LÂMPADA
DE LED É UMA ALTERNATIVA
Mesmo ainda
com o custo elevado no mercado, esse tipo de iluminação pode representar uma
economia de até 75%, é a o que assevera a rede CELPA
Opção econômica e com maior
tempo de vida útil, as lâmpadas de LED para uso residencial, já estão
disponíveis no mercado paraense. Os produtos, que consomem menos energia que as
lâmpadas convencionais incandescentes ou fluorescentes, são uma escolha
eficiente para tentar alavancar uma redução no valor da conta de energia elétrica
e no orçamento doméstico de maneira geral.
A alternativa surge em meio
ao recente cronograma estabelecido pelas Portarias Interministeriais 1007 e
1008 dos Ministérios de Minas e Energia, que cancelou a venda de lâmpadas de
filamento incandescente de 60w em todo o Brasil desde o dia 1º de julho. A
categoria tinha um baixo custo e era a mais comercializada em todo o país. Com
a determinação, os consumidores que ainda as utilizavam terão que buscar outras
possibilidades de iluminação residencial.
Com um preço acessível, as
lâmpadas incandescentes são uma das grandes vilãs da conta de energia elétrica.
Para se ter uma ideia menos de 10% da energia que passa pelas lâmpadas
incandescentes comuns é transformada em luz. Os outros 90% de eletricidade são
perdidos na forma de calor, por isso uma lâmpada desse gênero esquenta tanto
quando fica acessa por muito tempo. Daí o custo tão elevado na conta de energia
no final do mês.
No caso das lâmpadas de LED,
a produção da mesma quantidade de luz é possível com a utilização bem menor de
energia. Além disso, a geração de calor durante esse processo é praticamente
nula, o que ajuda muito na economia energética. Enquanto uma lâmpada
incandescente gasta cerca de 60W para produzir 800 lúmens (quantidade de luz),
um conjunto de LED precisa de apenas 20W para produzir 1.200 lúmens. Outra
grande vantagem das lâmpadas é que elas são muito mais resistentes do que as
incandescentes e fluorescentes.
A gerente da área de
Eficiência Energética da Celpa, Giorgiana Pinheiro, explica que as lâmpadas
ainda possuem um custo elevado no mercado, mas em uma matemática que leva em
consideração a durabilidade e o percentual de economia, pode ser um bom
investimento a médio prazo. “Esse tipo de iluminação é muito viável para quem
busca maior durabilidade e economia. Uma lâmpada de led pode durar
até 25 vezes mais que uma incandescente e 10 vezes mais que uma fluorescente,
por exemplo. A economia é em cerca de 75% na conta de energia. O custo
ainda é elevado, cerca de cinco vezes mais que as fluorescentes, mas se formos
pensar em termos de durabilidade, o saldo final é positivo”, finaliza
Giorgiana.
Mutirão da Economia
chega em Monte Alegre
A Celpa iniciou no dia 04, o Mutirão da Economia na
cidade de Monte Alegre. O cadastro para o projeto estendeu-se até o dia
05. Assim foram substituídas 240 geladeiras e lâmpadas incandescentes por
fluorescente. A substituição das geladeiras velhas por novos e de lâmpadas
incandescentes por fluorescente, têm o objetivo de contribuir com a economia no
consumo de energia elétrica nas residências de famílias de baixa renda, que
fazem parte de programas sociais do Governo Federal. É a segunda vez que o
município recebe o mutirão promovido pela concessionária.
No próximo dia, 07, ocorreu o processo de pesquisa
dos cadastros, a cerimônia com os nomes das famílias contempladas i divulgada
no dia 12, e no dia 13 foi feito a entrega dos refrigeradores.
Com a iniciativa do projeto muitas famílias já
foram beneficiadas em todo o estado do Pará, e tiveram uma redução
significativa no valor da conta de luz. Com a substituição de uma geladeira
velha por uma nova a redução é de até 40%. No caso das lâmpadas essa economia
pode ser de até 75%.
Para ser beneficiado no projeto é necessário estar
inscrito no Cadastro único do Governo Federal, na Celpa como consumidor
residencial baixa renda que permite ao cliente um desconto na conta de energia
através do cadastro social (CADUNICO) e em dia com os pagamentos das faturas de
energia elétrica. As próximas cidades a receber o mutirão da economia são:
Belém, no bairro do Tenoné; Bujarú, Concordia do Pará, Terra Alta e Itaituba.
PIPAS
CAUSAM MAIS DE 2 MIL OCORRÊNCIAS DE FALTA DE ENERGIA NO PARÁ
No mês de julho,
Belém e Abaetetuba foram os municípios em que mais houve registros de
interrupções causadas pela ‘brincadeira’
A Celpa divulgou os dados sobre as
interrupções do fornecimento de energia elétrica em função de pipas na rede no
mês de julho. No período, foram registrados 2046 casos de falta de energia em
todo o estado do Pará, em decorrência de ‘papagaios’ na fiação. O aumento
contabilizado é de 15,7% em relação a mesma temporada de férias escolares do
ano passado.
Esse tipo de ocorrência coloca a
capital paraense no topo do ranking. No total, foram 465 interrupções em Belém
por conta das pipas no mês de julho. Um aumento em torno de 30% sobre o mesmo
período do ano passado. O segundo lugar, fica para o município de Abaetetuba,
que contabilizou mais de 150 ocorrências neste ano, contra um número de 27 no
ano passado. Isso significa um impressionante aumento de 460% na quantidade de
ocorrências no município.
O gerente da área de Manutenção da Celpa, Kleber
Barros, destaca que mesmo a concessionária atuando com medidas preventivas ao
longo do ano, é necessário que a população esteja sensibilizada com o assunto.
“Esse tipo de ocorrência abala todo o sistema e deixa uma série de cidadãos
penalizados pela falta de energia. Além disso, a ‘brincadeira’ pode ser fatal,
já que estão utilizando variações de cerol com maior poder de corte, podendo
provocar até o rompimento do condutor de energia. Portanto, é essencial que as
pessoas sigam as dicas de segurança e não soltem pipas próximo a fiação
elétrica”, diz o gerente.
A concessionária ainda destaca que em 2014,
juntando os meses de janeiro, junho e julho, época de férias escolares, o
número de interrupções motivadas por pipas na rede chegou a ser de 3372
ocorrências, quanto que em 2015, nesses mesmos meses, o número subiu para 3881.
Um aumento de 15%, num comparativo com 2014 e que pode significar milhares de
pessoas sem energia por conta da atividade.
Por outro lado, o município de
Santarém, localizado no oeste paraense, se destaca pela redução desses
indicadores negativos. Em julho deste ano, a Celpa registrou na cidade cerca de
148 interrupções. No ano passado esse número ficou em torno de 300. Houve uma
queda de mais de 50% nas ocorrências.
As pipas que ficam enroscadas nos cabos
também representam custos para a concessionária. A empresa já contabilizou
gastos de mais de 150 mil reais com ações de reparos para retirada das pipas da
fiação, um valor que poderia ser investido em outras ações de melhoria do
sistema elétrico do estado.
SEGURANÇA - A concessionária alerta também
para o cerol (mistura de cola com vidro moído, em alguns casos até com pó de
ferro), que pode potencializar os perigos. O produto é ilegal, mas ainda assim
utilizado para dar maior força de corte à linha. A linha da pipa com cerol, ao
entrar em contato com a fiação elétrica, pode provocar um curto-circuito
ou até mesmo um acidente fatal.
O executivo da área de Segurança da Celpa, Alex
Fernandes, explica que para os próximos períodos de férias a população deve
seguir à risca as dicas de segurança com a rede. “As pipas engatadas na fiação
elétrica jamais devem ser puxadas, pois o contato de cabo com o outro pode
causar curto-circuito e descargas elétricas, podendo levar o cidadão a morte.
Jamais devem ser utilizados Barras de ferro, trilhos de cortina, pedaços de
madeira e outros materiais que são condutores de eletricidade, para retirar
as pipas dos fios. Seguindo essas orientações é possível evitar
diversos prejuízos”, finaliza o executivo.
Recadastramento de dados
sociais para o benefício Tarifa Social de Energia Elétrica
O benefício pode conceder
descontos de até 65% na conta de energia elétrica da população de baixa renda
A partir do mês de setembro, 59 mil famílias em
todo o estado do Pará podem perder o benefício da Tarifa Social de Energia
Elétrica caso não efetuem a atualização de seus dados cadastrais, junto ao CRAS
(Centro de Referência de Assistência Social). O programa é instituído em Lei
Federal para atender os consumidores residenciais de baixa renda com descontos
de 10% a 65% na conta de energia elétrica, de acordo com o consumo da família.
Outro fator que pode levar a perda do benefício é o fato de algumas famílias
terem mais de uma unidade consumidora com o mesmo número de benefício.
A atualização do cadastro social, junto ao CRAS
deve ocorrer a cada dois anos. Mas, a concessionária reforça que os clientes
que perderam o benefício por falta de atualização cadastral podem fazer a
atualização de seu cadastro junto ao centro ou Prefeituras Municipais, e
requerer novamente o benefício, que será concedido no próximo ciclo de
faturamento após a solicitação do cliente.
Para a gestora do processo na
Celpa, Ana Paula Barbosa, é de extrema importância que esse cadastro seja
atualizado o mais breve possível. “O benefício é capaz de alavancar uma
economia de mais de R$ 400 durante o ano. É uma quantia relevante no orçamento
doméstico e que pode ser aproveitada para manutenção de outras necessidades da
família, como educação, saúde, entre outras”, explica.
Em uma conta de energia cujo
consumo contabilizado seja de 230kW, a economia chega a ser de R$ 42,85 por
mês. Anualmente, isso chega a R$ 514,20. Já em uma família que o consumo é de
123kW, a economia mensal será de R$40,15. No final de 12 meses, é uma enxugada
de R$481,80 no orçamento familiar.
COMO FAZER - Para os clientes que não tem
certeza se já estão inscritos no CadÚnico (cadastro para programas sociais do
Governo Federal) ou se precisam fazer a atualização, a Celpa orienta que liguem
para a central de relacionamento do Ministério do Desenvolvimento Social, pelo
número 0800 707 2003 e informem-se. Caso o cliente já tenha o NIS (Número de
Identificação Social), poderá ir até uma agência de atendimento da Celpa ou
ligar para a central de teleatendimento da empresa, pelo número 0800 091 0196,
e inscrever-se.
Para se (re)cadastrar,
os beneficiários devem procurar o Centro de Referência de
Assistência Social (CRAS) do seu município ou bairro, munidos dos
seguintes documentos:
Comprovante de residência; RG; CPF; Certidão de nascimento dos filhos beneficiados e Carteira de vacinação das crianças
menores de 5 anos.
Critérios para o NIS- Para ter o NIS a família precisa
estar inscrita no CADASTRO ÚNICO para programas sociais do Governo Federal e
ter uma renda mensal menor ou igual a meio salário mínimo nacional por pessoa,
ou seja, R$ 394,00. Idosos com 65 anos ou mais e pessoas com deficiência de
qualquer idade também têm direito ao desconto, via BPC - Benefício de Prestação
Continuada da Assistência Social. Famílias com renda mensal de até três
salários mínimos, podem ser beneficiadas, desde que tenham entre os membros da
família pessoa em tratamento de saúde domiciliar que requeira uso contínuo de
equipamentos hospitalares, os quais consumam energia elétrica. Para este caso,
é necessário apresentar laudo médico certificando a situação de saúde e a
previsão do período de uso do aparelho. Laudo médico homologado por médico do
Sistema Único de Saúde (SUS).
Confira o número de famílias que precisam atualizar
dados por município.
MUNICÍPIO
|
TOTAL DE FAMÍLIAS QUE PRECISAM ATUALIZAR CADASTRO
|
Belém
|
6.269
|
Ananindeua
|
4.026
|
Marabá
|
2.490
|
Santarém
|
2.104
|
Castanhal
|
2.696
|
Abaetetuba
|
1.928
|
Paragominas
|
1.240
|
Altamira
|
584
|
Parauapebas
|
898
|
Itaituba
|
1.051
|