quinta-feira, 24 de maio de 2018


POLICIAIS DA ROTAM SEQUESTRAM E ROUBAM AMBULANTE

Como denúncia

Lamento mais uma vez levar a público, o que já é mais que sabido, policiais militares sequestrando e roubando cidadãos, que têm suas casas invadidas por esses bandidos institucionalizados, acobertados da malfada Imprensa sanguessuga e seus dessabidos, que ainda, estimulam de modo covarde essa situação, participando diretamente, inclusive, dessas ações criminosas perpetradas por quem tem o dever legal de zelar pelo fiel cumprimento da lei.

No final de tarde – 17:15hs - do dia 21 deste mês, o cidadão  Ari Bezerra de Souza  fora sequestrado e roubado, por policiais militares, integrantes de uma guarnição composta por quatro agentes da ROTAM ao comando do Cabo Djair, ambos integram o chamado Mac Moto.

Ari Bezerra de Souza é um dos milhares de cidadão honesto e de bem, aposentado por invalidez após acidente automobilístico, e para aumentar sua renda familiar composta de dois irmãos ambos especiais e sua avó, uma sexagenária, que com retalhos confecciona manualmente tapetes, faz vendas de bombons e cigarros à retalho, há mais de cinco anos no mesmo lugar, praça da Bíblia na Cidade Nova, onde é benquisto por todos os comerciantes da área e frequentadores do local.

No dia acima referido, Ari Bezerra seguindo a rotina de segunda a segunda, quando montava sua maleta de guloseimas, foi abruptamente instado por quatro policiais militares da ROTAM, que lhe mesmo sabendo que era ele o dono da banca, lhe perguntaram quem era o dono da banca, tendo respondido ser sua.

De pronto e sem nenhuma acusação ou razão, começaram a revirar as mercadorias já expostas e as que estavam em um saco plástico, assim como lhe tomaram, repito, tomaram sua bolsa onde tinha R$300,00 em moedas de um real que iria trocar com um comerciante que lhe havia pedido no dia anterior, bem como sua porta cédula com R$185,00, a tudo revistaram na presença de dezenas de pessoas e crianças que brincavam no parquinho infantil a frente de sua banca.

Nas “buscas” dos quatro desvairados “policiais”, naquele instante, sem perguntarem nada a ele, se entre olharam e o cabo Djair, lhe dirige a palavra e pergunta onde morava Ari, tendo o mesmo explicitado; Rua Belo Horizonte Cidade Nova II, ato continuo, Djair diz que o vai conduzir para delegacia.

Determinou a atrabiliário Djair, que Ari subisse em sua bicicleta cargueira que um de seus instrumentos de trabalho com sua maleta de bombons e os acompanhasse, eles de motos e em tudo sendo assistido por populares. E no meio do caminho manda que Ari os leve até sua residência, ali chegam, e vão logo invadindo mandando a avó de Ari a ficar sentada onde estava em um sofá, colocando um banquinho no meio da sala e fazendo sentar Ari,  e começaram a tortura moral e a revirar moveis o que chamou a atenção de populares que se achegaram para ver o que acontecia, sabendo que naquela casa moravam quatro pessoas de bem e voltadas para o evangelho.

Djair e sua gangue bagunçou a humilde casa, o que até agora continua, e este jornalista constatou e fez imagens da destruição que fizeram. Perguntaram se Ari tinha dinheiro disse que sim de suas reservas em vários baldes secos de tinta com moedas de todas as ordens e valor, assim como 18 mil reais amarrados em fio de nylon que seriam para comprar justamente a casa ao lado de onde mora.

Isso agradou aos já bandidos institucionalizados ao comando do cabo Djair, que mando que Ari mostre o dinheiro, enquanto dois elementos da guarnição brincavam dando moedas de um real em deboche ao cidadão.

Enquanto saqueavam a residência, uma vizinha de Ari aciona um sargento da Polícia Militar amigo da família e irmão de crença, e este chega justamente na hora em que os sequestradores vão fazendo ameaças a Ari e sua vó, tendo o sargento pedido explicações ao cb Djair e este dizendo estar tudo certo que não era a pessoa que eles procuravam e que teria sido um engano, com o sargento acreditando e se despedido da família e logo sido acionado a ir ao local, onde constatou toda a saga criminosa dos quatro bandidos institucionalizados, culminando com o roubo de R$14.000,00 em cédulas e outros 180 em moedas de 1 real e 50 centavos.

Sem muito poder fazer, o sargento amigo da família orientou-os a procurarem providência, o que fez vó e neto a dizerem do medo que tem de serem mortos pelos quatro policiais sequestradores e assaltantes.

Uma vizinha de Ari conhecida deste jornalista, lhe contou o fato, e no dia de hoje estive na residência invadida, constatando tudo e documentando em fotos e vídeos, que agora torno público e os encaminhando ao Ministério Público Militar na pessoa do intrépido Promotor de Justiça Armando Brasil, que aliás, hoje mesmo já determinou providências contra a quadrilha de sequestradores e assaltantes da ROTAM.

Desabafou o humilde cidadão ARI: Que vergonha passei sendo conduzido como bandido...fique tão envergonhado que não fui trabalhar no outro dia...ontem todo pessoal me perguntando o que foi...tive que voltar pra casa e estou com medo de ser morto!

A infeliz vítima destes marginais fardados fora submetida a uma revista corporal por apalpamentos, assim como, sua banca de bombons, seu objeto de trabalho, fora revirada sem razão aparente, nada que justificasse aquela ação em público e desproporcional, o que, se vislumbra a já intencional vontade de roubarem aquele trabalhador informal honesto, e em princípio, todo ato constritivo da liberdade individual, só se justifica, quando motivado por fato relevante.

Não podem os agentes do estado, encarregados de garantir a segurança pública e a tranquilidade das pessoas, perturbarem o cidadão sem que haja um motivo legal, tais como; o Cumprimento de Ordem Judicial ou a fundada suspeita de estar cometendo algum delito ou acabado de cometê-lo. A leniência com esses abusos tem desaguado em acontecimentos muitas vezes graves, noticiados exaustivamente, e esses moldes operandi são via de regra destes marginais institucionalizados, que ainda ameaçam suas vítimas de prisão ou morte caso sejam denunciados.

Este tipo de bandido comum na Polícia Militar do Pará vem aumentando, e isso se comprova com os tantos e tantos processos em andamento na Justiça Militar do Estado, onde esses bandidos são condenados, mas, que não intimida seus asseclas, que continuam a assim agirem no famigerado Sequestro seguido de Roubo, ameaças de morte ou vindita.

Certamente o intrépido TC Mariuba, não tenha conhecimentos das ações criminosas perpetradas por estes quatro agentes de seu batalhão, pois conheço a fidelidade funcional do referido oficial, e jamais aceitaria bandidos em sua equipe. Infelizmente o caso requer urgência para a prisão desses desregrados, e o TC Mariuba encontra-se em missão no sul do Pará.

Assim... Com a palavra o Secretário de Segurança Pública Luiz Fernandes; o Promotor de Justiça Armando Brasil e o Juiz Lucas do Carmo.

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