BUSCA SÓFREGA
POR AUDIÊNCIA
ESTIMULA A VIOLÊNCIA
Em épocas de
manifestações instauradas no País, me sinto representado sim, pelos que saem as
ruas ordeiramente reivindicando direitos que abusivamente são retirados de nós,
meros cidadãos de bem, que pagamos impostos, trabalhamos, temos que sustentar a
família e colocar o pão de cada dia na mesa. Mas, quantos Santiagos, e quantos Joãos,
ou Marias, também em serviço nas ruas, se sentem representados? Quantos usuários
de transportes públicos tiveram suas vidas retiradas, melhor dizendo, negadas,
por atos desumanos, subumanos, como por exemplo, o aumento dos preços das
passagens, onerando as despesas de casa, e faltando o do pão de cada dia, dado
aos atos covardes de políticos partidários, seja qual for.
Temos que admitir com
sensatez, que fora uma fatalidade o que aconteceu com o cidadão trabalhador,
pai de família, Santiago, haja vista, que naquele momento ele estava num campo
de guerra erigido por bandidos mandados armados contra o estado.
Poderia ter sido
evitado se fossemos melhores assistidos, ouvidos. É claro que não defendo os
abusos também por parte da Força Estatal sobre os manifestantes, instigados por
um modismo, que vai ser abafado como todos os demais, por vinte ou vinte e
cinco centavos, em papatas entre políticos ou coligações partidárias. Mas o
certo de tudo isso, é que “uma” pessoa de bem, em pleno vigor da vida social,
profissional e física, precisou morrer para todas as esferas reverem suas
ações, seja Polícia, Partidos Políticos, Movimentos Populares, Manifestantes, e
a Imprensa, esta que se presta exclusivamente a incentivar mesmo que
indiretamente, as manifestações violentas, levando a público um modismo buscado
fora de nossa democracia, isso, para lhe satisfazer o desejo mórbido de
audiência, sua meta maior, e assim, torna o caos social por suas manchetes e
notícias recheadas de sangue que agora, é desta Imprensa hematófaga.
A manifestação que
vitimou Santiago, não tinha objetivo em favor de um bem comum, e tão somente a
ordem para a desordem... Mas voltando ao topo... Ainda continuo a favor das manifestações
reivindicatória, porém minhas armas são outras, não são rojões, mascaras,
pedras, manipulação por bandidos escondidos nas alcovas, de onde saem
mostrando-se como bons samaritanos. Minhas armas como da maioria do povo
brasileiro, é a palavra de paz e respeito, buscando o direito com palavras de
ordem pacificamente, como ocorreram nos gritos contra as PECs, onde a sociedade
organizada foi às ruas sem confronto com quem quer que seja, onde vimos
policiais contra Promotores de Justiça, brigando corpo a corpo por seus
direitos sem agressões físicas, até mesmo a marcha da maconha foi sem
confrontos ou mortes. Então, se houveram inúmeras manifestações com passeatas
sem vítimas ou exageros da Polícia, prova-se que são os bandidos mandados que
criam esse caos social.
Enfim, o ano de eleição
chegou e com ele os oportunistas de plantão a reboque de mansinho, como quem
não quer nada, oferecendo ajuda jurídica, marmitinhas, dinheiro para o
coletivo... Intolerâncias, tudo por aparecer na frente de câmeras da tevê, numa
imprensa não menos degenerada, se fazendo de bons moços, ou moças, ou fadas, Robin
Hood, Peter- Pan, ou “sininhos”.
Falseados de seres místicos
ou não. Esse é o ano de aparecerem em passeatas, com bandeiras nas mãos, em frente a paralizações de trabalhadores se dizendo defensores, pés
desnudos, na lama se for preciso... Carinhas de anjos, uma repetição de seres
reais que se transformam em seres “sobrenaturais” quando a missão é cumprida.
Uma vez no Poder, não
voltarão àquelas mesmas ruas, nem segurarão as mesmas bandeiras, nem verão mais
aquela lama, pois acostumados a ela, estarão imersos na mesma.