o mobilizado frequentou a primeira igreja Batista em Marituba-PA). Foi me que questionado também por que eu estava com um cordão de '' ouro''  um relógio de ''ouro'' e um carro o mesmo deixou sub entendido que o mobilizado não teria condições para ter tais coisas devido a minha aparência e ser reservista das forças armadas, logo em seguida me mostrou duas fotos de dois marginais  fazendo analogia a minha aparência, rindo e debochando deste mobilizado diante de dois oficiais tenentes da PMPA e da Comandante da operação PNECV colocando o mobilizado em uma situação constrangedora e desagradável, onde o major do IESP enfatizava o fato de que pelas minhas vestes no dia em que eu fui a igreja "seria abordado", o mesmo foi  ao armeiro de dia Sgt PMAM Wilmar da missão ananindeua - PA e o indagou sobre quem era o Mobilizado e se tinha alguma foto do mobilizado, enfatizo que o fato de  que toda essa situação ocorreu porque o mobilizado foi à igreja a qual o major é membro e por isso fui humilhado, constrangido e ridicularizado diante de todas essas acusações fui julgado, tratado como traficante e marginal pela minha aparência e bens materiais que estava no dia, hoje não tenho mais confiança e segurança em sair de casa ando preocupado e com medo, tendo em vista, que alguma foto minha pode esta circulando em grupos de profissionais da segurança pública e que este  mobilizado pode ser  facilmente mal interpretado em uma abordagem por causa de uma foto fora do contexto. peço a DFNSP que apure os fatos ocorridos para as medidas cabíveis e solicito COM URGÊNCIA a transferência para outra missão fora do norte do país pois tenho medo de sofrer algum tipo de discriminações e retaliações e que todas as informações citadas a cima tenho como testemunha a Comandante da operação PNECV Major PMMA Keyssiane.  

Desde já agradeço.  

KELVIN FERNANDES DA SILVA - Soldado FAB-DF

matricula 27258.


    Acho que a ação de Gaudêncio mostra o crime de Intolerância Religiosa; Abuso de Autoridade; Discriminação; Assédio Moral e outros tantos capitulados no Código Penal Militar... Só acho!!!

Estaremos a acompanhar mais este descalabro nos murais de Fontoura.