quarta-feira, 22 de junho de 2016

Celpa alerta que 53 mil famílias podem perder descontos na conta de energia 

Beneficiários do Programa Tarifa Social de Energia Elétrica devem atualizar os dados sociais até o final de junho, para não perder o benefício 

Cerca de 53 mil famílias em todo o Pará podem deixar de fazer parte do Programa Tarifa Social de Energia Elétrica no final deste mês de junho. O Tarifa Social concede descontos de 10% a 65% na conta de energia e a perda do benefício ocorrerá caso os usuários não atualizem os dados sociais do Cadastro Único (CadÚnico) junto aos Centros de Referência e Assistência Social (CRAS). De acordo com a Celpa, esses dados devem ser atualizados a cada dois anos pelos beneficiários, até para que continuem usufruindo de outros programas sociais oferecidos à população de baixa renda. 

Conforme explica a gestora do processo na Celpa, Ana Paula Barbosa, os cidadãos devem verificar se precisam fazer a atualização do Cadastro Único.  “Eles podem fazer isso entrando em contato com a central de relacionamento do Ministério do Desenvolvimento Social, pelo número 0800 707 2003. Caso os dados não estejam atualizados, devem procurar o CRAS. Após a atualização, é só entrar em contato com a Celpa por meio do 0800 091 0196 e informar. E se o cliente ainda não for beneficiário e possua o NIS (Número de Identificação Social), ele pode ligar para a central de atendimento da empresa ou ir até uma agência de atendimento da Celpa inscrever-se no Programa Tarifa Social”, orienta.  

A Celpa alerta ainda às famílias que já perderam o benefício, por não terem atualizado seus dados junto ao CRAS, que elas podem recuperá-lo a qualquer tempo. Estes usuários podem procurar o CRAS mais próximo de sua residência para efetivar a atualização cadastral, assim o benefício poderá retornar. É importante lembrar que o benefício virá no ciclo seguinte do cadastro ou da atualização.

A dona de casa Rita Morais, moradora do bairro do Coqueiro, em Ananindeua, é beneficiária do Programa há cinco anos e conta o quanto já foi possível economizar. “Eu lembro que a minha conta de energia vinha muito alta e desde que eu comecei a fazer a parte da Tarifa Social consegui economizar bastante nos gastos aqui de casa. Consigo ter uma economia de uns 30% na minha conta e esse dinheiro dá para usar com outras coisas”, diz Rita. 
Segundo dados da Celpa, o benefício da Tarifa Social é capaz de alavancar uma economia de mais de R$ 400 durante o ano. Em uma conta de energia cujo consumo contabilizado seja de 230kW, a economia chega a ser de R$ 42,85 por mês. Anualmente, isso chega a R$ 514,20. Já em uma família que o consumo é de 123kW, a economia mensal será de R$40,15. No final de 12 meses, é uma enxugada de R$481,80 no orçamento familiar.   

SERVIÇO 

Requisitos para fazer parte do Programa: 

- Possuir o NIS (Número de Inscrição Social);
- Ter renda familiar mensal menor que meio salário mínimo por pessoa;
- Data de última atualização cadastral junto ao CRAS deve ser inferior a dois anos;
- Receber o benefício da Tarifa Social em apenas uma conta contrato (antiga unidade consumidora);
- O endereço de cadastro do beneficiário do CadÚnico deve estar localizado em um dos municípios do estado do Pará. 
Para atualizar os dados e se (re)cadastrar, os beneficiários devem procurar o CRAS do seu município ou bairro, munidos dos documentos de todas as pessoas que residem no imóvel:

Comprovante de residência; RG; CPF; e em casos que há crianças na família é necessário levar Certidão de nascimento dos filhos beneficiados e carteira de vacinação das crianças menores de 5 anos. 

Confira, por município, o número de famílias que podem perder o benefício até o final deste mês. 

MUNICÍPIO
NÚMERO DE FAMÍLIAS
Belém
9.340
Ananindeua
3.539
Castanhal
2.059
Marabá
2.786
Santarém
1.320
Abaetetuba
856
Paragominas
862
Itaituba
1.254
Parauapebas
978
Altamira
542
Canaã dos Carajás
183


quarta-feira, 1 de junho de 2016

CRIMES CONTINUADOS
EM DOM ELISEU

Considerando que a credibilidade é fundamental para qualquer convívio ou sociedade, a informação transparente e fiel, inspira a busca da credibilidade, e permite o alcance da mesma para a eficácia dos nossos esforços e das nossas instituições.

Por dever profissional, torno público, os seguintes fatos altamente pertinentes e ameaçadores do  bem do povo e do meio ambiente aqui na Amazônia, mais especificamente no município de Dom Eliseu neste estado do Pará, onde possuo propriedade.

Após várias tentativas contra a vida de diversos proprietários da Fazenda CAPAZ e poucos dias antes da emboscada em 3 de julho de 1976, que ceifou as vidas de três destes proprietários, John Davis o patriarca, e seus dois filhos, Mallory e Bruce Davis, o então comandante da  8ª Região Militar, General Euclides Figueiredo, convenceu John Davis a continuar seu trabalho na sua propriedade porque “no Brasil tem lei e o malfeitor não é premiado.” Ledo engano do general!

Apesar dos corpos destes três proprietários terem sidos enterrados dentro da propriedade, Fazenda Campos de Paz – Bananal, apesar desta propriedade ser vítima duma nova e violenta invasão que perdura há mais de 9 anos, mesmo com o alastramento do desrespeito da coisa alheia, e participação direta da Prefeitura Municipal e Câmara de vereadores de Dom Eliseu, sem que nestes 9 anos de ineficácia da tutela jurídica em assegurar o tão fundamental respeito da coisa particular alheia, nem da coisa pública o meio-ambiente,  os sobreviventes, daquela chacina hoje proprietários legítimos e legais, continuam firmes no trabalho do bom trato para serem bem tratados, mas, a isto o Judiciário por sua Vara Agrária está quedo e mudo contribuindo para o crime ser continuado.

As adversidades apontadas contra o princípio do respeito mútuo pedem recursos maiores dos nossos isolados, que se esgotam com cada dia que passa sem a devida resposta coletiva e institucional daqueles Poderes erigidos para tal garantia de direito e de justiça, estes olvidados pelos servidores das Carreras jurídicas junto a Vara Agrária responsável pelo feito que vem perscrutando.

Há limite para as vidas que ainda têm àqueles sobreviventes, ameaçados que são pelos invasores manipulados por políticos, delegados de Polícia, empresários e membros dos Poderes naquele município. Também, diante do desrespeito total dos invasores e seus cúmplices para nossa reserva legal e as áreas de preservação permanente, estes bens, são dizimados e, praticamente, destruídos na Fazenda Campos de Paz – Bananal. Enquanto isso, a Justiça dorme ameaçadoramente.

Há meses que estes crimes ambientais foram apurados pela DECA-Marabá e comunicados para o IBAMA, a Vara Agrária de Marabá e o Ministério Público da Comarca de Dom Eliseu, mas, covardemente, omissamente e desmoralizantemente, não tomaram as devidas providencias assegurando este valioso e perecível bem comum, o meio-ambiente.

Os treze herdeiros da Fazenda Campos de Paz – Bananal tem aquela propriedade para levar avante o compromisso com a reconciliação que já custou tão caro ao bem maior, a vida, e imploram com tanta insistência, pela volta ao respeito às pessoas e propriedades. Para esta reconciliação, os herdeiros proprietários daquela e de outras três propriedades no município de Dom Eliseu, são compromissados em desenvolver o PROJETO VISTA VERDE, para introduzir, uma alternativa sustentável, de culturas consorciadas com reflorestamento heterogêneo de espécies nativas, que fornecerão uma proteção adequada e permanente para a biodiversidade e fertilidade no solo, mesmo assim, lhes é tirado esse direito com invasão de bandoleiro que a tudo destroem sem que haja um basta por parte dos operadores do Direito que premiam o malfeitor.

O ostracismo em que se encontra o processo ajuizado pelos proprietários das terras invadidas, vem causando a degradação dos solos da área invadida criminosamente, onde está sendo usada a mecanização fornecida pela prefeitura de Dom Eliseu, onde a frase do intrépido General Euclides Figueiredo, se degenerou, sendo lida hoje assim: “no Brasil tinha lei e o malfeitor não era premiado”. Tudo isso, por ali estarem “representando” os interesses coletivos, pessoas de má índole, omissos, capachos, que fazem do Poder um trampolim para a bandidagem e vivem numa sinecura, sem que ninguém, detentor máximo dos três Poderes, se preste, para ao menos, realizar uma Correição, sendo coniventes com esse descalabro, ou seja: Condescendentes Criminosos. Depois querem descompor as ações da Corregedora do CNJ.

Por outro lado, a imprensa hematófaga e da desgraça alheia, vive a estampar manchetes ensangüentadas em todos os seus níveis editoriais, com textos horripilantes e desconexos com a realidade, essa, distante de quem compra jornal, ou assiste os famigerados e malfadados “programas” policiais... Uma M.E.R.D.A. Mercadoria Exposta Ridiculamente e Diariamente aos Analfabetos. Agora, se houver mortes naquela área invadida, logo as aves de rapina dessa degradada imprensa hematófaga e da desgraça alheia, montarão acampamento ali e farão, cobertura diuturna mostrando o sangue humano como troféu em suas manchetes nojentas, numa busca sôfrega de audiência com a asquerosa frase... Exclusivo.

Por suas vezes, as rotuladas autoridades, darão entrevistas coletivas dizendo que não sabíamos dessa invasão, de alguma ameaça, nunca foram provocados para agirem e por irão as deslambidas desculpas dos cínicos inquilinos dos Poderes.