SISTEMAS NATIMORTOS
As implantações de
Sistemas de internet levados a efeito no Judiciário paraense, em nenhum momento
satisfez as necessidades que se propunham tais mecanismos, chamados de soluções
para celeridades. Dentre os natimortos sistemas, convivemos com o atual PJE,
que ganhou o apelido de Pesadelo Judicial Eletrônico, dado sua ineficiência, o
que causa transtornos diversos a promotores, juízes, advogados e pior, aos
usuários comuns. Enquanto a Paraíba sai na frente, o Pará faz jus ao passo do caranguejo.
FALÁCIA DOS EMBUSTEIROS
A falácia é a tônica na campanha eleitoral em Belém, onde candidatos a
prefeito, alguns manjados por suas inoperâncias até mesmo como prefeito,
invadem as residências das pessoas alardeando que tudo farão pela segurança,
saúde e educação. Um destes falastrões, grita que criará a secretaria de
segurança publica municipal, o que é imoral e cínico, visto que a segurança
pública tem dever definidos na constituição, e esse mesmo candidato pensa que
Belém só tem bandido, falando só em bandidagem, sua seara. Outro só mostra o
tal do BRT, como se não fosse sua obrigação de gerir obras de mobilidade. Outro
vem gritar que fará um mega projeto de sociabilização e inclusão social,
fazendo crer que assim agirá, visto que já fora prefeito e só desmando
aconteceram em sua administração, cancelando todos os projetos que haviam de
administrações passadas, e agora diz que dará continuidade as obras do atual
prefeito. Isso tudo, sem reação de uma imprensa queda e muda, por tirar
proveitos de tudo. Outros candidatos sem holofotes amargam para serem vistos,
indo no corpo a corpo levando suas ideias e projetos, apresentando solução que
já estão em voga.
CONDESCENDÊNCIA
A cada policial militar morto em Belém, aparecem das cinzas os
famigerados representantes dos policiais com o título de presidentes de
associações da categoria, com o mesmo discurso mântrico, de que não tem apoio;
que falta policiais nos quartéis e para a segurança pública; que policiais
estão com carga horária acima do estabelecido por lei; que policial ganha pouco
e outras balelas de políticos que o são, visto serem eleitos em disputas
acirradas para galgarem o cargo onde mantem-se no ostracismo quanto a
representatividade da classe policial. Esse pseudos representantes dos policiais
militares, por serem políticos, não fala ou cobram com veemência o retorno de
milhares de policiais militares que estão a servirem como Office Boys no Judiciário, Ministério Público - onde são até promovidos por merecimento -, Câmaras de deputados e vereadores, a serviços escusos de fazendeiros
e políticos e por ai vão os desvios de função. Não cobram esses rotulados
representantes, por que não querem perder votos daqueles que estão a fazer
serviço que não o da segurança pública, e ainda; ganhando salários superiores
ao de policial, um crime!
Na semana passada, uma policial militar na graduação de sargento da
Polícia Militar do Pará, fora demitida depois de 31 anos de serviço policial. A
demissão deu-se depois de apuração por mais de três anos de tramitação de
processo junto a Auditoria Militar onde o feito ganhou sentença definitiva.
Nesta mesma Auditoria Militar, tramitou com uma celeridade impar, o processo de
apuração pelos motivos idênticos contra uma coronel, a qual fora punida com a
reserva remunerada e com trinta dias de prisão, estando hoje referida coronel,
a gozar das benesses lhe imposta, na capital mineira. A sargento fora acusada
de pedir dinheiro a um contribuinte, no valor de R$ 1.000,00, e fora demitida.
Já a coronel, fora acusada de um rombo superior a 60 milhões de reais... Sim!
60 milhões de reais com a venda de carros pertencentes a Polícia Militar. Com a
coronel outros 20 policiais foram denunciados, e estes estão a responder pelo
crime cometido em conluio com a coronel, a qual, tria sido beneficiada por ter
ameaçado abrir a boca em delação premiada, o que certamente levaria uma gama de
figurões da PM e de outros órgãos a cadeira dos réus. Como se verifica, a
Justiça Militar tem seu corporativismo explícito. (As charges e fotografias são copiadas com direito aos autores).