terça-feira, 4 de janeiro de 2011



Jatene pescando idéia debilóide de Ana Júlia

Simão Jatene começa fazendo graça

A então governadora Ana Júlia Carepa  fez escola na estratégia de fazer calar os representantes classistas da Polícia Civil. De cara ela, como se diz no dito popular, “matou dois coelhos de uma só tacada”.
Assim ela escolheu os delegados que haviam sido eleitos para os dois principais cargos do Sindicato dos Delegados (Sindelp), Raimundo Benassuly Maués Junior e Justiniano Alves Junior, presidente e secretário-geral, para  ocuparem os cargos de Delegado-Geral e Delegado-Geral Adjunto, respectivamente. Simples e elementar meu caro Watts, como diria Sherlock Holmes, o famoso detetive da ficção policial inglesa.
Com Benassuly e Justiniano nos dois cargos de ponta da Polícia Civil, Ana Júlia ditou as regras, fez o que quis contra os policiais civis e em especial aos delegados.
Mas, e a Associação dos Delegados (Adepol) ficou sem nada? Perguntaria um estranho à seara policial?
A tacada de mestra veio um ano depois. Ana Júlia nomeou a delegada Andréa Eugênia, irmã de Perpétua Picanço, então presidente da Adepol, como Delegada-Geral Adjunta. E a Adepol ficou na mão, com sua presidente cozinhando seus associados em banho-maria e, pensando na reeleição da governadora do PT, avorou-se em perpertuar-se na presidência da Adepol, sendo rejeitada pela categoria.
E assim, o sindicato e associação dos Delegados seguiram sob inteiro controle petista, tanto que nesses quatro anos não houve nenhum ganho além do trivial.
Ana Júlia, a governadora do PT até zombou dos delegas, quando no jantar de fim de ano, em 2009, mandou seu então chefe da Casa Civil, o agora deputado eleito Cláudio Puty para dizer que daria 45% de reajuste aos delegados e que no fim das contas foi somente o golpe de misericórdia. E os delegas ficaram sem ganhar PN, ou seja, porção nenhuma.  
E agora Simão Jatene, o tucano de barba, resolveu “investir” usando da mesma malícia, do mesmo ardil de Ana Júlia.
Veja caro leitor, como o pescador Simão deu o golpe.
Escolheu como Delegado-Geral o delegado Nilton Atayde que era o secretário-geral do Sindelp.
Para ser o Delegado-Geral Adjunto foi escolhido Rilmar Firmino que é tesoureiro da Adepol.
O presidente da Adepol, delegado Sílvio Maués, foi nomeado diretor de Polícia do Interior (DPI), sua vice-presidente, delegada Ione Coêlho (nada a ver com o ditado usado), nomeada para ser a diretora de Polícia Metropolitana (DPM) e o delegado João Bosco Rodrigues Junior, secretário da Adepol, ficou com a direção da Polícia Especializada (DPE).
Simão Jatene investiu pesado, mas, para ficar tranqüilo por 4 anos, sem pedidos de reajustes e outras cositas para delegados.
Neste ponto, Jatene aproveita a marca da Ana e vai mais além, nomeou um delegado da Polícia Civil para a pasta da segurança pública.



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