domingo, 15 de julho de 2012


AINDA HÁ DELEGADO NO PARÁ
Estive no dia de ontem, na provisória delegacia da Cabanagem, localizada na Rodovia Mário Covas, para fazer comunicação à Polícia, tendo em vista a viagem que estou realizando, e lá encontrei o intrépido investigador Kleuston Fagundes, que recentemente fora chamado por um vil ser, de “Investigador de M>E>R>D>A”. Como bons amigos, nos cumprimentamos, e nesse ato, tive minha atenção voltada para os comentários que faziam dois policiais militares a respeito do delegado daquela delegacia.
O tino jornalístico fez com que de pronto fosse até os militares, me apresentasse e lhes indagassem do assunto que abordavam, tendo um deles de bate pronto: Não podemos falar nada; principalmente pra imprensa!
Restou-me o velho amigo investigador, que sem titubear fez seu arrazoado dizendo entre outras: “É que os PMS estão querendo impor suas vontades ao delegado; pressionando a autuar em flagrante pessoas que nem deveriam ser apresentados em nenhuma delegacia; e dias passados; uma guarnição ao comando de um tenente; apresentou um rapaz; dizendo que o mesmo tinha passagem na Polícia e estava com uma arma em desuso e sem munição; e queria que o delegado autuasse em flagrante o rapaz por porte ilegal de armas; e deu tanto do telefonema! Sem que o delegado saísse de sua cátedra para se submeter aos caprichos dos PMS. Agora ficam nessa futrica”!
Nas indagações jornalísticas, descobrir que o austero, zeloso e estudioso delegado, se chama Antonio Carlos Cavaleiro de Macedo, calejado nos plantões rotineiros de delegacias, que não se curva as pressões vindas de policiais militares que graciosamente querem que o mesmo avilte seu cabedal de conhecimento jurídico, em desfavor de possíveis infratores da lei, visto assim, por esses policiais, que querem a exemplo: que seja autuado em flagrante por porte ilegal de arma, o que não tem fundamento como anseiam os “doutos” oficiais da PM em especial os aquartelados na área do Bengui. A saber! Até megalomaníacos jornalistas foram admoestado por atentarem contra o seu conhecimento jurídico, no afã de satisfizerem os seus caprichos.
Como se vê assíduos leitores, Ainda Há Policial com caráter e dignidade na nossa combalida Polícia Civil, e faz dela seu sacerdócio, minorando mesmo como beija flor, as mazelas existentes na dignificante instituição policial, colocando em prática o que aprendeu, com toda certeza, ainda no berço do seio familiar, além dos aprendizados de sua Faculdade de Direito.
Assim, curvo-me em elogios e aplausos ao delegado Antonio Carlos Cavaleiro de Macedo, o qual não tive o grato prazer em cumprimentá-lo pessoalmente, dado aos seus afazeres policial naquele momento. Parabéns delegado Antonio Carlos Cavaleiro de Macedo e a Polícia Civil, que ainda respira responsabilidade, ou seja, ainda tem camisa de verdade.




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