quarta-feira, 31 de agosto de 2011

AS FAVAS A MISERICÓRDIA
 NO ESTADO DO PARÁ

As constantes mortes por falta de atendimento médico necessário, em nossa cidade, vêm se tornando corriqueiras. São todas elas brutais, porquanto pacientes (doentes) morrem à míngua jogados como animais peçonhentos em portas de hospitais e pronto-socorros, sem que lhes seja dada a menor importância por qualquer daqueles que tem o dever, a obrigação, de socorrê-los e, muito mais, de lhes prestar todos os cuidados necessários à saúde, isto desde muito antes de chegarem à portas dos morredouros (entenda-se hospitais pronto-socorros).

Mas, se há culpas e responsabilidades administrativas, civis e penais sobre tais ocorrências, não cabem elas, em meu entendimento, simplesmente a médicos e enfermeiros plantonistas. Cabem, sim, sem qualquer dúvida aos representantes dos porcos Poderes Públicos, quer estadual, quer municipal. Isto mesmo! Aos porcos Poderes (eu disse PORCOS, sim) e seus representantes, estes que deveriam estar respondendo por suas irresponsabilidades, especialmente no tocante à saúde pública, pois, ao que se sabe, dinheiro há para nela ser aplicado, mas esses valores, ao que tudo indica e parece, são desviados para fins escusos e criminosos, como temos a mínimo exemplo o atual caso da ALEPA.

Daí, entendo que não deveria - no caso recente da Santa Casa- ser a médica a pessoa a ser presa, mas sim o Governador e seu Secretário de Saúde, estes que ainda tiveram a "cara-de-pau" de virem à público dar satisfações esfarrapadas e a qualquer custo jogar a responsabilidade sobre os ombros a pobre médica; Aquele a exonerando e este a criticando, afirmando, inclusive que deveria ela atender a paciente, mesmo sobre o chão imundo e altamente contaminado da Santa Casa de Misericórdia (que médico é esse Secretário?).

Porém não teve a coragem, a dignidade, de apontar como responsável, ou responsáveis, o Governador e demais membros do Poder Estadual, que deveriam ser responsabilizados, pois que não proporcionaram e nem proporcionam os meios certos, adequados e higiênicos para o devido atendimento de quem dele precisa. Aliás, esse tipo de serviço já é pago e bem pago por todos nós, inclusive os que a eles buscam, com nossos impostos!

É de se questionar: Porque o Secretário de Saúde agiu de tal maneira? Seria medo de perder o cargo, que já é (assim tem sido) um cabide eleitoral? Mas fiquem certos que se quiserem o meu voto, e o voto de pessoas não analfabetas morais, jamais o terão!

É bom, esclarecermos, ainda, que as pessoas que são vítimas de tais situações podem acionar o Estado, ou mesmo o Município, por danos morais e, dependendo do caso, até danos matérias, estéticos, etc.

Como se ver, o diligentíssimo Ministério Público pratica a condescendência criminosa, haja vista, quando se trata de assuntos que não lhe dão aparição pirotécnica, vira cágado com medo da onça. E se for como o é o caso exposto, pior ainda, já que é subserviente ao governo do estado, por conseguinte, lacra suas ações, e os falastrões da Imprensa da desgraça, simplesmente camuflam a verdade ou seus agentes nada mais são do que focas fora d’água.
Por onde andarão as Comissões de Saúde da Assembléia Legislativa do estado, do município, os valentes delegados de Polícia, os valorosos Promotores de Justiça e as famigeradas e degeneradas ONGs dos Direitos Humanos?... São todos dignos de viverem onde estão, em uma pocilga.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Leitora Anônima elogia
 Ética do Fessor
Anônima, agradeço-lhe o acesso a este humilde blog, lamentando que você tenha se manifestado timidamente, fazendo seu comentário elogioso ao delegado Roberto Pimentel, em postagem (Delegado Geral é a bola da vez) antiguíssima, a qual, só poderia ser lida por esse inapto jornalista, dono da obra prima que você parabeniza, mesmo tendo postado sua reflexão e opinião.
Acredito que você Anônima, realmente tenha sido aluna do delegado Roberto Pimentel na APC, aliás, a única instituição de ensino em que o mesmo ministrou aulas de forma esporádica, haja vista, que não foi e nem é, titular de cadeira naquela instituição de ensino, e somente de vez em quando era convocado para tapar buraco.
É uma pena que o delegado Roberto Pimentel, não leia esse blog, caso contrário, ficaria constrangido e rubro como a pedra de seu anel, ao saber que uma de suas efêmeras alunas, mesmo tecendo elogios quanto a sua ética, agiu de forma paradoxal a não se identificar, parecendo; isto é uma ilação! Que tenha vergonha de ter sido sua aluna, já que não prima pelos exemplos e ensinamentos recebidos por aquele mestre.
Caso queira se identificar, aviso-lhe, para não usar nome fictício, tendo em vista que todos os possíveis alunos do fessor RP têm os nomes nos anais daquela entidade, repito, único local em que seu ético fessor tapou buraco esporadicamente.
Talvez nobre e grata Anônima aluna, o excesso de ética do seu fessor Roberto Pimentel seja empecilho, para que o mesmo, agora aposentado, consiga uma vaga, assim querendo, no corpo docente de alguma instituição de ensino que infestam nossa capital. Lembre-se pulcra aluna Anônima, hoje as instituições são dirigidas em sua grande maioria, por: canalhas.

CRIME PREVIAMENTE
ANUNCIADO À POLÍCIA
Na contra mão das estatísticas do laparatômico secretário de segurança pública, vários e escabrosos crimes com repercussão internacional, vêm acontecendo neste estado. A última foi a chacina ocorrida no Município de Santa Izabel do Pará, onde elementos encapuzados ceifaram de maneira brutal, sete pessoas.
Em que pese a matriarca daquela família ceifada, ter anunciado previamente através de Boletim de Ocorrência na delegacia daquele município, de que estavam sendo ameaçados por policiais militares, inconformados com a morte de um dos irmãos de um dos militares acusados na ocorrência policial, nenhuma providência legal fora tomada, que ao ver deste jornalista, deveria imediatamente ser tombado o Inquérito policial para apuração da veracidade da denúncia, haja vista, ter a comunicante apresentado indícios suficientes para as providências legais, tanto é que dera o apelido de um dos ameaçadores e o porque daquela ameaça.
O que se espera agora consumada a morte anunciada, que a Polícia Civil, através dos diligentíssimos investigadores da Divisão de Homicídio, chegue aos consumadores de tão hediondo crime.
Não ficarei em cima do muro ouvindo a velha e esfarrapada desculpas de policiais ao termino do inquérito, onde carimbam o epitáfio: “ACERTO DE CONTAS”.
Como se ver, a desídia, incompetência a desdenha ao ser humano impera na Polícia Civil do estado do Pará, tanto que já fiz postagem a respeito.
AGRADECIMENTOS AOS
LEITORES DESTE BLOG
Aos Procuradores de Justiça Ricardo Albuquerque, Raimundo Mendonça, Antonio Barletta, Esther Moraes, Judas Tadeu e Melo da Rocha. Aos desembargadores Benedito Alvarenga, Stélio Bruno de Menezes, Yvonne Santiago, Rômulo Nunes e Ricardo Nunes. Aos juízes Paulo Jussara, Antonio Castelo Branco, Raimundo das Chagas, Rosileide Cunha Barros, Eva do Amaral Coelho e Marguy Gaspar. Aos Promotores de Justiça, Edson Cardoso, Maria José Rossy, Paulo Godinho, Rui Barbosa, Nelson Medrado e Benedito Wilson Sá. Aos delegados Paulo Roberto, Everaldo Pais, Antonio Eustáquio, Eder Mauro, Célio Picanço, Justiniano Alves, Gilvandro Furtado, Maria Perpetua, Wildenira, Luiz Fernandes, Raimundo Benassuly, João Moraes, Fernando Flávio, Armando Palheta. Aos investigadores Lairson Vulcão e Kleuston.

                                                                                   

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A SAGA DO JABURU
 PEÇONHENTO
Ao postarmos um conto policial titulado A INOLVIDÁVEL ENTREVISTA, recebi um email fazendo-me algumas contestações e mostrando novos fatos sobre a história do conto.
A contestação se dar por termos citado um delegado, com fama de doido, como o mais lúcido entre os seus pares. Entretanto, mostra o email, que o mais lúcido, por questão de justiça, fora o delegado Justiniano Alves Júnior, que não ficou em cima do muro e liderou os revoltosos com a inolvidável entrevista, criando o Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Estado do Pará.
Além de mais lúcido, Justiniano Alves Júnior, foi o mais implacável, cognominando o pífio entrevistado de: “JABURU PEÇONHENTO”. Por sinal, é assim que se referem alguns dos pares do delegado Jaburu Peçonhento, quando passa pelos mesmos, e ainda fazem gestos obscenos na mão.
O delegado Justiniano Alves Júnior a se ver livre daquela mala pesada, passou a ter um melhor conceito junto a seus superiores e a classe política do estado, mas sem antes, cumprir a promessa feita pelo telefone ao Jaburu Peçonhento: “Vou te aniquilar!”.
O Jaburu Peçonhento após deixar a presidência da entidade classista, e logo, levar um pontapé no traseiro em suas pretensões de dirigir o IESP, passou a tirar plantão em Seccional próximo a sua residência. Além disso, a fechadura da porta da sede da entidade fora trocada num recado mudo, de que ali, o Jaburu Peçonhento, estava terminantemente proibido de entrar, tudo isso, com o dedinho de Justiniano Alves Júnior, que não o perdoou, fazendo com que o Jaburu Peçonhento se colocasse em seu lugar de Dalit dentro da categoria. Era humilhação atrás de humilhação para quem posava megalomanicamente de Brâmane.
Acovardado e acuado, sua marca maior, o Jaburu Peçonhento, não tivera outra saída, exilando-se no município de Castanhal, acobertando-se nas asas do delegado Luiz Fernandes, atual Secretário de Segurança Pública.
Após longo exílio, o Jaburu Peçonhento, retornara a capital, onde teve o beneplácito outra vez, de Luiz Fernandes, que na qualidade de delegado geral, e desconhecendo o caráter do Jaburu Peçonhento, arrumou-lhe um lugarzinho de destaque, colocando-o como diretor de uma Divisão recém criada na Polícia Civil. Foi um verdadeiro fracasso, a Divisão passou a andar a passos de cágado, estagnou, e para por uma pá de cal na péssima administração do Jaburu Peçonhento, coincidiu com o desaparecimento de uma das maiores relíquias do estado, o Muiraquitã, cabendo-lhe a coordenação das investigações sobre o fato, na qual, concluiu de que devido os milhares de ano da pedra, a mesma deve ter sofrido alguma alquimia. E assim, nenhum indiciamento, culminando com a sua exoneração sumária daquela Divisão.
Enquanto isso, Justiniano Alves Júnior ascendia na carreira policial e quase que diariamente era importunado desavergonhadamente pelo Jaburu Peçonhento, o qual mendigava-lhe um lugar de professor em uma faculdade da qual Justiniano Alves Júnior é coordenador do curso de Direito, além de querer aproximação pessoal no que era rejeitado.
Moral da história, Justiniano Alves chegou ao ápice da carreira de delegado, ou seja, Delegado Geral, enquanto o Jaburu Peçonhento em final de carreira, sem nenhum senso do ridículo, ainda tentou aplicar, fazendo epopéias de boas vindas ao delegado Luiz Fernandes, quando de sua merecida e honrosa nomeação para o posto de secretário de Segurança Pública do Estado do Pará, chegando ao cúmulo, de adjetivá-lo de laparatômico. Tentativa frustrada, haja vista que só conseguiu um chá de banco.
Atualmente o Jaburu Peçonhento, como forma de se vingar, usa-se de um lunático que já fora delegado geral, passageiro expurgado do C-47, para destilar seu veneno, plantando notas em jornais de grande circulação, com intuito de atingir o seu outrora protetor: “Delegado Luiz Fernandes”.
Ora Jaburu Peçonhento, PARE JÁ com isso. É por essas e outras que um renomado delegado recém saído de licença médica, e que já fora delegado geral, exclama quando ouve seu nome: “CANALHA! CANALHA! CANALHA!”. Assim já fizera há muitos anos atrás, o também delegado Otacílio Mota.



terça-feira, 23 de agosto de 2011

MAIS UM CRIME DESVENDADO
 POR PARENTE DA VÍTIMA
Deixei passar todo esse tempo para poder dar o meu pitaco sobre o crime ocorrido em um motel localizado no bairro da Guanabara, em que teve como vítima um jovem de prenome Joelson, não é porque morreu, mas deixou-nos transparecer ser uma pessoa ingênua e bem intencionada.
Antes de entrar propriamente no crime, quero fazer uma ilação que anda intrigando-me: Será que o casal homicida não tivera apoio de algum funcionário daquele Motel? Aliás, como vem constando nos noticiários, os assassinos chegaram juntos em um taxi, dirigindo-se a apartamentos diferentes, e logo após, chegara a vítima, já previamente anunciada ao porteiro do motel pela ocupante do apartamento 403. Passado aproximadamente duas horas, o acompanhante inicial da criminosa, pede um taxi, ou sai do motel andando? Após quinze minutos, a criminosa sai, sem que fosse aguçada a curiosidade de nenhum funcionário do motel de serviço naquele horário para saber por que o rapaz ficara sozinho no apartamento. Fato incomum entre os funcionários desse ramo, que disfarçadamente, quem freqüenta motel sabe que os mesmos têm visão de coruja, e àqueles, passaram batidos nesse flagrante detalhe.
Quanto ao crime em si, o casal homicida, mesmo negando ou dando outra versão aos fatos, bolaram com muita propriedade o crime, sabia que Joelson morava sozinho e que tinha passagem marcada para o outro dia pela manhã a cidade de Macapá, onde pensava encontrar a sua até então amada e viverem maritalmente. Logo, os assassinos fizeram de tudo para dificultar a identificação do cadáver decapitando e cortando-lhe os dedos com o finco de dificultara as investigações após identificação do corpo.
Porém, não atinaram para um detalhe que fizera cair por água abaixo o maquiavélico plano, ou seja, a camisa que portava Joelson na hora do crime fora deixada para trás, pois a mesma era incomum devido um desenho de gravata no seu frontal, tanto que ao ser mostrado freqüentemente e canais televisivos, foi reconhecida por uma parenta que incontinentemente telefonou para um grupo de comunicação facilitando a identificação, assim como os possíveis autores de hediondo crime.
Fico a me perguntar, se Joelson não tivesse vestido com aquela camisa deixada para trás pelos criminosos, e facilmente reconhecido por seus familiares, será que até os dias de hoje o casal macabro não estaria gozando livremente da impunidade? E as competentes autoridades estariam justificando que o crime tivera conotação de: “ACERTO DE CONTAS”, que é o slogan dos administradores da Segurança Pública deste estado.
TOUPEIRAS AO TRABALHO
Cansado de ter de conviver diariamente com um bando de bacharéis vassalos e desidiosos, o diretor do Departamento de Polícia Administrativa – DPA (leia-se: Local onde nada tem para um delegado fazer, haja vista não ser instaurado inquérito policial ali), Delegado Roberto Teixeira, resolveu, através de portaria de sua lavra, incumbir os cincos delegados lotados naquela divisão, de procederem perícias em bares, boates e similares, livrando-se por horas, daqueles pesos mortos, que vivem a fazerem absolutamente nada, alem de encherem a paciência daquele diretor.
Cientes da portaria e do serviço impostos, os acovardados delegados, tal qual meninos do buchão, correram e foram queixar-se as suas (mamães) entidades de classe. Que papelão! Onde já se viu, servidores bacharéis em direito, delegados de polícia, homiziarem-se em baixo das vestes dos delegados sindicalistas para não cumprirem uma determinação legal intrínseca na portaria.
Talvez com medo de serem removidos ou forem lotados em delegacias periféricas e tirarem plantões em alguma seccional, não batem em nem baterão de frente com o diretor Caxias, pois como é sabido no seio da Polícia Civil, os mesmos não tem nenhuma afinidade com o direito penal, e, por conseguinte, poderão servirem de chacota ao instrumentalizarem inquéritos caricatos, além do medo de estarem diariamente frente a frente com bandidos de alta periculosidade. Temem esses desidiosos delegados, serem desmascarados como verdadeiros “delegados valentes”, e viverem sob efeito de sublingual.
Enquanto o sindicato e associações não tomam providências, como é o certo, os delegados peritos continuam humildemente cumprindo o RESOLVE da portaria.
Certo dia, um desses delegados peritos e mais quatro investigadores deslocaram-se até a foz do igarapé da Tamandaré no bairro da cidade Velha, antro de papudinhos, drogados, prostitutas e etc. e ao chegarem em uma nova e vistosa viatura, desceram da mesma sendo que dois dos investigadores de metralhadora em punho alá Rambo, fazendo com que, alguns parias do local jogassem dentro do igarapé, achando, pelo aparato, tratar-se de uma operação Tolerância Zero. Entretanto, os parias e gatunos do local, ficaram atônitos e perplexos ao verem o delegado perito sacar uma fita métrica e começar a medir as espeluncas ali existentes. Foi um KAKAKAKAKAKA geral, quase enfartando alguns dos presentes que não paravam de rir da destreza do delegado perito com a fita métrica, que mais parecia um fantoche engravatado.


segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Incompetência
 Ou desídia
A vitima, muitas das vezes não quer que o marido ou companheiro seja processado! Não indicando nenhuma testemunha! Com essa falta de esforço, a vítima não permite que um possível inquérito seja instaurado, pois a mesma muitas das vezes por preguiça não volta a delegacia, então... Bla! Bla! Bla”!
Com a promulgação da Lei Maria da Penha, os crimes domésticos passaram a ser de Ação Pública Incondicionada, ou seja, não depende da vontade do agente passivo para que ocorra a persecução criminal, por conseguinte a instauração do inquérito policial. Portanto, a desculpa acima narrada por bacharéis em direito, delegados, para não investigarem a conduta do acusado, não passa de falácia ou então, uma patética confissão de incompetência e desídia desses servidores públicos apelidados de autoridades.
O que mais chama a atenção deste jornalista... Desculpem-me, internacionalmente credenciado, para o despeito e lamurias dos invejosos e acovardados, é ver a cúpula da Polícia Civil, se quedar a essa ignomínia praticada por seus comandados, que assim, dão a impressão que estão seguindo a cartilha dos chefes, os quais, (DES) comandam, a Segurança Pública do estado do Pará.
Em suas fajutas estatísticas, essa “cúpula”, alardeia que o crime está decrescendo. Bem! Com a população sendo cinicamente enganada e despachada da porta das delegacias, logo, logo, as “Estatísticas” revelarão que estamos “a dois passos do paraíso”. Viva esses comprometidos profissionais. 
Como diria o ex-jogador de futebol e hoje deputado Federal, Romário: “Esses delegados do estado do Pará, calados, são verdadeiros poetas”.

 

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

APOLOGIA AO CRIME PARA GALGAR ÍNDICE DE AUDIÊNCIA

Em Manaus, o então tenente-coronel da Polícia Militar Felipe Arce Rio Branco foi preso em flagrante, por policiais civis e militares que cumpriam 62 mandados de busca e apreensão naquela capital.

A prisão ocorreu em virtudes das denúncias do ex-policial militar Moacir Jorge da Costa, alcunhado 'Moa', sobre a existência de um grupo de extermínio chefiado pelo deputado Wallace Souza (PP) e o filho dele, Rafael Souza.

O oficial PM foi levado para a sede da Delegacia Geral de Polícia Civil do Amazonas, com outras sete pessoas também presas naquele momento pela operação, intitulada 'Moa'.

O tenente-coronel Felipe Arce já havia sido preso na "Operação Centurião", em novembro de 2005, acusado de comandar um grupo de extermínio, estando também envolvido com o tráfico de drogas e com participação no esquema de fraude ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Na época, Arce era um dos homens fortes da Polícia Militar, e, antes de ser preso, comandava a Divisão de Inteligência da corporação. 

Para acobertar as atrocidades do coronel PM, pousava de bom samaritano o criminoso cínico e audacioso deputado estadual no Amazonas, Wallace Souza, do Partido Progressista, o qual, além de comandar o grupo de extermínio em que o coronel era o braço forte, possuía um programa de televisão onde sempre saia na frente com a informação da morte de alguém, ou seja, eles mandavam matar e publicavam até com imagens, assim, ganhavam índice de audiência que era divulgada até nos ônibus amazonenses.

Isso vem acontecendo em Belém, e ninguém toma providências. Equipes de cinegrafistas fazem as imagens e alguém se diz repórter nas incursões criminosas da dupla de seriais killers Eder Mauro e Neiil, um tipo de Felipe Arce.

São os mesmos modus operandi de Manaus, é só o indolente GEPROC entrar em ação que não irá muito longe para desbaratar a ação criminosa desta quadrilha, que certamente, deve ter tal qual no Amazonas, o mentor intelectual arraigado na política paraense, e assim, nada ser feito para acabar com a série de crimes perpetrados por essa quadrilha, que sempre se dizem paladinos da Justiça, num crime continuado institicinalmente, e ainda, em um canal de televisão, um apresentador faz apologia as execuções sumárias.

Será que só quando matarem um parente de senador é que tomarão providências? Foi assim que uma equipe de jornalistas (eram jornalistas mesmo, mas sem escrúpulos) foi demitida de uma grande rede de comunicação em Belém, depois de mascarar uma ação policial de um delegado e seus comandados nas matas do Aurá, e esse delegado foi expulso da Polícia Civil por ter barbarizado um parente de um senador ex- ministro. Esse mesmo delegado vez ou outra faz comentários no programa do costeleiro sobre essa barbárie, havendo ali a continuidade da apologia aos assassinatos.

CONTO POLICIAL

 inolvidável ENTREVISTA
Instado no âmbito Forense, por magistrados e membros do Ministério Público, sobre os Contos Policiais postados neste BLOG, respondi que todos são baseados em documentos e fatos reais ocorridos na seara policial. Como Conto, venho a omitir os nomes dos personagens, que, aliás, gostaria muitíssimo de mostrar a cara dos descarados. Porém, se for intimado a nominá-los, não titubearei. Assim, presto-me a postar abaixo mais uma perola da História da Polícia Civil do estado do Pará. E dessa forma, fazer rir e provocar náuseas em antigos policiais na ativa ou no gozo da aposentação, e, por conseguinte, aguçar a curiosidade dos neófitos.

“Por...! Cara...! Fil... da P...! Perdi meu tempo acordando tamanha sete horas da madrugada, para assistir essa merda de entrevista”!

Assim desabafou um delegado de Polícia Civil do estado do Pará, que tem fama de “doido”. Porém, tal qual Maria I, a “Louca”, fora o mais lúcido entre seus pares, refletindo de que com aquela desastrosa entrevista do presidente de sua entidade classista a época, não poderia tomar partido, de forma fanática de nenhum seguimento político de sua instituição.

Com essa lucidez, permitiu-lhe transitar com desenvoltura em todas as correntes partidárias que existem no seio de sua categoria. Além disso, a decepção com seu colega presidente precipitou a sua aposentadoria, haja vista, não estar mais agüentando conviver com tanta mediocridade. Caso contrário, poderia levá-lo a praticar haraquiri.

A entrevista pré falada, ocorrera nos meados dos anos noventa, patrocinada por um dos canais de televisão do estado, que tinha para aquele programa como convidados, o então secretário de segurança pública do estado e o referido presidente classista.

A Polícia Civil naquela domingueira parou. Os delegados e seus comandados, crentes na boa performance do representante de classe, tal qual jogos da seleção brasileira nos jogos em Copa do Mundo, acordaram cedo e postaram-se a frente de suas televisões e até mesmo das delegacias para assistirem o embate, que pela pose do representante classista, venceriam de goleada.

Começado o programa, o secretário convidado, quiçá, temendo ser humilhado publicamente, devido pseudo fama de astuto do delegado, não compareceu, ou seja, naquele momento associação policial vencera por W x O.

Com a ausência do secretário, a apresentadora do programa passou a entrevistar o delegado ali presente. Ao ser dada a palavra, esperava-se que o mesmo expusesse as mazelas centenárias da segurança pública no estado do Pará, que era e é, relegada a quinto plano pelos governantes inquilinos do Palacete “Lauro Sodré” e do hoje “Palácio dos Despachos” .

Ledo engano, o pulha, para perplexidade de seus pares e subordinados se contradisse atrapalhadamente, gaguejando, passou a elogiar a administração de seu então algoz, o faltante secretário, querendo fazer crer aos telespectadores que não faziam parte da Polícia Civil, de que seus colegas e comandados viviam no paraíso, com boas condições de trabalho e com salários compatíveis com a carreira policial, passando naquele momento a preposto do governo do estado, virando o placar inicial... Secretário venceu por W x O.

Novamente, tal qual como fizera quando escrivão da mesma Polícia Civil deixou brotar sua personalidade egoísta e pérfida, ao tentar puxar o saco da administração a época, com intuito de crescer na carreira de forma canalhada. A veracidade desta intenção escabrosa foi ao deixar a presidência de sua associação, achando ter agradado seus superiores e enganado seus pares, requisitado a direção do IESP – Instituto de Ensino Superior de Polícia. Tendo levado um ponta pé no traseiro. Em suma, dentro da instituição policial, fora um alpinista fracassado, nunca tendo passado da base da montanha. Eta tatuzão!

O desfecho daquela malfadada entrevista houvera um racha em na categoria, culminando com a criação do hoje SINDELP-PA, onde, cinicamente, aquele entrevistado delegado, faz parte de sua diretoria.

Por essas e outras, que um delegado atualmente de licença médica, e que já fora Delegado geral, exclama quando ouve o nome da traíra: “Canalha! Canalha! Canalha”!