sexta-feira, 18 de maio de 2018


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MAIOR CRIMINALIDADE NAS
ÁREAS DAS DELEGACIAS LOJA
Na penúltima matéria aqui postada, delineei a inoperância na Delegacia do Tapanã, e ao debruçai-me nas estatísticas da Secretaria de Segurança Pública, me vem à comprovação do índice crescente de criminalidade em nossa cidade, e justamente, onde existem Delegacias Loja ao molde da do Tapanã, o que, com toda certeza, os “técnicos” criadores dessa malfadada estatística, não viram ou simplesmente camuflaram a desídia administrativa reinante na área de segurança pública do estado do Pará, e especialmente em Belém.

Disse na matéria dentre outras, que a Policia Civil, havia se tornado apenas a legalizadora das mazelas oriundas das ruas, e que esse fenômeno acontece devido à covardia e os maus entendimentos dos noviços delegados a partir do famigerado concurso C-47, de onde se pescou todo tipo lambaris, que estão na instituição e outros já aposentados, aonde chegaram por influência de seus pais ou padrinhos atrelados à politicagem partidária, e demonstram o descomprometimento com a mesma, e que não vestiram a camisa como pediu um então delegado geral hoje aposentado.

Esse fenômeno desairoso de funcionamento não é exclusividade da delegacia do Tapanã, mas outras tantas delegacias sem atividade operacional, por inércia de seus integrantes, que transformaram em verdadeira loja as delegacias, em cumprimento de uma desorganização administrativa em voga no estado, especificamente na Segurança Pública, que abriu essas Delegacias Lojas, quiçá, com o intuito de abrigarem os desidiosos, os quais as abrem as 08:00 fecham para o almoço e voltam a fechar às 18:00hs, isso de segunda a sexta, nos finais de semana e feriado fecha-se a loja e apaga-se as luzes.

Justamente onde as Delegacias Lojas são instaladas, é  o mais alto nível de criminalidade existente, e aqui indicamos algumas: Terra Firme; Cabanagem; Jaderlândia; Benguí; Aurá; Jurunas e a aqui já comentada Tapanã.

E essas Delegacias Lojas, fazem com que emerjam as derrocadas Divisões Especializadas, expansão das “lojas”, e que deveriam tratar exclusivamente dos crimes contra a vida, mas nada tem resposta concreta, visto que de cada dez crimes nenhum é solucionado, e em alguns casos ainda formam “Força Tarefas”, ficando tudo como Dante no quartel de Abrantes... Nada solucionado!  E covardemente encaminham suas caricatas peças para a Justiça, carimbada em alto relevo: Acerto de Contas; Que conta? Quem cobrou! O que devia o assassinado? Como se chegou a essa conclusão? Qual o tipo de dívida! Perguntas que os Fiscais das Leis não o fazem, e ainda concordam com essa imoralidade, acerto de contas, sem dizer quem cobrou tal conta com o morto, diga-se de passagem, que essa ignominia tem conivência sim, dos Fiscais das Leis, - Leia-se: Ministério Público, que a tudo observa, haja vista, ser o mesmo, dono da ação, e nada faz para amenizar esses descalabros, ou seja; seria uma verdadeira Condescendência Criminosa, principalmente, quando as vitima são indiciadas e alcunhada de PPP.

Essas “Divisões de Homicídios” espalhadas na capital, também se tornaram refúgio de inoperantes, haja vista nada solucionarem, e quando se busca a verdade os “operadores” do Direito saem-se com o mântrico: Não podemos informar nada para não atrapalhar as investigações... Ora! Ora! Ora!  Que investigação se nenhuma letra fora acrescida nos natimortos Inquéritos!

E aqui cito dois assassinatos, um que trilha o caminho do arquivamento dos não solucionados, e que certamente, leve o carimbo de “Acerto de Contas”, é o do escrivão de Polícia Civil, Dantas assassinado dentro de sua casa em Icoaraci, e que já se arrasta meses e meses sem que nada tenha boiado de real e concreto para a elucidação. E do investigador também da PC, Carlos Alberto Meguins conhecido como “Carrapeta”.

No caso de Dantas, chegou-se a dizer, os policiais, que Dantas teria morrido por ter uma vida promíscua, e essa afirmação policial, vem justamente, numa época em que se discute igualdade de gênero. Ora, se isso é motivo para se assassinar alguém, estão cometendo o crime de discriminação e apologia ao crime. E esse tipo de insinuação é dirigido todos os dias, alardeada pelos babadores de microfones, quando dizem ao noticiar um assassinato, que o morto tinha passagem pela Polícia, se isso também fosse motivo de se matar, se assim fosse, as policias já estariam falidas, dado o tanto de bronca que respondem policiais, e isso se comprova em linha direta, a constatarmos que existem mais delegados na corregedoria de policia civil do que em todas as Delegacias Loja.

Essa mesma Polícia inoperante e desidiosa, se quer, teve acesso ao celular do escrivão de Polícia Dantas, para relacionar seus locais frequentados nos últimos dias que finalizaram sua vida, e aqui não vou lecionar para policiais despreparados. Pois, se tiveram o celular, não tiveram tino suficientemente competente para manipular a máquina e fazer o rastreamento, coisa que qualquer criança o faz como em brincadeira.

A morte do escrivão de Polícia Dantas fora relegada por seus próprios colegas de profissão e pior, da própria Unidade em que trabalhava por muitos anos, podemos fazer uma ilação, ele como muitos foram descriminados, e ainda, foi vítima de preconceito pelos próprios colegas de Polícia, como acontece em Icoaraci, nada fizeram para a elucidação que até hoje se arrasta no ostracismo da inoperante Delegacia de Homicídios daquele Distrito, ao contrário, do empenho incomensurável quanto à morte do investigador Carlos Alberto Meguins “Carrapeta”, que não era “promíscuo”, repito; que não era “promíscuo”, mesmo atuando como coordenador de distribuição de “gorjeta” oriunda do Jogo do Bicho a policiais, e se fosse numa quinta feira, certamente, “Carrapeta” não teria sido assassinado, dado a enxurrada de policiais que se formava na Humaitá entre Pedro Miranda e Everdosa onde, “Carrapeta”, os atendia como colaboradores na vista grossa. E para receber essa “gorjeta”, aquele perímetro às quintas feiras fica parecido à peregrinação dos muçulmanos à Meca, e vendo esta cena, lembro-me de que o badalado delgado alcunhado “Dom Cor Leone” organizava tal qual e na própria delegacia que funcionou na Quintino Bocaiuva entre Boaventura e Tiradentes, e ali fazia a distribuição de “gorjeta” somente para delegados, todas as sexta feiras, e tendo este delegado “bicheiro”, agredido o delegado geral à época, “Kid Bri”... Eu vejo o futuro repetir o passado!

Aqui afirmo de minha amizade incomensurável com os dois policiais assassinados, que tive o prazer de com ambos participar de missões policiais, e “Carrapeta”, sempre jogou futebol ao meu lado e em outras oportunidades contra. Eu afirmo: eram meus colaboradores em reportagens/matérias policiais, fontes inesgotáveis!

Aqui posso afirmar também, que o desvendamento recorde da Polícia quanto o assassinato de “Carrapeta”, deu-se não pela eficiência policial, mas, tão somente pela ação controladora de área feita por populares, com a instalação de câmeras de vigilância, e muito mais, pela babaquice dos bandidos, que, aliás, por ter sido um executado, algumas perguntas ficaram no ar, visto a ligação que “Carrapeta” tinha paralela a sua atividade policial, e isso ele não escondia, ao ostentar joias de alto valor financeiro e automóvel. Ou seja; Será que “Carrapeta” não fora assassinado a mando de algum desafeto? Será que não foi um de seus colegas policiais que o mandou executar para assumir seu posto na atividade contrária a de policial? Porque queriam matar “Carrapeta” era só pela arma? Como os assassinos sabiam da arma? Sabiam os assassinos quem era aquela vítima? Pelas imagens é mais que provável que não foi aleatório o ato criminoso. Bem, vamos apurar quem assumiu a incumbência nas quintas feiras para a grande peregrinação de policiais como se fazia com “Carrapeta”, até porque, não cessou essa peregrinação naquele perímetro, ou será que esses policiais continuam indo em peregrinação ali, para homenagem à memória de “Carrapeta”? Não é difícil identificar os frequentadores daquele local, as câmeras continuam a filmar assim como sempre filmaram.
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Assim caminha nossa segurança pública, às favas, por inoperância administrativa, despreparo dos policiais para o mister policial, e não me venham que falta equipamento para investigação, armamento, viaturas, pois o que mais tem é viatura em uso pessoal e ações contrária aos interesses da sociedade, o vai e vem de viaturas apelidadas de descaracterizadas é um desrespeito ao contribuinte.

Se nem seus pares merecem uma apuração, faça-se uma ideia os menos abastados. E não me venham com a deslambida desculpa de que falta policial, que isso é pra Mané ouvir, já que a folha de desconto para as entidades classistas dizem o contrário.

Aqui deixo meu pitaco: Instalem delegacia em cada bairro funcionando 24 horas, e teremos o estrangulamento da criminalidade. Coloquem essa montoeira de delegados da corregedoria e outros nada fazem, nas delegacias tirando plantão, foi para isso que ingressaram na Polícia.  

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