ATOS BESTIAIS NO CFAP
Um dos mais
escandalosos casos, envolvendo oficiais superiores da Polícia Militar do Estado
do Pará foi o assédio sexual coletivo perpetrado pelo coronel Sadala Nagib
Salame Filho, quando era comandante do CFAP em Outeiro.
O depoimento e
relatos das vítimas, que inclusive não para de crescer, marcaram por demais a
Promotoria Militar do estado, não só pela maneira bestial de Sadala, mas, pelo
trauma das policiais, inclusive oficiais, vitimas do comandante tarado.
Este jornalista,
calejado em tomar depoimentos e acompanhar casos escabrosos, ao ler a denúncia,
foi às lágrimas de raiva, e se caso estivesse diante da besta humana, colocaria
para fora seus mais remotos extintos primitivo, pois, como asseverou Chamfort: Todo aquele que não tem caráter, não é homem, - é uma coisa!
O processo
encontra-se em andamento na auditoria militar, devendo ser requerida a Prisão
Preventiva do degenerado sexual, visto que o então comandante geral a época da
denúncia, Daniel Mendes, fez carga inclusive contra o Promotor de Justiça
Armando Brasil, para não prender o desvairado sexual. Aliás, Daniel Mendes é
indiciado em processo criminal na Auditoria Militar.
Aqui lembro o
asseverado na LEI Nº 6.833, DE 13 DE FEVEREIRO DE 2006, que Instituiu o Código de Ética
e Disciplina da Polícia Militar do Pará: Art.
23. A violação dos deveres éticos dos policiais militares acarretará
responsabilidade administrativa, independente da penal e da civil. Parágrafo único. A violação dos
preceitos da ética policial-militar é tão mais grave quanto mais elevado for o
grau hierárquico de quem a cometer.
Parece-nos que
isso foi às favas nos umbrais de Fontoura, especificamente na nossa PM. Porém,
ainda há Promotores de Justiça no Pará.
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FOTO COPIADA e ILUSTRATIVA |
SEGURANÇA PRIVADA POR PMS
No Art. 19 da LEI Nº 6.833, lemos que “ao
policial militar da ativa é vedado exercer atividade de segurança particular, comerciar
ou tomar parte na administração ou gerência de sociedade, ou dela ser sócio ou
participar ainda que indiretamente, exceto como acionista ou cotista em
sociedade anônima ou
limitada”. Mas, isso não intimida certa parte dos estrelas da PMPA, que ousam
em desrespeito aos princípios éticos, assim, dez policiais militares foram
denunciados junto a Auditoria Militar do Estado do Pará, por fazerem parte de
uma quadrilha de oficiais superiores que mantinham convênio criminoso com uma
empresa australiana de mineração, sediada no estado do Pará com nome de
fantasia, estando a explorar ouro e outros minerais preciosos no Sul do Pará.
Para a empresa
trabalhavam policiais devidamente fardados com armamento do estado fazendo a
segurança privada da empresa e de seus garimpos.
Dentre os
coronéis denunciados dois pertencem à chefia de segurança do vice-governador do
estado Zequinha Marinho, o que cheira muito mais coisas em jogo.
Outros dois
coronéis são Claudio Ricardo Lima Júlio e José Sardinha de Oliveira Junior,
figurando como vítima a coletividade o estado do Pará. A denúncia é da lavra do
intrépido Promotor de Justiça Armando Brasil Teixeira.
VENDA DE CARROS DA PM
Virou fonte de renda extra e incomensurável
na Polícia Militar do Estado do Pará, a venda criminosa de viaturas daquela
instituição, a qual, teve um rombo de mais de seis milhões de reais dado pela
coronel Ruth Léia que hoje goza da reserva em Minas Gerais, onde, quiçá, gaste
sorridentemente essa dinheirama por
beneplácito de um Conselho que lhe garantiu esse desonrado prêmio militar.
Seguindo o
exemplo ordinário de Ruth Léia, outro coronel recentemente, deu sumiço em
dez viaturas pertencentes a Polícia Militar, sumiço misterioso, tendo sido
descoberto que as viaturas foram vendidas com o beneplácito de um coronel que
comandou a briosa PMPA e desfilou como guarda costas de gabinetes no Tribunal
de Justiça do Estado.
Localizadas
as viaturas no estado de São Paulo, o Promotor de Justiça Militar Armando
Brasil, oficiou ao juiz Raimundo Flexa, em exercício na Auditoria Militar, o
sequestro dos bens estatal, assim como, pedirá a prisão Preventiva do Coronel
responsável pelo rombo ao erário e de seus gregários, visto que, certamente, não
ter agido isoladamente, sendo o comandante geral.
A fonte é
inesgotável, já que basta dá sumiço nas viaturas, para que novas sejam
compradas com urgência pelo governo do estado, e assim vão se revezando os
vendedores, que gritam cinicamente não haver segurança pública por falta de
viaturas para condução de policiais nas missões do dia a dia.
Ora! Se os caras
vendem criminosamente as viaturas e o governador compra outras novinhas, a
maracutáia é bem maior... Ou Não?
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FOTO ILUSTRATIVA |
CORONEL NO ASSALTO A BANCO
Com participação
direta em um assalto ao Banco do Brasil, um Tenente Coronel da Polícia Militar
do Estado do Pará, ficou com parte do butim em espécie no valor de um milhão de
reais.
Um seu colega
Coronel, recebeu como prêmio pelo silêncio, uma Amarok.
A bronca chegou à
Promotoria de Justiça Militar, de onde pipocará o pedido de prisão para os dois
estrelados.
O caso vinha
sendo abafado na seara policial até o GEPROC desbaratar a situação.
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PROMOTOR DE JUSTIÇA ARMANDO BRASIL TEIXEIRA |
FALSO PURITANISMO
Pelo promotor de
Justiça Militar do Estado, Armando Brasil Teixeira, foram denunciados pela
pratica de crimes contra administração pública, prevaricação e peculato, os
coronéis da Polícia Militar, Luiz Cláudio Ruffeil Rodrigues e Américo Valeriano
de Sena Fonseca, o primeiro na condição de comandante geral da PMPA e o segundo
diretor da DAL – Diretoria de Apoio Logístico da PMPA.
Ambos com o status de administradores da Polícia
Militar valeram-se, de seus efêmeros cargos, para vilipendiar o patrimônio
estatal.
Agora estão
indiciados nos autos criminais de nº 00000647420138140200, em tramitação na
Vara Única da Auditoria Militar do estado do Pará.
Como visto, o
puritanismo desnudou-se.
GORJETA DO DETRAN
Salta aos olhos a
promoção do DETRAN do Pará, dando para os motoristas multados por infração de
trânsito, desconto de 20% do valor a ser pago.
A gorjeta
certamente não estimulará o desvio de conduta dos motoristas paraense.