TRÍADE
DE LUXO
A inversão de costumes
alimentícios da população paraense sofre a cada dia.
Itens básicos da mesa
dos paraenses têm sumido em demasia. Primeiro o açaí, que, sabendo-se que ele
tem “tempo”, mesmo assim o cultivo da árvore também tem se tornado raro entre
os pequenos produtores rurais, que estão migrando com suas famílias para os
centros urbanos deixando a prática ociosa. Depois foi a farinha, que por
escassez os pequenos produtores rurais estão deixando de cultivar a mandioca, o
que torna o produto um artigo de luxo. E por último o peixe, que se você não
tiver que pesca-lo, é um alimento que pode ser encontrado na mesa dos paraenses
umas poucas vezes ao mês ou uma vez ao mês. Com isso, podemos entender que a
população paraense está mais carrancuda.
Mexam com a dignidade
deles, mas não mexam na sua comida! Ora! É ação sobre ação contra a
comercialização destes produtos, alegando-se má manipulação e produção artesanal,
o que nada mais é do que estarem a serviço dos conglomerados da industrialização
multinacional. Ao açaí impuseram que o parasita Trypanosoma Cruzi, presente nas
fezes do besouro barbeiro estava produzindo doenças, chegando a um surto que nunca foi
provado, e sua comercialização era anti-higiênicas. Quanto a farinha, que sua
produção artesanal não tinha também nenhuma higienização e de procedências
duvidosas. Já o peixe, que não seguia as metas de conservação ao ser pescado e
conduzido para as feiras. Porém, esse mesmo peixe é levado para as
multinacionais, não podendo ser vendido aqui, mas, fora do estado sim, em todas
as formas, até mesmo dentro dos supermercados, os poderosos supermercados, que
ainda fazem propaganda pela mesma imprensa que violentamente produz matérias
para a rejeição dos produtos.Vejam que somente o
baixo clero desta cadeia de alimentação vem sendo atingido, inclusive, com
penalidades judiciais promovidas, pasmem-se, pelos fiscais das leis, os mesmos
que promovem acordos para que esses alimentos sejam produzidos em grande escala
pelas multinacionais, ou seja, os miseráveis produtores são e serão a mão de
obra escrava, pois, é essa gente, que está na produção direta do produto base e
essencial para que se tenha à mesa o pão de cada dia na forma de farinha, açaí e peixe, uma
combinação secular no nosso estado, e que já é colocada a venda em outras
plagas ao preço exorbitante na aproximação do nosso, graças as ações de combate
a venda desta tríade aos amazônidas.
O êxodo rural vem se
dando a despeito dessas ações desvairadas dos órgãos governamentais, que em
assim agindo, trazem para dentro das cidades, milhares de pessoas, na busca de
trabalho digno que não encontram, e daí, migrarem para a grande indústria da
criminalidade, fomentada sim, pela ação criminosa das administrações politicas
partidárias que se prestam a serviço contra a população, a mesma, que fora
induzida a os elegerem.