OS MEQUETREFES
Tenho me manifestado sempre após analise de fatos que são publicados ou divulgados pela apelidada grande imprensa, haja vista, a maneira como são feitas ou criadas a matérias levadas a público em forma escrita ou televisiva. Assim, reporto-me somente agora, sobre dois casos que vejo como emblemáticos que aconteceram no âmbito da Segurança Pública paraense. Pois, não vi e nem tenho conhecimento de que entidades representativas manifestaram-se sobre os ocorridos, até porque, entes de suas categorias foram figuras principais dos casos a serem comentados e criticados nesta postagem.
No primeiro, fora o caso do assassinato cometido por um patrulheiro rodoviário federal lotado em Brasília, que em pleno gozo de férias no município de Santarém, interveio numa quizília que estava ocorrendo entre um agente de segurança e mais quatro jovens em uma das praças públicas daquele município, culminando com a morte do agente de segurança.
O patrulheiro rodoviário federal, como consta nos noticiários, apresentou-se espontaneamente a autoridade policial em Santarém, e depois de prestar as devidas declarações... Como manda a lei? Foi colocado incontinemente em liberdade, e nesta condição, partiu para o aeroporto da cidade encerrando seu gozo de férias naquele município, de onde saiu disfarçado de policial militar, para que não viesse sofrer nenhuma agressão física por parte da população local que o queria linchar.
Este calejado jornalista, ao saber que houvera um verdadeiro clamor público contra a liberdade e proteção ao patrulheiro, ao ponto da cúpula da segurança pública do estado ter se deslocado àquele município, e tendo o magistrado da comarca decretado a prisão temporária do mesmo, e ainda, a sumária retirada da presidência do feito do delegado que recebera a priori o patrulheiro, deve fazer algumas indagações: Será que o patrulheiro rodoviário federal tem ou teria parentesco com alguma autoridade daquele município? O tratamento visto como vip dispensado ao patrulheiro através da policia militar sediada naquele município foi a pedido ou preventivo? O delegado que ouviu as declarações do patrulheiro deu cobertura aplicando a apresentação espontânea haja vista que fora sumariamente substituído da presidência do processo? Teria o delegado recebido coação irresistível para tal desfecho ao ponto de se deixar humilhar com vexatório afastamento? Quem requereu a prisão temporária do patrulheiro se ele se apresentou espontaneamente? O magistrado sentenciante agiu de Oficio? O porquê da decretação? E o sindicato dos delegados de Polícia Civil onde estava que nada fez pelo seu sindicalizado? Pelo visto, tenho razão em afirmar que certas entidades são feitas e concebidas apenas para servir de troca de favores pessoais e vaidades, sob a égide do megalomanismo e egolatria.
O outro caso foi do delegado aposentado Carlos Alberto Ferreira, que dirigindo seu automóvel, atropelou próximo a sua residência um roqueiro integrante de uma famosa banda musical, e por supostamente se encontrar embriagado, o mesmo foi detido e conduzido até a delegacia de policia onde fora autuado em flagrante e após pagamento de fiannça foi colocado em liberdade. Nada de estranho, mas, o que intrigou este profissional de imprensa, foi a ação da Delegacia de Crimes Funcionais – DECRIF, e a entrevista do delegado Eloi diretor da mesma, bem como, o silencio novamente, das entidades classistas que congrega o delegado Carlos Alberto Ferreira, senão vejamos: O delegado Carlos Alberto, jamais poderia ser levado para a DECRIF, haja vista, que o mesmo está aposentado já a longos anos, portanto, não tem mais ligação com a instituição policial, e por conseguinte, jamais poderá responder administrativamente como mal disse o delegado Eloi, o que me leva a fazer uma ilação; Será que por ser abarrotada de delegados a Corregedoria está aproveitando esse tipo de deixa para fazer pirotecnia? Estariam querendo dá uma satisfação a sociedade de que aquele órgão é produtivo? Onde estavam as combativas entidades classistas que congrega o aposentado delegado? Porque ficaram mudas e queda diante desses fatos que colocaram um de seus associados à execração pública? É por isso que este jornalista graça a Deus! Independente, não cai em conto de sereia, logo nos primeiros noticiários, para que não seja leviano e inconseqüente. Em suma, desculpem a falsa modesta, aqui neste blog se mata a cobra e mostra o instrumento contundente.
A critica e a narrativa desta postagem levam a se vislumbrar ao estado a que foram levados os dois delegados, um em pleno exercício funcional e outro no gozo eterno de aposentação, a serem usados sabe-se lá por que, como verdadeiros mequetrefes por suas instituições e entidades representativas.
Os fatos narrados caem por terra, data vênia, alguns amigos meus que tenho consideração e apreço, a articulação em ver consagrada de fato e de direito, a categoria de delegados de policia, inserida nas carreiras jurídicas.
Querem exemplos? Digo-lhes; O caso de um procurador do estado, que desbundado, foi levado até uma Seccional de Polícia, onde do alto de seu cargo, que é inserido dentro das carreiras jurídicas, não titubeou em dizer, “que o fim dos policiais ao aposentar-se seria ficar gordo e servir de segurança”. Depois não querem considerar que as postagens neste blog são feitas com animus narrandi e animus consulendi. Façam seus comentários contradizendo... Se puderem!
A CASA ESTÁ CAINDO
A Policia Federal do estado do Pará está dando seguimento às investigações de um caso que ocorrera aproximadamente uns quinze dias atrás, quando uma quadrilha de policiais civis fora interceptada por agentes da DECRIF da Polícia Civil, com uma grande quantidade de produtos contrabandeados vindos do Suriname, fato publicamente divulgado em jornais e televisão.
Nesse novo escabroso ocorrido, foi detectada através de reconhecimento, a identidade de quatro policiais, entre eles, o investigador Martinho, um dos homens que faz parte da operosa equipe da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos da Região Metropolitana, sediada na antiga Delegacia do Marco, sendo considerado como braço direito nas ações policiais daquela especializada já há muitos anos juntos... Depois este jornalista é que se ver processado por falar a verdade. Pobres policiais... Cadeia para mim seria muito pouco perto dos atos de honradez aguda desses consagrados policiais, que se esquece que o cargo público tem implícito inegavelmente o dever de transparência, daí, que os atos de seus agentes são obrigados a estarem pautados sempre nos exatos limites do que lhes é legalmente permitido: A LEI; E todo ato que envolva uma figura criminosa, ao menos suspeita de o ser, deve ser rigorosamente investigada e levada as conclusões à sociedade, desse modo se impõe o interesse público, que está acima do direito privado de quem quer que seja, daí os atos desse policial e seus comparsas, presos ou não, se revestirem de sujeição a comentários e críticas. E como bom leitor, lembro uma citação de Ruy Barbosa em “A imprensa e o seu dever da verdade”, que é bem tocante à função (ou ao funcionário) pública: “A autoridade não é uma capa, mas um farol. Queiram ou não queiram os que se consagram à vida pública, até a sua vida particular deram paredes de vidro”.
A quadrilha teria em sua composição antigos policiais sexagenários, mas que ainda sabem tomar um bom café e chocolate, fugindo para não serem novamente presos como já foram no passado. E me vem àquela velha máxima; “Uma vez bandido sempre bandido”.
FACHADA
Inauguraram os arcos do Círio na Avenida Nazaré e não estava concluído nem a pintura, as grades de ferro todas enferrujadas e expostas estão levando perigo a integridade físicas dos transeuntes daquela área. Ou pintaram hoje?
AMIGOS DE SEMPRE
Sendo servidor aposentado do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, e jornalista forense, estive no Palácio “Lauro Sodré”, onde encontrei velhos amigos e superiores, com os quais mantive bom e aberto dialogo, como Gerson que serve na Secretaria da Presidência e hoje é vice-prefeito em Augusto Correa. O amigo Ó de Almeida, assessor de gabinete do desembargador Raimundo Holanda Reis e com o próprio desembargador. A Chefa de Planejamento Nazaré Saleme, o jornalista Walber Monteiro. O delegado aposentado Antonio Eustáquio do Nascimento, que buscava o recebimento de um Precatório. A juíza Eva Coelho do Amaral. Promotor de Justiça Sérgio Tibúrcio – está aceito o desafio com o Américo Leal. E vários delegados da Polícia Civil que acompanhariam o julgamento de uma lide. Dentre as muitas trocas de informações, me vieram duas palpitantes que as levarei a público após o Círio de Nossa Senhora de Nazaré, a quem dirijo minhas orações rogando para que ela multiplique as bênçãos sobre todos os paraense, sem distinção.