RECEPTORES DE MADEIRA
NO PARACURÍ
Tenho postado regularmente em forma de denúncias, que o desmatamento
da Floresta Amazônica, em especial
a do Pará, é um dos principais problemas ambientais do mundo atual,
em função da grande importância da região para o meio ambiente.
Este desmatamento desenfreado causa extinção
de espécies vegetais e animais de forma inigualável, trazendo danos
irreparáveis para o ecossistema amazônico e quiçá, mundial.
E mesmo as denúncias sendo públicos, os órgãos por seus agentes
responsáveis para inibir ou acabar com esse crime contra a humanidade, nada
fazem, ou melhor, silenciam diante da corrupção/propina, isso, reinante, basta
verificar a pompa mostrada por esses fiscalizadores, que não se
intimidam em ostentar o fruto do butim, assim como não é às escondidas a venda
de madeiras extraídas das florestas e matas auxiliares até mesmo nos municípios
próximo a Belém, e aqui indicamos Acará; Igarapé Miri; Abaetetuba; Barcarena e
outros, que escoam a madeira já serrada para revenda na orlar de Belém a partir
de Icoaraci ao Guamá.
A maior força dessa venda bandidesca se concentra da Vila da
Barca à ponte do Paracurí/Icoaraci, onde os elementos alcunhados de Cabeça
Branca, Castro, Gordo e Correa, disputam
o mercado ilegal de madeira cerrada.
Gordo é o principal articulador da venda e desova da madeira
que chegam ao porto do Paracurí em dois barcos que são de sua propriedade, e
sempre descarregam durante a noite, sendo a madeira logo estocada ao meio das
que ali já estão para camuflarem o crime.
O criminoso ambiental alcunhado Gordo faz suas descargas de
madeira cerrada nas estâncias/revenda de propriedade dos elementos conhecidos
por Correa e Castro, ambos mantendo seus depósitos as margens do rio Guajará na
entrada do Rio Paracurí e de seu igarapé do mesmo nome... Ou seja, como não se
fiscalizar e constatar, já que expõe os letreiros Estância Correa e Estancia
Castro onde inclusive, fora instalada duas paradas de ônibus bem a frente
destes depósitos criminosos na rodovia Arthur Bernardes ao lado da Brasilit
passando a entrada do Tapanã.
Temos presenciado a inércia da Delegacia de Meio Ambiente – DEMA, assim
como do Batalhão Ambiental da Policia Militar ambos da Secretaria de Segurança
Pública, que tão somente caçam na feira da 25 passarinheiros, sempre numa
pirotecnia mostrada pelos babadores de microfones, que se prestam a papagaio de
piratas nestas operações apelidadas de “Tatulhão”, e em assim agindo, fazem
vista grossa justamente aos grandes devastadores da Amazônia, tornando-se
condescendentes criminosos, haja vista o descumprimento da Lei 9.605/1998 em
seu Art. 39, onde se assevera que cortar árvores em floresta considerada de
preservação permanente, sem permissão da autoridade competente, cabe a pena de
detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente, incidindo nesse crime o corte de árvore situada em
floresta considerada de preservação permanente, quando efetuado sem permissão
da autoridade competente, e isso vem sendo feito escancarado pelos receptores Gordo, Corrêa, Cabeça Branca e
Castro.
Para
ludibriar os incautos, o quarteto da
degradação ambiental, coloca nas fachadas dos depósitos nomes bíblicos, o que
certamente, receberam orientação dos agentes propineiros que ali são vistos
rotineiramente em carros apelidados de descaracterizados e até mesmo com a
descrição de cada unidade policial e do IBAMA!
A
inoperância da DEMA é tão aviltante, que é apelidada de Delegacia Carvoeira, pois só quer prender vendedor de carvão... Ora!
Ora! Ora! Pra ter o carvão alguém cortou árvore!
Já
o Batalhão Ambiental tem o epiteto de Batalhão
Gaioleiro, só anda prendendo pessoas com passarinhos pelas ruas, quando
conduz o ‘infrator’, pois normalmente levam só a gaiola com o pássaro... Uma
ilação; Não seria roubo a mão armada?
Com
a palavra o Secretário de Segurança Pública Luiz Fernandes e a Promotoria de
Meio Ambiente na Pessoa do intrépido Promotor de Justiça Benedito Wilson! (Fotos nossa).