terça-feira, 10 de julho de 2012

INQUILINOS DOS PODERES
Continuo sem entender por que o governo federal ainda não atendeu as reivindicações dos professores das universidades federais em greve a mais de 50 dias, afinal o que eles estão querendo é a garantia de melhores condições de sobrevivência, nem digo melhores condições de vida, pois pode parecer que querem alguma regalia, nesse País onde professor é tratado como ralé e, uma greve dessa proporção, no mínimo é uma palhaçada para os desavisados ou uma ópera bufa para os inquilinos dos Poderes. Professor tem especialização, mestrado, doutorado, pós- doutorado e até livre docência, mas ainda luta para garantir condições mínimas de trabalho e valorização da sua carreira. Mas fazer o que? Se em nosso País ainda tratam seus bandidos com “mimos” e professor com spray de pimenta. Mas ainda tenho um resquício de esperança, pois os mandatos destes que estão aí são efêmeros, e os profissionais públicos são os que de fato tornam esse País forte. Falta apenas mudar de gerência!

TRISTEZA SEM LAMA
E o senhor prefeito de Belém entrega ainda pela metade, o que deveria ser o cartão postal da nova Belém, o Portal da Amazônia. Mas, esforçadissimo prefeito, de acordo com a maquete do projeto não foi isso que se constou nas linhas do mesmo. Porém, a população tem um novo atrativo pra postar em suas redes sociais. E o povo contente porque saiu da lama. E o povo triste porque não pode pagar um lanchinho pra suas crianças nos quiosques de alimentação ali instalados ao prazer de QI. E o povo voltando para casa orgulhoso e envergonhado, não volta mais lá... “eu vou vender uns lanchinhos mais em conta por lá...”. Então me diga quem ganhou prefeito: Belém ou os belenenses?
 
COMENSALISMO
Pode até parecer que não tem mais argumentos sobre a construção da Hidroelétrica de Belo Monte, mas ainda seremos algumas vozes gritando, porém silenciadas pela mídia nacional. Ainda existem resistências no local, principalmente dos povos indígenas que ali residem ou residiam, resistências de pessoas sensatas que ainda acreditam na reversão da construção, porém não dos impactos ambientais gerados. Os povos indígenas solicitaram entre tantos pedidos, que cumpram com as obrigações estabelecidas pela FUNAI, porém nada saiu do papel, mais uma vez lidam com os povos indígenas como se eles estivessem a margem da nação brasileira, seus direitos fundamentais sempre violados por acordos, políticos, elitistas, e eleitoreiros, que sustentam um discurso de desenvolvimento. A mídia como rêmora silencia, porque o povo como sempre finge que não vê. PAREM BELO MONTE!

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