terça-feira, 23 de agosto de 2011

MAIS UM CRIME DESVENDADO
 POR PARENTE DA VÍTIMA
Deixei passar todo esse tempo para poder dar o meu pitaco sobre o crime ocorrido em um motel localizado no bairro da Guanabara, em que teve como vítima um jovem de prenome Joelson, não é porque morreu, mas deixou-nos transparecer ser uma pessoa ingênua e bem intencionada.
Antes de entrar propriamente no crime, quero fazer uma ilação que anda intrigando-me: Será que o casal homicida não tivera apoio de algum funcionário daquele Motel? Aliás, como vem constando nos noticiários, os assassinos chegaram juntos em um taxi, dirigindo-se a apartamentos diferentes, e logo após, chegara a vítima, já previamente anunciada ao porteiro do motel pela ocupante do apartamento 403. Passado aproximadamente duas horas, o acompanhante inicial da criminosa, pede um taxi, ou sai do motel andando? Após quinze minutos, a criminosa sai, sem que fosse aguçada a curiosidade de nenhum funcionário do motel de serviço naquele horário para saber por que o rapaz ficara sozinho no apartamento. Fato incomum entre os funcionários desse ramo, que disfarçadamente, quem freqüenta motel sabe que os mesmos têm visão de coruja, e àqueles, passaram batidos nesse flagrante detalhe.
Quanto ao crime em si, o casal homicida, mesmo negando ou dando outra versão aos fatos, bolaram com muita propriedade o crime, sabia que Joelson morava sozinho e que tinha passagem marcada para o outro dia pela manhã a cidade de Macapá, onde pensava encontrar a sua até então amada e viverem maritalmente. Logo, os assassinos fizeram de tudo para dificultar a identificação do cadáver decapitando e cortando-lhe os dedos com o finco de dificultara as investigações após identificação do corpo.
Porém, não atinaram para um detalhe que fizera cair por água abaixo o maquiavélico plano, ou seja, a camisa que portava Joelson na hora do crime fora deixada para trás, pois a mesma era incomum devido um desenho de gravata no seu frontal, tanto que ao ser mostrado freqüentemente e canais televisivos, foi reconhecida por uma parenta que incontinentemente telefonou para um grupo de comunicação facilitando a identificação, assim como os possíveis autores de hediondo crime.
Fico a me perguntar, se Joelson não tivesse vestido com aquela camisa deixada para trás pelos criminosos, e facilmente reconhecido por seus familiares, será que até os dias de hoje o casal macabro não estaria gozando livremente da impunidade? E as competentes autoridades estariam justificando que o crime tivera conotação de: “ACERTO DE CONTAS”, que é o slogan dos administradores da Segurança Pública deste estado.
TOUPEIRAS AO TRABALHO
Cansado de ter de conviver diariamente com um bando de bacharéis vassalos e desidiosos, o diretor do Departamento de Polícia Administrativa – DPA (leia-se: Local onde nada tem para um delegado fazer, haja vista não ser instaurado inquérito policial ali), Delegado Roberto Teixeira, resolveu, através de portaria de sua lavra, incumbir os cincos delegados lotados naquela divisão, de procederem perícias em bares, boates e similares, livrando-se por horas, daqueles pesos mortos, que vivem a fazerem absolutamente nada, alem de encherem a paciência daquele diretor.
Cientes da portaria e do serviço impostos, os acovardados delegados, tal qual meninos do buchão, correram e foram queixar-se as suas (mamães) entidades de classe. Que papelão! Onde já se viu, servidores bacharéis em direito, delegados de polícia, homiziarem-se em baixo das vestes dos delegados sindicalistas para não cumprirem uma determinação legal intrínseca na portaria.
Talvez com medo de serem removidos ou forem lotados em delegacias periféricas e tirarem plantões em alguma seccional, não batem em nem baterão de frente com o diretor Caxias, pois como é sabido no seio da Polícia Civil, os mesmos não tem nenhuma afinidade com o direito penal, e, por conseguinte, poderão servirem de chacota ao instrumentalizarem inquéritos caricatos, além do medo de estarem diariamente frente a frente com bandidos de alta periculosidade. Temem esses desidiosos delegados, serem desmascarados como verdadeiros “delegados valentes”, e viverem sob efeito de sublingual.
Enquanto o sindicato e associações não tomam providências, como é o certo, os delegados peritos continuam humildemente cumprindo o RESOLVE da portaria.
Certo dia, um desses delegados peritos e mais quatro investigadores deslocaram-se até a foz do igarapé da Tamandaré no bairro da cidade Velha, antro de papudinhos, drogados, prostitutas e etc. e ao chegarem em uma nova e vistosa viatura, desceram da mesma sendo que dois dos investigadores de metralhadora em punho alá Rambo, fazendo com que, alguns parias do local jogassem dentro do igarapé, achando, pelo aparato, tratar-se de uma operação Tolerância Zero. Entretanto, os parias e gatunos do local, ficaram atônitos e perplexos ao verem o delegado perito sacar uma fita métrica e começar a medir as espeluncas ali existentes. Foi um KAKAKAKAKAKA geral, quase enfartando alguns dos presentes que não paravam de rir da destreza do delegado perito com a fita métrica, que mais parecia um fantoche engravatado.


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