segunda-feira, 14 de maio de 2018


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A DERROCADA SEGURANÇA PÚBLICA NO TAPANÃ
Ontem estive conversando com um grupo de policiais civil, no âmbito da chamada Delegacia Geral, onde estive, à cata dos inquéritos policiais instaurados contra uma “religiosa”, e nesta busca, entrou a discussão quanto os desmando e omissões da Polícia Civil.

 O grupo que conta nos dedos o dia e a hora para sair triunfantemente por suas aposentações da Policia Civil, onde permanece e tem apreço pela Instituição, mas, lamenta que a mesma tenha se tornado em um pardieiro de oportunistas desidiosos e desvairados psicopatas, os quais levaram a PC apenas a legalizadora das mazelas oriundas das ruas, jogada por outras instituições, que se apoderaram das atribuições dos policiais civis ao se tornarem “investigadores” e operadores do Direito sem delegação constitucional.

Esse fenômeno acontece devido à covardia e o mau entendimento dos noviços que estão na instituição, mas, aonde chegaram por influência de seus pais ou padrinhos atrelados à politicagem partidária, e demonstram nenhum comprometimento com a mesma, e nem querem vestir a camisa como pediu um então delegado geral hoje aposentado.

Como minha busca pela verdade se tratava de crimes de tentativas de homicídios e homicídios perpetrados pela “religiosa”, estava em baila o desinteresse policial, e surge o exemplo de delegacias inoperantes, por inércia de seus integrantes, que transformaram em verdadeira loja, que abrem as 08:00 fecham para o almoço e voltam a fechar às 18:00hs, isso de segunda a sexta, nos finais de semana e feriado não abrem, ficando tão somente um vigia de prédio enclausurado em uma das diversas salas,  especificamente, a Unidade do Tapanã, onde são lotados três delegados que se dão ao luxo de revezarem-se em horários quando vão! Um das 09hs às 12hs, das 12hs às 15hs e de 15hs às 18hs quando fecha-se a loja e apaga-se as luzes.

Por esse fenomenal funcionamento, a Delegacia do Tapanã é a Recordista De Não Desvendamento De Crimes, em especial de homicídios, sendo o Tapanã uma das áreas de maior incidência criminal de Belém... Meu Deus!!!

O efetivo da delegacia do Tapanã é de 03 delegados, 03 escrivães, 04 investigadores e 02 motoristas policiais todos, empenhados tão somente, no expediente diurno, com folga nos finais de semana.

No mesmo mecanismo funcional, estão outras unidades que se estivessem em funcionamento como esculpido constitucionalmente, certamente haveria um freio na criminalidade, visto haver a presença constante de policiais à intervirem rapidamente, e não terem que se deslocarem para as sobcarregadas Seccionais, como Exemplo: o fatop ocorre no Tapanã e a ocorrência é na Marambaia; o fato ocorre no Ariri e a ocorrência é na cidade Nova; o fato ocorre na Estrada Nova e tem como registrar na Cremação.

Atualmente a autoridade policial do Tapanã é apenas um assinante de papéis sem valor lógico; o escrivão um confeccionador; e já o relegado investigador um mero estafeta ou na linguagem popular um Office Boy, gastando combustível na entrega de recadinhos como os famigerados TCO. Daí o desencanto de vários antigos policiais, que vêm a Polícia Civil, ser desmantelada por um bando de subservientes e vassalos, ali arraigados tão somente como meros servidores público sem nenhuma vocação para o sagrado mister policial, dando margem para que outras instituições, venham a usurpar de suas atribuições constitucional e consagrada como necessária para o bom andamento da Justiça em todos os seus níveis.

O desencanto desse grupo policial, também é do próprio povo; inclua-se este jornalista, que nos seus 34 anos de jornalismo Forense, confirma a derrocada da nossa querida Polícia Civil.

E não me venham com o mântrico; sem armamento e tecnologia não se pode trabalhar, pois, investigação se faz com pé na “lama” e não com WhatsApp na mão dentro de gabinetes, que é só o que se constata.  

Além desse descalabro constatado na delegacia do Tapanã, onde estive ainda ontem mesmo, a nossa segurança pública encontra-se às favas, visto não haver cooperação entre os órgãos integrantes, e principalmente, entre as unidades, onde impera a vaidade e inveja, e cada delegacia, cada unidade policial, tem seu banner para aparecerem na Imprensa da desgraça, que por seus operários WhatsApp, fazem um trabalho desenformativo à população, numa busca sôfrega de audiência, com programas sangrantes e esburacados aos montes de lixo, o que não passa de desserviço de comunicação. São operários sem tino jornalístico, sem conhecimento de causa, limitando-se a escutar os picotadores de papel que praticam a vassalagem e subserviência, ou seja: Papagaios de Pirata! Esses, que disponibilizam seus contatos telefônicos à policiais de rua para aparecerem como em atividade real, sempre, em ações “taturanas”.

É de se ressaltar que se o Ministério Público tivesse tomado para si as investigações de vários desses crimes acontecidos no Tapanã, certamente teríamos mais operacionalidade nessa delegacia e em todo o sistema de segurança pública do Pará, e cristalinamente, nenhum,  inquérito policial falido, cartorial, burocrático, cheio de salamaleques e precatórias, repleto de juridiquês e carente de verdadeira ciência policial, ou seja, um ajuntamento de papeis, seriam remetidos à Justiça. Resultados? Pífios.

Então temo na delegacia do Tapanã, índices de solução na casa de zero dígito, para crimes graves como temos assistido as expressões acerto de contas, repetidas pelos babadores de microfones Papagaios de Pirata e engolido pela população, e isso fortalece a criminalidade, haja vista a inoperância desses policiais de gabinetes, tendo o bandido a certeza de que não será investigado e daí ter convicção da impunidade, graças, a desídia policial.

A impunidade existe porque não há empenhos dos agentes de segurança, como se mostra a delegacia do Tapanã, que leva às favas a segurança pública do estado, esta, administrada por políticos desvairados.

Assim, embora não tenhamos “uma” lei de investigação criminal pelo Ministério Público, o ordenamento jurídico brasileiro regula vários de seus instrumentos, formas e garantias, que devem ser observadas pelo Estado, e assim deve agir o Ministério Público por seus Promotores de Justiça/GAECO.

Sempre que o Ministério Público coordena uma investigação vem a tona a discussão sobre os limites dessa investigação pelo Ministério Público, o que certamente tem um atraso de pelo menos 47 anos, porque o Parquet investiga crimes há muito tempo no Brasil. Como o famosíssimo caso do  Esquadrão da Morte, lá no ano de 1970, sob a batuta do então Promotor de Justiça Hélio Bicudo.

As policias hoje jogadas as favas, deveriam ser mais unidas e cooperativas, como bem se ler na Lei nº 12.850, de 2 de agosto de 2013, Art. 1o , que define organização criminosa e dispõe sobre a investigação criminal, os meios de obtenção da prova, infrações penais correlatas e o procedimento criminal a ser aplicado. Então, quanto mais órgãos investigarem tanto melhor para a sociedade. Todo monopólio é deletério.    
É de se perguntar: A Polícia pode dar conta de tudo sozinha? Ninguém pode, especialmente quando se tem mazelentos a ostentar título de autoridade policial.

À luz do direito internacional, o papel de promotores e procuradores de justiça na investigação criminal é trivial e usual. Basta ver as Regras de Havana, conhecidas como “Princípios Orientadores Relativos à Função dos Magistrados do Ministério Público“, aprovadas pelas Nações Unidas, na capital cubana, em 1990.

Tristemente o cargo policial, leia-se; de delegado, simplesmente virou; permita-me delegado! Uma porta para o céu, já que ganham seus famigerados e desregrados DAS para nada fazerem em prol da população... Data vênia: do Tapanã! (Foto Copiada direitos ao autor). 

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