Até quando a ridicularização
Quando satirizamos as contendas administrativas dos sindicatos e associações de policiais, muitos devem achar que torcemos pelos insucessos de suas reivindicações, alegando que temos alguma mágoa com algum dirigente desses seguimentos criados para “defenderem” os interesses dos sindicalizados e associados.
Já militamos, por força de nossa profissão e diletantismo, há anos no seio das instituições policiais e somos conhecedores do pensamento das autoridades e seus agentes que integram as mesmas, ou seja, 99% são ególatras, pois mesmo os neófitos deixam-se enganar e se encantam com as bravatas de apelidadas autoridades jurássicas com tempo para aposentar-se que babaram os governantes militares, causando verdadeiro estrago nos cérebros da maioria desses senhores, que chocam os calcanhares diante de qualquer autoridade mesmo civil que tenha estipêndio muito superior e compatível com suas funções, o que não acontece com os delegas e seus agentes, que ainda andam, para desagrado de muitos de seus pares (puxa sacos ortodoxos), de pires na mão para terem reconhecida sua importância no seio da sociedade.
Este jornalista chama atenção com essa postagem, dos policiais que querem livra-se dessa imagem despótica e corrupta, de que, ao satirizarmos estamos apenas dando estímulos aos seus brios para que desempenhem suas funções, com maior independência, como manda a lei, conseguindo dessa maneira a confiança da população os únicos a quem devem satisfações.
A nossa irritante postagem para alguns policiais, digo-lhes, é uma gota d’água no oceano diante dos caricatos personagens de novelas, filmes e peças teatrais brasileira, quando o autor inclui entre eles, delegados, escrivães, investigadores e policiais militares, todos, sem exceção, são paus mandados dos chefes políticos, corruptos, bizarros e etc.
Portanto, até quando vocês policiais serão ridicularizados, por culpa exclusiva de suas almas egoísta e sub-reptícia aos detentores do Poder?
A prova recente desta ridicularização, foi a criação da mefistofélica Associação dos Delegados Aposentados da Polícia Civil do Pará, que sinceramente, este jornalista, ficou perplexo, pois, qual a finalidade de tal representação, se os ativos que tem poder de barganha já estão com dificuldade para galgarem seus pleitos reivindicatórios, imaginem uma associação sem título de barganha.
Assim, permitam-me, fazer uma ilação: Já postamos que os ativos até agora só receberam um grande dedo ereto com alguns dobrados junto ao governo do estado. O que querem os aposentados? O governador será obrigado a transformar Zenaldo Coutinho, chefe da Casa Civil em urologista para fazer uso do grande dedo como prêmio aos delegados aposentados?
Por fim, este capiau blog, terá maior prazer de postar suas possíveis vitórias, porque elas não serão somente de uma entidade de classe carcomida, e sim da sociedade como um todo. Assim, como beija-flor, este Blog, existe, mesmo capenga, para fazer sua parte.
O VELHO E MANJADO
NEPOTISMO CRUZADO
Há dias noticiou-se em revista de circulação nacional que no Pará, estava havendo nepotismo cruzado entre o Judiciário e Executivo.
A OAB/Pa, como ave de rapina ao ver a carniça, tão logo teve conhecimento desses mimos entre os Poderes, peticionou ao CNJ, para que procedesse apuração a veracidade da informação, haja vista, pessoas parentes de magistrados eram beneficiadas com os referidos mimos através de nomeações como assessores especiais do governo do estado do Pará, de quem ganhariam salários variando entre seis e dez mil reais.
A AMEPA, ficou furibunda com o vazamento e com a OAB/Pa por ter acionado o CNJ, quando poderia acioná-los sem alardes para não ferir a boa convivência com as duas instituições. Os magistrados através de seus representantes de classe rechaçaram que não estava havendo o nepotismo cruzado, pois nenhum magistrado colocara parentes do governador, do vice, de secretários como seus assessores, logo se os filhos dos magistrados foram nomeados, sem concurso público como assessor especial é porque o governador do estado via neles competência para assumirem tão árdua missão administrativa.
Essas nomeações como afirmaram os magistrados, não iriam interferir nas sentenças que por ventura tenham que ser prolatadas quando o governo e o governador forem parte do processo. Exemplificam suas argumentações, alegando, se um de seus filhos for trabalhar em uma empresa privada teremos que nos julgarmos suspeitos ou sentenciar em favor da empresa?
Este capiau blog volta a dizer, capiau blog, tendo a frente este jornalista, não irá ater-se àquele velho jargão, pode ser imoral, mas é legal. Tudo bem é legal, mas quando pelo menos se cumpra a carga horária, pois, fora disso eu chamaria, como leigo, de condescendência criminosa.
Quanto aos filhos de magistrados trabalharem em empresa privada, seus pais poderiam ficar sob suspeita, não entrarei em detalhes profundos, mas pergunto: Qual empresário que pagaria dez mil reais para um auxiliar de auxiliar nem ao menos passar na frente de sua empresa? Acredito que nem para os seus próprios filhos os empresários teriam coragem de fazer tal mimo