sexta-feira, 1 de junho de 2018


RECEPTORES DE MADEIRA
NO PARACURÍ
Tenho postado regularmente em forma de denúncias, que o desmatamento da Floresta Amazônica, em especial a do Pará, é um dos principais problemas ambientais do mundo atual, em função da grande importância da região para o meio ambiente.

Este desmatamento desenfreado causa extinção de espécies vegetais e animais de forma inigualável, trazendo danos irreparáveis para o ecossistema amazônico e quiçá, mundial.

E mesmo as denúncias sendo públicos, os órgãos por seus agentes responsáveis para inibir ou acabar com esse crime contra a humanidade, nada fazem, ou melhor, silenciam diante da corrupção/propina, isso, reinante, basta verificar a pompa mostrada por esses fiscalizadores, que não se intimidam em ostentar o fruto do butim, assim como não é às escondidas a venda de madeiras extraídas das florestas e matas auxiliares até mesmo nos municípios próximo a Belém, e aqui indicamos Acará; Igarapé Miri; Abaetetuba; Barcarena e outros, que escoam a madeira já serrada para revenda na orlar de Belém a partir de Icoaraci ao Guamá.

A maior força dessa venda bandidesca se concentra da Vila da Barca à ponte do Paracurí/Icoaraci, onde os elementos alcunhados de Cabeça Branca, Castro, Gordo e Correa,  disputam o mercado ilegal de madeira cerrada.

Gordo é o principal articulador da venda e desova da madeira que chegam ao porto do Paracurí em dois barcos que são de sua propriedade, e sempre descarregam durante a noite, sendo a madeira logo estocada ao meio das que ali já estão para camuflarem o crime.

O criminoso ambiental alcunhado Gordo faz suas descargas de madeira cerrada nas estâncias/revenda de propriedade dos elementos conhecidos por Correa e Castro, ambos mantendo seus depósitos as margens do rio Guajará na entrada do Rio Paracurí e de seu igarapé do mesmo nome... Ou seja, como não se fiscalizar e constatar, já que expõe os letreiros Estância Correa e Estancia Castro onde inclusive, fora instalada duas paradas de ônibus bem a frente destes depósitos criminosos na rodovia Arthur Bernardes ao lado da Brasilit passando a entrada do Tapanã.


         Temos presenciado a inércia da Delegacia de Meio Ambiente – DEMA, assim como do Batalhão Ambiental da Policia Militar ambos da Secretaria de Segurança Pública, que tão somente caçam na feira da 25 passarinheiros, sempre numa pirotecnia mostrada pelos babadores de microfones, que se prestam a papagaio de piratas nestas operações apelidadas de “Tatulhão”, e em assim agindo, fazem vista grossa justamente aos grandes devastadores da Amazônia, tornando-se condescendentes criminosos, haja vista o descumprimento da Lei 9.605/1998 em seu Art. 39, onde se assevera que cortar árvores em floresta considerada de preservação permanente, sem permissão da autoridade competente, cabe a pena de detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente, incidindo nesse crime o corte de árvore situada em floresta considerada de preservação permanente, quando efetuado sem permissão da autoridade competente, e isso vem sendo feito escancarado pelos  receptores Gordo, Corrêa, Cabeça Branca e Castro.

Para ludibriar  os incautos, o quarteto da degradação ambiental, coloca nas fachadas dos depósitos nomes bíblicos, o que certamente, receberam orientação dos agentes propineiros que ali são vistos rotineiramente em carros apelidados de descaracterizados e até mesmo com a descrição de cada unidade policial e do IBAMA!

A inoperância da DEMA é tão aviltante, que é apelidada de Delegacia Carvoeira, pois só quer prender vendedor de carvão... Ora! Ora! Ora! Pra ter o carvão alguém cortou árvore!

Já o Batalhão Ambiental tem o epiteto de Batalhão Gaioleiro, só anda prendendo pessoas com passarinhos pelas ruas, quando conduz o ‘infrator’, pois normalmente levam só a gaiola com o pássaro... Uma ilação; Não seria roubo a mão armada?

Com a palavra o Secretário de Segurança Pública Luiz Fernandes e a Promotoria de Meio Ambiente na Pessoa do intrépido Promotor de Justiça Benedito Wilson! (Fotos  nossa).

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