FESTIVAL DE BREGUICE
Como acontece em todos os finais de ano, este capiau jornalista, ver o seu metabolismo transforma-se, em virtude da preocupação com os preparativos de minhas merecidas férias. Dou-me ao luxo de mesmo aposentado, gozá-las por duas vezes no ano, viajando pelo País, com escalas nos países do MERCOSUL.
A indolência da proximidade da senilidade, dá lugar à ansiedade, ao ponto de perder o sono sagrado da sesta. E neste ínterim, no dia de ontem, inadvertidamente liguei o televisor, o qual programado no canal 13 despertou-me ao ver uma cópia mal feita de um programa aos moldes do renomado jornalista Amaury Junior, tanto é, que apresentava um festival de breguice apelidada de festa de confraternização das entidades que congregam os delegados de Polícia Civil do estado do Pará.
Sem nenhum despeito ou deboche, fiquei estupefato com as diversas cenas da festa, o que mais parecia um circo dos horrores, o que me fez recordar um delegado de opção sexual dupla, que na época em que era plantonista na extinta DVG – Delegacia de Vigilância Geral, situada no bairro de Val-De-Cães, o mesmo ao término de seus plantões, exclamava: “Nossa Senhora, eu não agüento mais, é só gente feia que freqüenta esta delegacia!”. Será que por este motivo o mesmo não participa das festas de sua categoria profissional, preferindo os bares da Braz de Aguiar ou os botecos da Doca?
Os delegados que mais procuravam as câmeras, coitados, pareciam estarem com os mesmo paletós dos plantões, quiçá, ainda fétido do suor diários no vai e vem nos xadrezes. As delegadas, lamentavelmente, alá Michael Jackson, só pó de arroz na cara em sofrível maquilagem, que se vista por Nakamura, o mesmo teria infartado. Tudo isso, em contraste com a luxuosa casa de eventos, o que visto de fora, pensar-se-ia, ser uma quermesse. Será que o espaço do evento fora doação natalina dado aos baixos salários?
Outro ponto horripilante visto nas imagens foi a do pseudo presidente da natimorta e malfadada ADAPPA, o famigerado Jaburu Peçonhento, que tinha na aparência, marcas de ter injetado alguns miligramas de botox na cara deslambida, me vindo à mente, a frase de um poeta:” O príncipe virou um sapo”. Só poeta, que esse príncipe é o das trevas! Isso já mostrado repetidamente neste BLOG. Tendo naquele instante, me despertado, como disse Roberto Jeferson, os instintos mais primitivos, ou seja, se estivesse próximo àquela víbora, reinar-me-ia dar-lhe uma tapa na sua atual cara bolachuda.
Também fui surpreendido nas imagens, com a presença marcante e vigorosa do delegado aposentado Paulo Roberto Júnior, que destoava de seus pares com seu estereótipo dinamarquês, dando uma demonstração de que possui uma qualidade diferente dos portadores de sangue azul: “A humildade.”. Digo isso, porque o delegado aposentado Paulo Roberto, do alto de sua casta, não mediu esforços para comandar a claque na chamada dos aplausos aos lideres de sua categoria quando discursavam no referido evento. O delegado aposentado Paulo Roberto Júnior, lamentavelmente, ainda não se deu conta da sua vocação para animador de palco, do contrário, já estaria há muito tempo longe desta cidade que ele denomina “ de sucursal do inferno”. Assim, não se preocuparia com a propalada Isonomia Salarial, que é a grita de todos os delegados de Polícia Civil do estado do Pará.
Mas, nem tudo está perdido, João Moraes, ao tomar a fala, disse com muita propriedade, sobre o desprezo por parte do governo à sua categoria. Mesmo aposentado e recebendo salário de secretário de estado, João Moraes demonstrou preocupação com a coletividade policial paraense e principalmente com sua categoria, não poupando de críticas verdadeiras, o governador do estado Simão Jatene, esperando que o mesmo, dê a mesma atenção aos delegados como a que deu as demais carreiras jurídicas.
Vejam, estes servidores público considerados especial por serem regidos por Lei própria, até no dia de sua maior reunião, dão uma demonstração de que são relegados pelo Poder Executivo. Seria hora de o governador Simão Jatene apresentar uma ação de valorização aos delegados, para que não tenhamos o desprazer de assistir outros festivais de breguice como o referido.
EM TEMPO
Por diversas vezes fui instado no meio Forense, Jornalístico e por leitores, de não publicar comentários. Minha resposta sempre foi e será, que se não me acovardo para as publicações, porque publicar comentários apócrifos, ou seja, que o autor se esconde no anonimato? O comentário é pessoal, deixando de ser uma denúncia, que seria obrigação publicar sob a égide do Art. 5º da CF. Assim, jamais publicarei comentários obscuros, mesmo os elogiosos que tenho recebido, a estes, meus agradecimentos. Que Deus os abençoe no vindouro ano.