Major médica da PM PA
continua impune
No segundo semestre do ano passado a major médica Durvalina fora colocada na reserva para não se expulsa dos quadros da Polícia Militar do estado do Pará, tudo porque, Durvalina não assimilou os deveres de oficial militar e nem possuía no caráter respeito pelo ser humano, tratando a todos com indelicadeza e maldade. Porem, uma de suas vítimas, sargento PM feminina, não se deixando levar pelas hipocrisias da déspota Durvalina, denunciou-a por assédio moral, com o comando da PM, fazendo vista grossa para o caso haja vista se tratar de uma oficial superior e a denunciante uma sargento.
Não sabiam os corporativistas oficiais, que a sargento também tinha seus conhecimentos e padrinhos fortes no seio político, e acima de tudo no alto escalão do governo petista de Ana Júlia Carepa.
Veio a ordem governamental: Demitir imediatamente a major. Todavia, seria um duro golpe na PM, assim, usando das artimanhas entranhadas no corporativismo, decidiu-se em levar para a reserva a petulante Durvalina, que fora substituída no hospital militar da PM onde servia, pela não menos mefistofélica major médica Ana Izabel, que em menos de um mês na subdireção do referido hospital, fez pior que Durvalina, fato postado neste BLOG, e que gerou representações junto ao Procurador Geral de Justiça, a Corregedoria da Policia Militar e ao Comandante Geral da PM.
Como aconteceu nos primeiros passos com Durvalina, vem acontecendo agora com Ana Izabel, ou seja, nem o Ministério Público se manifesta, nem a corregedoria da PM e nem o comandante Geral também da PM, ambos estão perscrutando ou prevaricando, enquanto a vítima dos ataques de fúria de Ana Izabel continua em tratamento psicológico e sem definição quanto sua situação na PM onde é servidora voluntária.
Para quem não lembra, transcrevo pontos da representação: “A Coronel PM Andrea, comandante do ambulatório médico clínico da PM, por telefone acionou sua subordinada major ANA ISABEL, subdiretora do hospital militar do estado, para que esta encaminhasse com urgência um relatório fazendo referência quanto a interdição daquele hospital realizado no mês de setembro pela secretaria sanitária do Ministério da Saúde, e que referido documento seria remetido para o Ministério Público instruir processo.
Dado o pedido de urgência e se tratar de assunto inerente ao funcionamento daquele pardieiro, a major ANA ISABEL, não tendo agilidade datiloscópica, ou não possuir nenhum conhecimento de computação, convocou a servidora voluntária Marcelly Bianca Macedo de Melo, uma jovem de 19 anos de idade, em seu primeiro trabalho, para que esta elaborasse o documento que referida oficial rascunhou, tendo a diligente voluntária, concluído com presteza a missão, sendo inclusive elogiada pela referida major.
Porém, ao salvar o documento no computador que, aliás, infectado de vírus de todas as ordens, não efetua o comando imprimir direto tinha que ser salvo no pen drive do serviço de recursos humanos para ser jogado em outro computador no qual a servidora voluntária usa.
Ao conectar o dispositivo a janela fechou devido o pen drive este também infectado (vírus). De pronto a jovem voluntária chamou a major ANA ISABEL para avisar o que ocorrera, e ao ser informada, referida oficial entrou em estado de histerismo completo e aos gritos começou a cena calamitosa: “Ninguém me ajuda só atrapalha”, saindo de sala em sala chegando da tenente Roberta, diretora administrativa, e a esta diz o que estava acontecendo, isso aos berros o tempo todo deixando as portas abertas .
Gritando como estava a tresloucada, pessoas de salas distantes mais de vinte metros escutavam a tresloucada que dizia para tenente: “Ta lá a Marcelly, não sabe fazer nada e ainda atrapalha quem quer fazer”. Isso só já fere de morte o Art. 1º da LEI Nº 6.833, de 13 de fevereiro de 2006 que institui o Código de Ética e Disciplina da Polícia-Militar do Pará (CEDPM), dispondo sobre o comportamento ético e estabelece os procedimentos para apuração da responsabilidade administrativo-disciplinar dos integrantes da PMPA... Retornado a sua sala onde fica a mefistofélica major ANA ISABEL, e esta ao computador fazendo ligações para o comando geral da PM pedindo técnicos em computação para socorrê-la, e ao ver a chegada da jovem partiu pra cima desta e em tom agressivo e aos gritos disparou: “Se tu não sabia não mexia pega tuas coisas e vai embora, pega tua bolsa e some daqui”.
Assustada com que estava acontecendo à jovem voluntária insistiu em ficar e achar o documento para provar sua razão e sua competência, aviltada pelos histerismos de quem deveria comporta-se com decência e dignidade, por exercer um cargo de chefia, ter nível superior e deve ter ralado para chegar onde está, além de ter feito o juramento militar – hierarquia e disciplina, bem como o juramento de Hipócrates, já que é médica, o que deve ser temeroso aos pacientes que a procuram... Aproveitando a saída da desmiolada major, a jovem foi ao computador infectado e tentando, conseguiu achar o documento com a presença das sargentos Luciete e Silvânia de pronto foi até a tresloucada major médica ANA ISABEL, e lhe entregou o documento já impresso.Tendo a déspota oficial cínica e friamente exclamado: “Foi!”.
Magoada em seu brio e até no seu estado clínico, a jovem voluntária tentou se explicar dizendo: “Só quero que a senhora entenda que não tenho culpa do computador está infectado”. O suficiente para que a desumana major médica ANA ISABEL sair-se ainda em histerismo com esta pérola: “A mesmo! Não quero saber! Achar motivos agora de que tudo não presta... devias chamar conserto já que existe”. Todos ficaram contentes com a recuperação do documento, menos a capciosa major médica ANA ISABEL, que sempre ao telefone móvel zanzava pela sala convidando alguém para ir até ela, até que entre na sala a sargento Silvânia e informa a balzaquiana que havia um rapaz no térreo a lhe procurar, recebendo como resposta: “Manda subir é um ex VC (Voluntário Civil)”.
Ao adentrar a sala, o mancebo foi recebido com muito sorriso e agradado super bem pela então histérica, que logo perguntou a convidado: Já almoçou? Recebendo como resposta: “Não”. O deixa para a balzaquiana se esmerar: “Espera só um momento vou mandar subir o teu almoço”.
Acionou o racho e determinou a subida da refeição, o que nem os próprios militares têm direito, uma afronta a jovem voluntária que assistia tudo sabendo que aquilo era uma chacota e insulto a sua pessoa, mas ficou firme em seu pedestal, enquanto a encantadora do mancebo (a major) com voz carinhosa continuava as perguntas como: “Que tens feito da vida? “Trabalho na UFPA aonde eu estudo e de tarde não faço nada”. “Tu podes ficar comigo porque o horário dessa moça (isso com ar irônico e com sofisma) acaba 13:00 hora e a partir desse horário queria que tu ficasse comigo me ajudando eu te pago por fora”.
Todo esse dialogo cortês na presença da jovem voluntária agredida anteriormente pela despudorada oficial, que assustada e deprimida foi para a sala da tenente Roberta e indagou se o rapaz que confabulava e almoçava na própria sala da direção do Hospital o que nenhum oficial faz, iria lhe substituir, recebendo como resposta da diretora administrativa Roberta: “Acho que sim. Pois a major ANA ISABEL veio aqui dizer que tu não sabia fazer nada, nada mesmo”. “Ao que respondeu: “Caso isso aconteça me avise para que não passe por mais humilhações”.”.
Com o acontecimento, a jovem Marcelly teve que se submeter a tratamento intensivo, sendo de imediato colocada em licença para tratamento de saúde, e ao término dos trinta dias, retornou a suas atividade naquele persigal, onde recebida por um sargento, foi orientada a retornar no dia anterior e se apresentar a oficial diretora administrativa tenente Roberta.
Ao se apresentar a tenente Roberta, Marcelly recebeu as boas vindas assim: Tu não tinhas nada que arranjar advogado pra processar a major. Aqui é assim mesmo militar tem que ouvir. Eu já fui sacaneada muitas vezes e hoje sou tenente. A major não te quer aqui, vai pra tua casa qualquer coisa te aviso. Onde já se viu uma voluntária dá parte de oficial!A jovem voluntária retrucou: Mas eu não sou militar, sou civil e ninguém pode ser humilhado, mesmo sendo militar. Com a tenente concluindo: É vamos ver no que vai dá.
Assim, esperando a manifestação dos provocados pelas petições, a jovem continua em sua casa sem que ninguém lhe diga o que fazer. Porém, seus advogados, Raimundo Everaldo Pais, Carlos Alberto dos Santos, Hilário Carvalho Júnior e Antonio Eustáquio do Nascimento, estão ajuizando as devidas ações, assim como pedindo providências junto a Secretaria Nacional de Direitos Humanos, alegando em seus petitórios a omissão dos provocados.
E assim, quantas Marcelly não se terão nestes quartéis sofrendo insultos por parte destas ANAS ISABEL da vida, que vem ferir de morte o Código de Ética Médica que em seu Art. 17 diz:- O médico investido em função de direção tem o dever de assegurar as condições mínimas para o desempenho ético profissional da Medicina, assim como o Estatuto da Polícia Militar, L e i n° 6.721, de 26 de janeiro de 2005, onde se ler em seu Art. 13: A hierarquia e a disciplina são a base institucional da Polícia Militar, crescendo a autoridade e responsabilidade com a elevação do grau hierárquico. § 1° - A hierarquia Policial-Militar é a ordenação da autoridade, em níveis diferentes, dentro da estrutura da Polícia Militar, por postos ou graduações. Dentro de um mesmo posto ou graduação, a ordenação faz-se pela antigüidade nestes, sendo o respeito à hierarquia consubstanciado no espírito de acatamento à seqüência da autoridade. § 2° - Disciplina é a rigorosa observância e acatamento integral da legislação que fundamenta o organismo Policial-Militar e coordena seu funcionamento regular e harmônico, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos componentes desse organismo. § 3° - A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos em todas as circunstâncias pelos Policiais-Militares em atividade ou na inatividade.