sábado, 29 de janeiro de 2011

Côncavo e o convexo
na segurança pública
A mostra de força e de poder fazer das instituições públicas do Rio de Janeiro, mostrou ao Brasil que aqui se faz quando querem, e, por conseguinte, que os administradores são omissos nas ações públicas em especial a de segurança.
A mobilização do aparato para aniquilar os traficantes e a venda de drogas no Morro do Alemão, deveria induzir outros administradores públicos, como os do estado do Pará, ou seja, na sua capital, a agirem nos mesmos moldes. Tanto é que recentemente uma delegada de Polícia Civil em Belém, veio ao público através da imprensa, convocada por diligentíssima delegada, dizer que sabia e conhecia todos os pontos de venda de drogas, que sabia quem eram os traficantes, inclusive dando nomes, que tinha o mapeamento de toda a área e etc. Porém, os diplomados jornalistas convocados e presente ao encontro da falastrona não fizeram se quer uma pergunta, por exemplo: Se a delegada sabe tudo isso porque não prende esses bandidos? Como a delegada conseguiu fazer esse mapeamento? A delegada esteve em campo para fazer este levantamento ou imaginou dentro de um gabinete refrigerado? Esse seu esboço já foi encaminhado para o Secretário Segurança ou outra “autoridade?
Puríssima falácia em tempo de mostrar serviço para os novos administradores que se assentaram este ano após eleições. Quem sabe tal delegada quisesse o posto Maximo da segurança pública no Pará ou da Polícia Civil ao fazer a pirotecnia.
Nada foi feito, nada será feito e o material exibido megalomanicamente pela omissa delegada deve ter virado papel higiênico a ser usado pelos presidiários do estado.
Foi salutar a retomada do Morro do Alemão no Rio de Janeiro. E essa conquista das mãos dos traficantes que infestavam aquele morro, ditando regras e normas à população ali residente, é magnificamente exemplar, especialmente pela união das Forças Armadas e da Segurança Pública daquele estado, o que deveria servir de exemplo ao governo do povo paraense.
A população do Rio de Janeiro e do País viu naquela operação vencedora, que nada estava perdido, ou seja, pode-se viver de forma tranqüila, sem sobressaltos em andar pela via pública, pois as instituições que foram criadas para dar segurança estavam vencendo a luta contra o crime apelidado de organizado.
Ledo engano, passados menos de sessenta dias da vencedora operação, eis que, a população local ver-se acuada e com muito mais medo, agora, dos seus salvadores, na condição de policiais militares e civis, que começaram a fazer incursões abusivas ressentidos com a retirada dos traficantes, pois, deixaram esses policiais de receber as semanais propinas dos mesmos e assim passaram em nome da lei a furtar dinheiro, jóias, objetos e outros bens das pessoas residentes naquele morro, para decepção das tropas das Forças Armadas e de todos que souberam em todo o mundo, sendo notícia na mesma proporção da vitória.
Não vai adiantar as autoridades que administram este País e os Estados, fazerem o velho e manjado discurso de que cortarão na carne qualquer desvio de finalidade dos agentes da Segurança Pública. Até porque, a maioria desses administradores tem origem ou ligação com essa persigal.
Em suma, nada fizeram ou fazem para combater o vírus da corrupção que assola o País, bem como, o igual cancro dentro das Polícias, essas, pela maioria de seus agentes, principais incentivadores do tráfico de drogas, dos assaltos, dos homicídios e demais crimes. São bandidos dentro de uma instituição que deu mostra do que é capaz naquela ação no Rio de Janeiro.
Esta mesma ação deveria ser realizada no âmbito das Polícias, assim como os moradores do morro do Alemão denunciaram os bandidos ali instalados, os bons policiais denunciarem os bandidos arraigados nas Policias. Mas não fazem isso, são covardes.
Quando são descobertos, esses marginais policiais, logo gritam que ganham pouco, e suas entidades de classe lhes acompanha no discurso. Ora, servidor público ganha pelo que é, e não pelo que faz. E quando faz, é obrigação e dever, pelo que assumiu ao fazer um concurso para ingressar no serviço de segurança pública, quando fazem. Então, sabem muito bem quanto vão ganhar, e suas vantagens fazem a diferença aos demais servidores e trabalhadores, além dos aumentos salariais rotineiro.
Falam juntamente com seus oradores de plantão, não menos coniventes com as ações criminosas, pois omissão é crime, que o salário não condizente. E gritam que ganham pouco e por isso roubam, faz trambiques, tiram bico, fazem segurança criminosa e por ai adiante, isso é safadeza, pilantragem, bandidagem, cinismo, já que muitos policiais vivem honestamente, com honradez, com seu digno salário e de cabeça erguida sem ser visto como marginal, pois todos que ostentam riquezas são bandidos.
Como pode um simples investigador há menos de um ano na policia, morando de aluguel e bebendo a custa dos outros antes de ser policial, ter agora dois carros do ano, motos, e uma mini mansão. Não me venham dizer que as facilidades de crédito lhe proporcionaram isso ou que ele ganhou em uma das loterias... Só se for aprendiz dos anões do orçamento.
O famigerado GEPROC deveria estar fiscalizando essa banda podre das polícias e não ta cortando cabeça de peixe de oficiais. Essa omissão do famigerado GEPROC será o culpado num futuro próximo pela capitulação dessa “Banda Podre” das Polícias. Infelizmente, quem viver verá!

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