IMBRÓGLIO NO CURRAL
DO MAU ENTENDIMENTO
Recentemente fiz
postagem proveniente do discurso que fizera um delegado aposentado da Polícia Civil
paraense, na qual chamara seus pares que sustentam o status de DAS, de um bando de baba ovos, devido os mesmos
não quererem participar das manifestações que se tentava deflagrar greve, tendo
em vista o não atendimento do governador Simão Jatene a uma lei favorável no
reajustamento salarial aos delegados.
O adjetivo rasteiro
usado pelo delegado aposentado, logo depois foi corroborado pelo insuspeito
presidente da Associação dos Delegados do Estado do Pará, que disse sem faltar
letras, que os delegados da Polícia Civil do Pará escolhiam o procedimento a
ser investigado, e todos eles tinham como vítima pessoas da elite ou
influentes.
Sem querer fazer desse
imbróglio um seriado ou peça teatral com roteiro em ópera bufa, eis que há dez
dias passados, o povo brasileiro foi surpreendido com a noticia em alarde, de
um “possível atentado” contra a apresentadora de TV e modelo de reconhecimento internacional
Ana Hickmann, por parte de um “fã” que “nutria” um amor platônico pela
apresentadora diziam as publicações.
Deixando de lado o
mérito do por que acontecera o “possível atentado”, tenho que retroceder as
postagens acima ditas, quando o delegado aposentado chamou os demais parceiros de
baba ovos. E pensara ingenuamente este
humilde jornalista, que isto acontecia somente na Polícia Paraense, chamada de
Papa Chibé. Porém observo que não e, aqui deixo os meus cumprimentos mais uma
vez ao delegado que nominou seus pares de baba
ovos, pela inteligência incomensurável, ao ponto de me curvar e parabenizá-lo
pela lucidez de suas declarações pública. Pois essa pecha, não deve ser dita só
aos delegados papa chibé, mas, aos brasileiros, daí comungar com idéia de
extinção deste cargo que transforma a Polícia Judiciária num curral do mau
entendimento.
Ora! Vamos aos fatos
que aconteceram com a apresentadora, que após o desfecho lamentável do chamado “fã”,
o cunhado herói da apresentadora dirigiu-se com a arma que assassinara o “fã apaixonado”,
entregando a arma a um dos seguranças e pedindo que acionassem a Policia, o que
fora feito e, logo chegara dezenas de policiais militares, que conduziram o
assassino até a presença da autoridade policial para as providencias de praxe.
Lá vem esse jornalista,
para ira de muitos, pois não tem o bacharelado de Direito, dá seu pitaco e,
testemunho de que realmente os delegados brasileiros com raríssimas exceções,
são um bando de baba ovos, visto que, pelo que bem se sabe, não é o delegado de
Polícia que diz que o caso é de legitima defesa ou não. Ele pode tão somente elaborar
o enquadramento, se for o caso, pois a ele, não lhe é dado por lei, o
direito de denunciar ou de julgar quem quer que seja como fizera ao assassino.
Ora! Se o elemento
cunhado da apresentadora fora conduzido por PMS até sua presença, contra o
mesmo deveria ser lavrado flagrante e encaminhá-lo no prazo de 24 horas a um
juiz, que decidiria pela manutenção ou não do flagrante, e caso mantivesse, manter-se-ia
preso e encaminhado a cadeia pública, caso não mantivesse, ai sim, diria os
motivos que justificasse sua decisão, haja vista que não fora apresentação espontânea
a autoridade, visto que o assassino fora conduzido a presença da autoridade, e
o que dá a entender é que o delegado decidiu pela apresentação espontânea com pensamento
na legitima defesa.
Vejam a como o delegado
que chamara seus colegas de baba ovos tinha e tem razão corroborada pelo seu
presidente. Pois se o homicida não fosse
cunhado de uma pessoa de fama internacional, será que o mesmo gozaria desse
mesmo privilégio dado pelo delegado mineiro? Afirmo sem medo de errar que não!
Pois há casos e mais casos em todo o Brasil em que os delegados tais qual
Pilatos, lavam as mãos e encaminham tudo ao judiciário com a deslambida frase acerto de contas, para que La, no
Judiciário seja resolvido o imbróglio até mesmo em caso de crimes famélicos e
do principio da insignificância que os delegados abrem a boca e gritam: Quem julga é o juiz! Diferentemente do
que aconteceu com o cunhado da apresentadora, onde tudo fora feito pelo
delegado baba ovo, como explorado
pela imprensa, o que deve ser fato visto sua saída minutos depois para sua
residência por ordem do delegado, o que não aconteceria com um cidadão comum.
A grande imprensa
comenta que o jovem Rodrigo de Pádua nutria uma grande paixão pela
apresentadora Ana Rickmann sem que seus familiares e amigos tivessem
conhecimento desse amor platônico, pois até agora, ainda não foi feita as
devidas investigações para confirmar ou não se era só amor platônico, que fez
com que Rodrigo sai-se de sua cidade natal, e fosse até a capital mineira,
hospedando-se no hotel em que previamente já sabia que Ana Rickmann se
hospedaria; agora, como não houvera investigações, como saberia o apaixonado
que Ana estaria hospedada naquele hotel? Pois bem sei que não existe somente um
hotel cinco estrelas em minas; ou será que Ana divulga qual hotel que se hospedará
fazendo merchandagem do mesmo? Perguntas que devem ser feitas no
decorrer do inquérito se é que fora instaurado pelo babo ovo.
Muitas dúvidas pairam
no ar, como a alegação da apresentadora de que Rodrigo lhe incomodava com
postagens diretas a seus meios de comunicação; então, porque não denunciou o
assédio ou ameaças? Nosso instinto investigativo nos leva a vários e diversos
questionamentos; de pronto não aconselho meus pacos leitores a se hospedarem em
hotéis cinco estrelas, principalmente na capital mineira, haja vista que a
segurança do local é péssima, pois foi passado para o público de que Rodrigo
rendeu o cunhado da apresentadora no elevador; e as câmeras de vigilância o que
faziam ali instalada? Quem monitorava? Porque não foram cedidas as imagens à
imprensa ou esta exigiu com faz em outros casos? As imagens podem dizer se
realmente Rodrigo tentara contra a apresentadora; se fora executado por outra
ou outras pessoas e o cunhado esteja fazendo a capa. Pois até condomínios de
baixa categoria tem câmeras nos elevadores.
Estas mesmas câmeras fizeram
alcaguetagem do jogador de futebol Ronaldinho Gaucho quando, concentrado num
hotel cinco estrelas, o mesmo caminhando pelo corredor do hotel em direção ao
quarto de uma jovem para pernoitar com a mesma. Isso explorado por demais pela
imprensa, a mesma que não mostra imagens da pseudo luta. O que provaria se
Rodrigo de arma em punho intimidava o cunhado e o fazendo levar até a
apresentadora, perguntas que não apresentaram os babadores de microfones que se
quer adentraram ao hotel... Estranho! Muito estranho! Principalmente num País
onde todos são iguais perante a lei, ou seja, a apresentadora está com
cobertura estranhíssima.
Pelo que se sabe
Rodrigo era muito mais jovem de que o cunhado de Ana, e seus familiares e
amigos confirmam que não possuía vícios e era rato de academia; Como então fora
facilmente manietado por uma pessoa de mais idade e menos vigor físico? Como
numa luta corporal alguém é alvejado com dois tiros na nuca? Em luta corporal
isso é impossível. Certamente as respostas terão que ser dada com base no art.
5º da CF pelo delegado baba ovo, que
terá que provar a legitima defesa que alegou, apresentando nos autos com exames
de pólvora combusta nas mãos de Rodrigo; digitais de Rodrigo na arma; o sentido
dos tiros no corpo de Rodrigo e da outra vítima; o sentido de tiro em ambas
direção; lesões nas mãos de Rodrigo quando lhe “foi” tomada a arma, e outras
tantas. O que parece é que Rodrigo fora executado por trás com tiro na nuca,
isso por ter sido descoberto algo.
Concluo, pensando em
assassinato/execução, visto que há muita coincidência no encontro e local, com
muitos fatos que não batem. Será que havia um encontro premeditado e acontecera
a descoberta? Será que a arma era mesmo de Rodrigo? Houvera perícia na arma
para se justificar o uso da mesma por Rodrigo?
Se os familiares de
Rodrigo não tiverem certa influência, certamente o aplicadíssimo delegado irá enrolá-los como costumeiramente o fazem
com os menos favorecidos. Este próprio jornalista já fora enquadrado em um
caricato inquérito quando o fato nem de TCO era, o que fora fulminado na
Justiça e o autor da “obra prima”,
um delegado calça curta a mando de baba ovos, vendo-se agora, a responder
administrativa, criminal e civilmente, isso no apagar das luzes de sua
aposentadoria.