MAJOR DA PMPA PRATICA CRIME DE INTOLERÂNCIA RELIGIOSA CONTRA SOLDADO DA AERONÁUTICA.
Existe uma grita
na seara policial militar quanto a sua não desmilitarização ora em voga nas
raias políticas.
Esta
desmilitarização que se busca, prende-se não só pelo fato político partidário
como em via de regra, o despotismo reinante nas entidades militares, onde,
oficiais se acham plenipotentes em seus descarados desrespeitos aos praças,
impondo a esses os mais imorais ataques as suas honras de militares; cidadãos e
acima de tudo, sua dignidade humana.
Há tempos tenho
denunciado as ações criminosas de oficiais da PMPA perpetradas contra a tropa
de praças, levando esses até ao cometimento de crimes comuns e diversos, e o
mais rotineiro; corrupção e extorsão.
Não é difícil se
constatar isso, visto a enxurrada de processos que tramitam na Justiça Militar
do Estado; isso só os que foram ali aportados e dado ao incomensurável trabalho
do Ministério Público Militar, que nem na metade dos casos chegou, estando
ainda a reinar as safadezas de oficiais, principalmente comandantes de batalhão
que impõe aos seus subordinados de rua a extorsão sob ameaças diversas.
A falta de
disciplina tanto gritada pelos defensores da continuação da militarização da
PM, é quebrada justamente por esses oficiais corruptos, megalomaníacos e ególatras,
que subjugam os praças, e em muitos casos, tem uma relação promiscua entre
ambos, na maioria das vezes de mãos dados em crimes.
Essas ações criminosas
de oficiais são abafadas no âmbito policial numa clara ação corporativista, e
recentemente isso mais uma vez veio às claras dado a coragem de um soldado em
denunciar um oficial desvairado, tendo a denúncia chegada ao Ministério Público
Militar, onde o intrépido Promotor de Justiça Armando Brasil recebeu a incumbência
de imprimir providências, estas já em curso.
A ação criminosa
deu-se nas dependências do IESP onde se encontra aquartelada uma tropa da Força
Nacional de Segurança Pública, e um de seus membros, o soldado da Aeronáutica
KELVIN
FERNANDES DA SILVA - Soldado FAB-DF, fora agredido moralmente pelo déspota
major da Polícia Militar do Pará – OLHEM
O DISPARATE - Itamar Rogerio Pereira Gaudêncio,
docente no Curso de Formação de Oficiais
da Polícia Militar do Pará no IESP, ou seja, não tem nenhuma vinculação no
comando do soldado.
Foto ilustrativa copiada direitos ao autor
Pelo visto
referido major poderá responder e ser processado na Justiça Comum nos moldes da
Lei nº 13869/2019.
Para uma melhor
compreensão do acima delineado, faço colação da representação do soldado da
Aeronáutica KELVIN FERNANDES DA SILVA - Soldado FAB-DF:
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA
SECRETARIA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA
DIRETORIA DA FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA
COORDENAÇÃO-GERAL DE PLANEJAMENTO E OPERAÇÕES
OPERAÇÃO PNECV ANANINDEUA – PA / OSTENSIVA
Ananindeua (PA), 10
de novembro de 2020
Parte: S/N°
ASSUNTO: Representação de fatos..
Venho por meio desta representar que no
dia 27 de outubro de 2020 este mobilizado foi submetido a uma situação
desconfortável, quando o Major Itamar Rogerio Pereira Gaudencio docente no Curso de Formação de Oficiais da Polícia
Militar do Pará no IESP, solicitou por meio informal que este mobilizado se
apresentasse na sala do mesmo localizada naquela unidade, ao chegar no local
foi me questionado o porquê da minha presença na igreja evangélica ( tendo em
vista que no dia 18 de outubro o mobilizado frequentou a primeira igreja
Batista em Marituba-PA). Foi me que questionado também por que eu estava com um
cordão de '' ouro'' um relógio de
''ouro'' e um carro o mesmo deixou sub entendido que o mobilizado não teria condições
para ter tais coisas devido a minha aparência e ser reservista das forças
armadas, logo em seguida me mostrou duas fotos de dois marginais fazendo analogia a minha aparência, rindo e
debochando deste mobilizado diante de dois oficiais tenentes da PMPA e da
Comandante da operação PNECV colocando o mobilizado em uma situação
constrangedora e desagradável, onde o major do IESP enfatizava o fato de que
pelas minhas vestes no dia em que eu fui a igreja "seria abordado", o
mesmo foi ao armeiro de dia Sgt PMAM
Wilmar da missão ananindeua - PA e o indagou sobre quem era o Mobilizado e se
tinha alguma foto do mobilizado, enfatizo que o fato de que toda essa situação ocorreu porque o
mobilizado foi à igreja a qual o major é membro e por isso fui humilhado,
constrangido e ridicularizado diante de todas essas acusações fui julgado,
tratado como traficante e marginal pela minha aparência e bens materiais que
estava no dia, hoje não tenho mais confiança e segurança em sair de casa ando
preocupado e com medo, tendo em vista, que alguma foto minha pode esta
circulando em grupos de profissionais da segurança pública e que este mobilizado pode ser facilmente mal interpretado em uma abordagem
por causa de uma foto fora do contexto. peço a DFNSP que apure os fatos
ocorridos para as medidas cabíveis e solicito COM URGÊNCIA a transferência para
outra missão fora do norte do país pois tenho medo de sofrer algum tipo de
discriminações e retaliações e que todas as informações citadas a cima tenho
como testemunha a Comandante da operação PNECV Major PMMA Keyssiane.
Desde já agradeço.
KELVIN FERNANDES DA SILVA - Soldado FAB-DF
matricula 27258.
Acho
que a ação de Gaudêncio mostra o crime de Intolerância Religiosa; Abuso de
Autoridade; Discriminação; Assédio Moral e outros tantos capitulados no Código
Penal Militar... Só acho!!!
Estaremos
a acompanhar mais este descalabro nos murais de Fontoura.