
CONDESCENDÊNCIA Criminosa
dos três poderes
Considerando que a credibilidade é fundamental para qualquer convívio ou sociedade, a informação transparente e fiel, inspira a busca da credibilidade, e permite o alcance da mesma para a eficácia dos nossos esforços e das nossas instituições.
Por dever profissional, torno público os seguintes fatos altamente pertinentes e ameaçadores do bem do povo e do meio ambiente aqui na Amazônia, mais especificamente no município de Dom Eliseu neste estado do Pará, onde possuo propriedade.
Após várias tentativas contra a vida de diversos proprietários da Fazenda CAPAZ e poucos dias antes da emboscada em 3 de julho de 1976, que ceifou as vidas de três destes proprietários, John Davis o patriarca, e seus dois filhos, Mallory e Bruce Davis, o então comandante da 8ª Região Militar, General Euclides Figueiredo, convenceu John Davis a continuar seu trabalho na sua propriedade porque “no Brasil tem lei e o malfeitor não é premiado.”
Apesar dos corpos destes três proprietários terem sidos enterrados dentro da propriedade, Fazenda Campos de Paz – Bananal, apesar desta propriedade ser vítima duma nova e violenta invasão que perdura há mais de 4 anos, mesmo com o alastramento do desrespeito da coisa alheia, e participação direta da Prefeitura Municipal e Câmara de vereadores de Dom Eliseu, sem que nestes 4 anos de ineficácia da tutela jurídica em assegurar o tão fundamental respeito da coisa particular alheia, nem da coisa pública o meio-ambiente, os sobreviventes, daquela chacina hoje proprietários, continuam firmes no trabalho do bom trato para serem bem tratados.
As adversidades apontadas contra o princípio do respeito mútuo pedem recursos maiores dos nossos isolados, que se esgotam com cada dia que passa sem a devida resposta coletiva e institucional daqueles Poderes erigidos para tal garantia de direito e de justiça.
Há limite para as vidas que ainda têm àqueles sobreviventes. Também, diante do desrespeito total dos invasores e seus cúmplices para nossa reserva legal e as áreas de preservação permanente, estes bens, são dizimados e, praticamente, destruídos na Fazenda Campos de Paz – Bananal. Enquanto isso, a Justiça dorme.
Há meses que estes crimes ambientais foram apurados pela DECA-Marabá e comunicados para o IBAMA, a Vara Agrária de Marabá e o Ministério Público da Comarca de Dom Eliseu, mas, covardemente, omissamente e desmoralizantemente, não tomaram as devidas providencias assegurando este valioso e perecível bem comum, o meio-ambiente.
Os treze herdeiros da Fazenda Campos de Paz – Bananal tem esta propriedade para levar avante o compromisso com a reconciliação que já custou tão caro ao bem maior, a vida, e imploram com tanta insistência, pela volta ao respeito às pessoas e propriedades. Para esta reconciliação, os herdeiros proprietários desta e de outras três propriedades no município de Dom Eliseu, são compromissados em desenvolver o PROJETO VISTA VERDE, para introduzir, uma alternativa sustentável, de culturas consorciadas com reflorestamento heterogêneo de espécies nativas, que fornecerão uma proteção adequada e permanente para a biodiversidade e fertilidade no solo.
As culturas consorciadas, e.g. Curauá, Cupuaçu, Bananeiras, etc., fornecerão a renda para os parceiros no projeto mediante contrato renovável anualmente. Serão geradas alternativas de renda para a classe de baixa renda por ser estas culturas consorciadas de trato manual em vez de mecanizável. Será revertido o fluxo atual do campo para áreas urbanas. Serão atendidas as imposições climáticas duma proteção adequada (floresta heterogêneo e permanente) para o solo, cujas imposições ignoradas vêm causando a degradação dos solos Amazônicos em especial em Dom Eliseu onde a frase do intrépido General Euclides Figueiredo, se degenerou, sendo lida hoje assim: “no Brasil tinha lei e o malfeitor não era premiado”, tudo isso, por ali estarem “representando” os interesses coletivos, pessoas de má índole, omissos, capachos, que fazem do Poder um trampolim para a bandidagem e vivem numa sinecura, sem que ninguém, detentor máximo dos três Poderes, se preste, para ao menos, realizar uma Correição, sendo coniventes com esse descalabro, ou seja: Condescendentes Criminosos. Depois querem descompor a Ministra Corregedora do CNJ.
Por outro lado, a imprensa da desgraça, vive a estampar manchetes ensangüentadas em todos os seus níveis editoriais, com textos horripilantes e desconexos com a realidade, essa, distante de quem compra jornal, ou assiste os famigerados e malfadados “programas” policiais... Uma M.E.R.D.A. Mercadoria Exposta Ridiculamente e Diariamente aos Analfabetos. Agora, se houver mortes naquela área invadida, logo as aves de rapina dessa degradada imprensa da desgraça, montarão acampamento ali e farão, cobertura diuturna mostrando o sangue humano como troféu em suas manchetes nojentas, numa busca sôfrega de audiência ou a asquerosa frase... Exclusivo.
Por suas vezes, as rotuladas autoridades, darão entrevistas coletivas dizendo que não sabíamos dessa invasão, de alguma ameaça, nunca foram provocados para agirem e por ai afora as deslambidas desculpas.
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