AINDA HÁ DELEGADO NO PARÁ
Estive no dia de ontem,
na provisória delegacia da Cabanagem, localizada na Rodovia Mário Covas, para
fazer comunicação à Polícia, tendo em vista a viagem que estou realizando, e lá
encontrei o intrépido investigador Kleuston Fagundes, que recentemente fora
chamado por um vil ser, de
“Investigador de M>E>R>D>A”. Como bons amigos, nos cumprimentamos,
e nesse ato, tive minha atenção voltada para os comentários que faziam dois
policiais militares a respeito do delegado daquela delegacia.
O tino jornalístico fez
com que de pronto fosse até os militares, me apresentasse e lhes indagassem do
assunto que abordavam, tendo um deles de bate pronto: Não podemos falar nada; principalmente pra imprensa!
Restou-me o velho amigo
investigador, que sem titubear fez seu arrazoado dizendo entre outras: “É que os PMS estão querendo impor suas
vontades ao delegado; pressionando a autuar em flagrante pessoas que nem
deveriam ser apresentados em nenhuma delegacia; e dias passados; uma guarnição ao
comando de um tenente; apresentou um rapaz; dizendo que o mesmo tinha passagem
na Polícia e estava com uma arma em desuso e sem munição; e queria que o
delegado autuasse em flagrante o rapaz por porte ilegal de armas; e deu tanto
do telefonema! Sem que o delegado saísse de sua cátedra para se submeter aos
caprichos dos PMS. Agora ficam nessa futrica”!
Nas indagações
jornalísticas, descobrir que o austero, zeloso e estudioso delegado, se chama Antonio
Carlos Cavaleiro de Macedo, calejado nos plantões rotineiros de delegacias, que
não se curva as pressões vindas de policiais militares que graciosamente querem
que o mesmo avilte seu cabedal de conhecimento jurídico, em desfavor de possíveis
infratores da lei, visto assim, por esses policiais, que querem a exemplo: que
seja autuado em flagrante por porte ilegal de arma, o que não tem fundamento
como anseiam os “doutos” oficiais da
PM em especial os aquartelados na área do Bengui. A saber! Até megalomaníacos
jornalistas foram admoestado por atentarem contra o seu conhecimento jurídico,
no afã de satisfizerem os seus caprichos.
Como se vê assíduos
leitores, Ainda Há Policial com caráter
e dignidade na nossa combalida Polícia Civil, e faz dela seu sacerdócio,
minorando mesmo como beija flor, as mazelas existentes na dignificante
instituição policial, colocando em prática o que aprendeu, com toda certeza,
ainda no berço do seio familiar, além dos aprendizados de sua Faculdade de Direito.
Assim, curvo-me em
elogios e aplausos ao delegado Antonio Carlos Cavaleiro de Macedo, o qual não
tive o grato prazer em cumprimentá-lo pessoalmente, dado aos seus afazeres
policial naquele momento. Parabéns delegado Antonio Carlos Cavaleiro de Macedo
e a Polícia Civil, que ainda respira responsabilidade, ou seja, ainda tem
camisa de verdade.