terça-feira, 29 de novembro de 2011

Polícia sem crédito
A Polícia Civil paraense considerada uma das piores do Brasil, conforme pesquisa de uma das mais renomadas universidades do País está a cada dia mais combalida e degenerada, definhando assustadoramente. O número de homicídios cresce de forma alarmante na Região Metropolitana de Belém. Cadáveres são encontrados a cada manhã nas vias públicas, e querem mostrar outra estatística com matérias pagas e dirigidas.
Os assaltos já fazem parte do cotidiano de Belém. Homicidas e assaltantes permanecem impunes e soltos para repetirem seus crimes e não é culpa da Justiça como arrotam os gerentes da área de segurança de um governo atônito rodeado de incensadores. A população belenense assiste pasmada a esse estado de violência, acuada em suas próprias casas. E a Polícia Civil limitando-se a sair-se ao largo com a famigerada e esfarrapada desculpa, aliás, seu slogan: “FOI ACERTO DE CONTAS”.
A Polícia Civil do Pará sob o comando de um delegado menos operacional e preocupado em receber encômios de subordinados seus ex gerentes, e dirigindo sediciosos atrelados a facções dentro da instituição, se ocupa em inócuas operações como a de apreender CDs piratas e o predomínio de lavrar TCO (Termos Circunstanciados de Ocorrência) de crimes banais.
Há anos que se falava na tal Divisão de Homicídios, que foi criada, instalada, mas não funciona, com um efetivo sem aptidão e sem condições para atuar de forma ao menos sofrível, haja vista sua incúria.
Quando houver maior clamor da sociedade a ação estratégica da Polícia Civil será o arroto de que: “PRENDEM E A JUSTIÇA SOLTA”. Ora, se a Justiça solta é porque os procedimentos estão errados, prisões ilegais e imorais para dar propaganda numa imprensa sem tino, que só publica o que ouvira falar, que o delegado disse.
Uma Polícia que só prende criminosos “tatus”. Os bandidos estão ai, dentro do próprio seio policial, com as armas de seus usos próprios nas mãos dos apelidados bandidos, e não se tem notícia de como adquiriram essas armas, e vários são os procedimentos administrativos em que policiais civis e militares alegam terem perdido as armas, e isso também não é investigado e a impunidade campeia.
Vejam, as mortes dos adolescentes em Icoaraci, a Polícia mesmo com a sua propalada Divisão de Homicídios, estava a ver navios, sendo mais um caso para ser rotulado de “Queima de Arquivo”, tendo a pressão popular levado a cúpula da segurança pública a implantar uma tal “Força Tarefa”, e essa, as pressas para apresentar resultado, prendeu o primeiro que viu, alegando ter pertencido a grupo de extermínio. Ora, ele é sim um potencial suspeito, suspeito, assim como todos os outros que eram integrantes de seu grupo, inclusive o cacique, o oficial que fora preso algemado levado para cadeia, e hoje, é, pasmem-se, um dos diretores do CIOP – Centro de Informações e Operações Policiais. Quem nomeou esse oficial para tão centralizado trabalho?
Não tenho nenhuma procuração para fazer defesa do acusado (Não é suspeito é acusado, suspeito não pode ser preso, e se estão mantendo alguém preso como suspeito é crime - Aprendam seus babadores de microfones) até por que contra ele tramita processo criminal pela pratica de crime de homicídio, assim como para seus comparsas tendo a frente o hoje major Ferreira Júnior, que quando foi preso era capitão, e mesmo indiciado criminalmente fora promovido.
Porque essa Polícia não pergunta para o acusado preso, onde e para quem ele estava trabalhando recentemente? Se perdera vínculo de amizade com o Major Ferreira Júnior? Se a arma que fora encontrada em sua casa estava cautelada para que policial? Essa arma foi mesmo encontrada na casa do preso? Qual o número dela e quem a retirou do escaninho da corporação? Qual a unidade policial que a arma pertencia? Em fim, são perguntas que a imprensa da catástrofe não faz, e se leva ao banco dos réus os laranjas, digo isso, porque estou num estado democrático de direitos, e ninguém pode ser culpado e condenado sem o devido processo legal com o contraditório de defesa, e para que haja uma condenação é necessário que se produzam provas robustas, substanciais e palpáveis da culpabilidade de quem quer que seja. É muito fácil um covarde pegar um microfone e escondido dentro de prédios instigar a população, e quando nas ruas se esconde como uma galinha com medo do galo, e depois aparecem querendo se candidatar a cargos políticos.
Certo é que todas as vezes que se condenou alguém pelo clamor público, o erro jurídico e a verdade veio a tona. A exemplo, a Escola Base no Rio, o recém absolvido depois de 28 anos preso João em São Paulo e morreu... Que prendam os demais culpados. Os culpados Polícia Civil.

MAGISTRATURA paraense
Com medo e apavorada
Antes de entrar no mérito do tema desta postagem, permito-me fazer um preâmbulo e analogia com o que ocorre com um investigador de merda lotado na Delegacia da Cabanagem, que assim fora rotulado por um vil ser humano perambulante na condição de aposentado.
Quando tiro sarro com meu amigo investigador por causa do adjetivo que lhe impingiu referido ser humano, o mesmo num grande senso de humor põe-se a rir com resposta imediata: “Magal! Realmente devo ser uma merda. Entretanto, sou daquelas durinhas e que o caboclo sua para evacuar. Já o meu ofensor que fora também um delegado de merda, hoje é só a merda, e daquelas que tem-se que usar fraldas geriátricas, pois num traque é capaz de vazar até as calças...Kakakakakaka!
Há em mim uma nímia preocupação com o meu amigo investigador, mesmo não perdendo ele o sincero senso de humor, tendo em vista, tirar plantão em uma área vermelha – Cabanagem, juntamente com outro colega seu, num verdadeiro desvio de função, ou seja, de investigadores, passaram a ser vigias de prédio público, sem que os famigerados sindicatos da categoria, Ministério Público, OAB, ONGS e entidades tidas de Direitos Humanos, provoquem o Judiciário, para dar um basta nesta desmoralizante ação criminosa dos gerentes da segurança Pública.
Esses dois servidores profissionais da área de investigação, ficam expostos de forma fragilizadas aos ataques de facínoras, que queiram ceifa-lhes a vida.
O resignado investigador me acalma quando inteligentemente rebate minha preocupação da seguinte maneira: “Magal, os bandidos só atacam policiais e ceifam-lhe a vida em acerto de contas ou quando são vítima de alguma canelada por parte dos mesmos. Atacar delegacias que só servem de fachada, meras entregadoras de papeis rabiscados, onde nenhum bandido e nem traficante é incomodado, seria  burrice perpetrar algo que pudesse voltar contra eles. Nessas condições, estão pra mais de quinze delegacias na Região metropolitana de Belém, como Jurunas, Terra Firme, Marco, Bengui, Atalaia, Jaderlândia, Guanabara, Aurá, Julia Seffer e as demais, em cada uma delas possui mais ou menos vinte policiais, delegados, investigadores, escrivães, agentes administrativos e serviços gerais, ou seja, aproximadamente 350 policiais sem praticarem seu mister, não por culpa deles, e sim, de uma política corrupta e incompetente de governos que vêem se sucedendo a décadas neste estado”. Diz-me ainda o investigador: “Ninguém faz algo de mal contra alguém que não lhe incomoda, logo, durmo o sono dos justos nos dias de meus plantões... Kakakakaka”!
Esse exemplo coloco propositalmente, aos magistrados paraenses, que ficaram preocupados com suas seguranças, após o covarde assassinato da ínclita juíza Patrícia Aciolly, no Rio de Janeiro onde combatia sem temor o Crime Organizado, formado especialmente por Policiais, colocando-os na cadeia. O que não acontece no estado do Pará, assim, pode a magistratura ficar e dormir o sono dos justos despreocupadamente, pois tal qual como acontece com os policiais das delegacias periféricas da Região Metropolitana de Belém, a bandidagem organizada, não encostará um dedinho nos aflitos magistrados, a não ser, por “acerto de conta” como diz a Polícia. Não é Policia Civil? Até porque, a maioria da magistratura paraense, é leda, muda e queda. O mais recente exemplo foi saber-mos que a melicia organizada no Distrito de Icoaraci, estava gozando da mais tenra impunidade. Como então, estes e outros bandidos imporiam qualquer temor à magistratura? Eles estão é muitíssimo agradecidos...Ou não?



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