
CRIMES CONTINUADOS
EM DOM ELISEU
Considerando que a credibilidade é fundamental para
qualquer convívio ou sociedade, a informação transparente e fiel, inspira
a busca da credibilidade, e permite o alcance da mesma para a eficácia dos
nossos esforços e das nossas instituições.
Por dever profissional, torno público, os seguintes
fatos altamente pertinentes e ameaçadores do bem do povo e do meio
ambiente aqui na Amazônia, mais especificamente no município de Dom Eliseu
neste estado do Pará, onde possuo propriedade.
Após várias tentativas contra a vida de diversos
proprietários da Fazenda CAPAZ e poucos dias antes da emboscada em 3 de julho
de 1976, que ceifou as vidas de três destes proprietários, John Davis o
patriarca, e seus dois filhos, Mallory e Bruce Davis, o então comandante da 8ª Região Militar, General Euclides
Figueiredo, convenceu John Davis a continuar seu trabalho na sua propriedade
porque “no Brasil tem lei e o malfeitor não é premiado.” Ledo engano do
general!
Apesar dos corpos destes três proprietários terem
sidos enterrados dentro da propriedade, Fazenda Campos de Paz – Bananal, apesar
desta propriedade ser vítima duma nova e violenta invasão que perdura há mais
de 9 anos, mesmo com o alastramento do desrespeito da coisa alheia, e
participação direta da Prefeitura Municipal e Câmara de vereadores de Dom
Eliseu, sem que nestes 9 anos de ineficácia da tutela jurídica em assegurar o
tão fundamental respeito da coisa particular alheia, nem da coisa pública o meio-ambiente,
os sobreviventes, daquela chacina hoje proprietários legítimos e legais, continuam
firmes no trabalho do bom trato para serem bem tratados, mas, a isto o
Judiciário por sua Vara Agrária está quedo e mudo contribuindo para o crime ser
continuado.
As adversidades apontadas contra o princípio do
respeito mútuo pedem recursos maiores dos nossos isolados, que se esgotam com
cada dia que passa sem a devida resposta coletiva e institucional daqueles
Poderes erigidos para tal garantia de direito e de justiça, estes olvidados
pelos servidores das Carreras jurídicas junto a Vara Agrária responsável pelo
feito que vem perscrutando.
Há limite para as vidas que ainda têm àqueles
sobreviventes, ameaçados que são pelos invasores manipulados por políticos,
delegados de Polícia, empresários e membros dos Poderes naquele município.
Também, diante do desrespeito total dos invasores e seus cúmplices para nossa
reserva legal e as áreas de preservação permanente, estes bens, são dizimados
e, praticamente, destruídos na Fazenda Campos de Paz – Bananal. Enquanto isso,
a Justiça dorme ameaçadoramente.
Há meses que estes crimes ambientais foram apurados
pela DECA-Marabá e comunicados para o IBAMA, a Vara Agrária de Marabá e o
Ministério Público da Comarca de Dom Eliseu, mas, covardemente, omissamente e
desmoralizantemente, não tomaram as devidas providencias assegurando este
valioso e perecível bem comum, o meio-ambiente.
Os treze herdeiros da Fazenda Campos de Paz –
Bananal tem aquela propriedade para levar avante o compromisso com a
reconciliação que já custou tão caro ao bem maior, a vida, e imploram com tanta
insistência, pela volta ao respeito às pessoas e propriedades. Para esta
reconciliação, os herdeiros proprietários daquela e de outras três propriedades
no município de Dom Eliseu, são compromissados em desenvolver o PROJETO VISTA VERDE, para introduzir,
uma alternativa sustentável, de culturas consorciadas com reflorestamento
heterogêneo de espécies nativas, que fornecerão uma proteção adequada e
permanente para a biodiversidade e fertilidade no solo, mesmo assim, lhes é
tirado esse direito com invasão de bandoleiro que a tudo destroem sem que haja
um basta por parte dos operadores do Direito que premiam o malfeitor.
O ostracismo em que se encontra o processo ajuizado
pelos proprietários das terras invadidas, vem causando a degradação dos solos da
área invadida criminosamente, onde está sendo usada a mecanização fornecida
pela prefeitura de Dom Eliseu, onde a frase do intrépido General Euclides Figueiredo,
se degenerou, sendo lida hoje assim: “no Brasil tinha lei e o malfeitor
não era
premiado”. Tudo isso, por ali estarem “representando” os interesses coletivos,
pessoas de má índole, omissos, capachos, que fazem do Poder um trampolim para a
bandidagem e vivem numa sinecura, sem que ninguém, detentor máximo dos três
Poderes, se preste, para ao menos, realizar uma Correição, sendo coniventes com
esse descalabro, ou seja: Condescendentes Criminosos. Depois querem descompor as
ações da Corregedora do CNJ.
Por outro lado, a imprensa hematófaga e da desgraça
alheia, vive a estampar manchetes ensangüentadas em todos os seus níveis
editoriais, com textos horripilantes e desconexos com a realidade, essa,
distante de quem compra jornal, ou assiste os famigerados e malfadados
“programas” policiais... Uma M.E.R.D.A. Mercadoria
Exposta Ridiculamente e Diariamente aos Analfabetos. Agora, se houver
mortes naquela área invadida, logo as aves de rapina dessa degradada imprensa hematófaga
e da desgraça alheia, montarão acampamento ali e farão, cobertura diuturna
mostrando o sangue humano como troféu em suas manchetes nojentas, numa busca
sôfrega de audiência com a asquerosa frase... Exclusivo.
Por suas vezes, as rotuladas autoridades, darão
entrevistas coletivas dizendo que não sabíamos dessa invasão, de alguma ameaça,
nunca foram provocados para agirem e por irão as deslambidas desculpas dos
cínicos inquilinos dos Poderes.
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