segunda-feira, 30 de maio de 2016

IMBRÓGLIO NO CURRAL
DO MAU ENTENDIMENTO
Recentemente fiz postagem proveniente do discurso que fizera um delegado aposentado da Polícia Civil paraense, na qual chamara seus pares que sustentam o status de DAS, de um bando de baba ovos, devido os mesmos não quererem participar das manifestações que se tentava deflagrar greve, tendo em vista o não atendimento do governador Simão Jatene a uma lei favorável no reajustamento salarial aos delegados.

O adjetivo rasteiro usado pelo delegado aposentado, logo depois foi corroborado pelo insuspeito presidente da Associação dos Delegados do Estado do Pará, que disse sem faltar letras, que os delegados da Polícia Civil do Pará escolhiam o procedimento a ser investigado, e todos eles tinham como vítima pessoas da elite ou influentes.

Sem querer fazer desse imbróglio um seriado ou peça teatral com roteiro em ópera bufa, eis que há dez dias passados, o povo brasileiro foi surpreendido com a noticia em alarde, de um “possível atentado” contra a apresentadora de TV e modelo de reconhecimento internacional Ana Hickmann, por parte de um “fã” que “nutria” um amor platônico pela apresentadora diziam as publicações.

Deixando de lado o mérito do por que acontecera o “possível atentado”, tenho que retroceder as postagens acima ditas, quando o delegado aposentado chamou os demais parceiros de baba ovos. E pensara ingenuamente este humilde jornalista, que isto acontecia somente na Polícia Paraense, chamada de Papa Chibé. Porém observo que não e, aqui deixo os meus cumprimentos mais uma vez ao delegado que nominou seus pares de baba ovos, pela inteligência incomensurável, ao ponto de me curvar e parabenizá-lo pela lucidez de suas declarações pública. Pois essa pecha, não deve ser dita só aos delegados papa chibé, mas, aos brasileiros, daí comungar com idéia de extinção deste cargo que transforma a Polícia Judiciária num curral do mau entendimento.

Ora! Vamos aos fatos que aconteceram com a apresentadora, que após o desfecho lamentável do chamado “fã”, o cunhado herói da apresentadora dirigiu-se com a arma que assassinara o “fã apaixonado”, entregando a arma a um dos seguranças e pedindo que acionassem a Policia, o que fora feito e, logo chegara dezenas de policiais militares, que conduziram o assassino até a presença da autoridade policial para as providencias de praxe.

Lá vem esse jornalista, para ira de muitos, pois não tem o bacharelado de Direito, dá seu pitaco e, testemunho de que realmente os delegados brasileiros com raríssimas exceções, são um bando de baba ovos, visto que, pelo que bem se sabe, não é o delegado de Polícia que diz que o caso é de legitima defesa ou não. Ele pode tão somente elaborar o enquadramento, se for o caso, pois a ele, não lhe é dado por lei, o direito de denunciar ou de julgar quem quer que seja como fizera ao assassino.

Ora! Se o elemento cunhado da apresentadora fora conduzido por PMS até sua presença, contra o mesmo deveria ser lavrado flagrante e encaminhá-lo no prazo de 24 horas a um juiz, que decidiria pela manutenção ou não do flagrante, e caso mantivesse, manter-se-ia preso e encaminhado a cadeia pública, caso não mantivesse, ai sim, diria os motivos que justificasse sua decisão, haja vista que não fora apresentação espontânea a autoridade, visto que o assassino fora conduzido a presença da autoridade, e o que dá a entender é que o delegado decidiu pela apresentação espontânea com pensamento na legitima defesa.

Vejam a como o delegado que chamara seus colegas de baba ovos tinha e tem razão corroborada pelo seu presidente. Pois se o homicida não fosse cunhado de uma pessoa de fama internacional, será que o mesmo gozaria desse mesmo privilégio dado pelo delegado mineiro? Afirmo sem medo de errar que não! Pois há casos e mais casos em todo o Brasil em que os delegados tais qual Pilatos, lavam as mãos e encaminham tudo ao judiciário com a deslambida frase acerto de contas, para que La, no Judiciário seja resolvido o imbróglio até mesmo em caso de crimes famélicos e do principio da insignificância que os delegados abrem a boca e gritam: Quem julga é o juiz! Diferentemente do que aconteceu com o cunhado da apresentadora, onde tudo fora feito pelo delegado baba ovo, como explorado pela imprensa, o que deve ser fato visto sua saída minutos depois para sua residência por ordem do delegado, o que não aconteceria com um cidadão comum.

A grande imprensa comenta que o jovem Rodrigo de Pádua nutria uma grande paixão pela apresentadora Ana Rickmann sem que seus familiares e amigos tivessem conhecimento desse amor platônico, pois até agora, ainda não foi feita as devidas investigações para confirmar ou não se era só amor platônico, que fez com que Rodrigo sai-se de sua cidade natal, e fosse até a capital mineira, hospedando-se no hotel em que previamente já sabia que Ana Rickmann se hospedaria; agora, como não houvera investigações, como saberia o apaixonado que Ana estaria hospedada naquele hotel? Pois bem sei que não existe somente um hotel cinco estrelas em minas; ou será que Ana divulga qual hotel que se hospedará fazendo merchandagem do mesmo? Perguntas que devem ser feitas no decorrer do inquérito se é que fora instaurado pelo babo ovo.

Muitas dúvidas pairam no ar, como a alegação da apresentadora de que Rodrigo lhe incomodava com postagens diretas a seus meios de comunicação; então, porque não denunciou o assédio ou ameaças? Nosso instinto investigativo nos leva a vários e diversos questionamentos; de pronto não aconselho meus pacos leitores a se hospedarem em hotéis cinco estrelas, principalmente na capital mineira, haja vista que a segurança do local é péssima, pois foi passado para o público de que Rodrigo rendeu o cunhado da apresentadora no elevador; e as câmeras de vigilância o que faziam ali instalada? Quem monitorava? Porque não foram cedidas as imagens à imprensa ou esta exigiu com faz em outros casos? As imagens podem dizer se realmente Rodrigo tentara contra a apresentadora; se fora executado por outra ou outras pessoas e o cunhado esteja fazendo a capa. Pois até condomínios de baixa categoria tem câmeras nos elevadores.

Estas mesmas câmeras fizeram alcaguetagem do jogador de futebol Ronaldinho Gaucho quando, concentrado num hotel cinco estrelas, o mesmo caminhando pelo corredor do hotel em direção ao quarto de uma jovem para pernoitar com a mesma. Isso explorado por demais pela imprensa, a mesma que não mostra imagens da pseudo luta. O que provaria se Rodrigo de arma em punho intimidava o cunhado e o fazendo levar até a apresentadora, perguntas que não apresentaram os babadores de microfones que se quer adentraram ao hotel... Estranho! Muito estranho! Principalmente num País onde todos são iguais perante a lei, ou seja, a apresentadora está com cobertura estranhíssima.

Pelo que se sabe Rodrigo era muito mais jovem de que o cunhado de Ana, e seus familiares e amigos confirmam que não possuía vícios e era rato de academia; Como então fora facilmente manietado por uma pessoa de mais idade e menos vigor físico? Como numa luta corporal alguém é alvejado com dois tiros na nuca? Em luta corporal isso é impossível. Certamente as respostas terão que ser dada com base no art. 5º da CF pelo delegado baba ovo, que terá que provar a legitima defesa que alegou, apresentando nos autos com exames de pólvora combusta nas mãos de Rodrigo; digitais de Rodrigo na arma; o sentido dos tiros no corpo de Rodrigo e da outra vítima; o sentido de tiro em ambas direção; lesões nas mãos de Rodrigo quando lhe “foi” tomada a arma, e outras tantas. O que parece é que Rodrigo fora executado por trás com tiro na nuca, isso por ter sido descoberto algo.

Concluo, pensando em assassinato/execução, visto que há muita coincidência no encontro e local, com muitos fatos que não batem. Será que havia um encontro premeditado e acontecera a descoberta? Será que a arma era mesmo de Rodrigo? Houvera perícia na arma para se justificar o uso da mesma por Rodrigo?


Se os familiares de Rodrigo não tiverem certa influência, certamente o aplicadíssimo delegado irá enrolá-los como costumeiramente o fazem com os menos favorecidos. Este próprio jornalista já fora enquadrado em um caricato inquérito quando o fato nem de TCO era, o que fora fulminado na Justiça e o autor da “obra prima”, um delegado calça curta a mando de baba ovos, vendo-se agora, a responder administrativa, criminal e civilmente, isso no apagar das luzes de sua aposentadoria. 

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