quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Honra para um Guarda Judiciário

Muitas das vezes o ser humano dedicado, honesto e sério nos seus deveres e direito, leal ao seu trabalho, se envergonha ao ver agigantar-se a desonestidade, a falta de caráter, a egolatria, o megalomanismo, o despotismo, o desejo mórbido de plenipotência e acima de tudo, a falta de honra, de caráter, de dignidade.

Com esse desencorajamento, o serviço público, com ênfase, acaba por mal acreditado e ridicularizado, esvaindo-se em corrupção, desleixo, falta de honradez, discriminações e falta de fidelidade funcional. Principalmente de quem deveria ter no mínimo, dignidade e responsabilidade administrativa.

Rui Barbosa disse em um discurso na defesa de um servidor público perseguido que:
“De tanto ver triunfar as nulidades,
De tanto ver prosperar a desonra,
De tanto ver crescer a injustiça,
De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus,
O homem chega a desanimar-se da virtude,
A ter vergonha de ser honesto”.

Para mim, assim aprendi com Benjamin Sodré, almirante da Marinha do Brasil, a honra é o sentimento mediante o qual Deus no induz à prática do bem, da justiça e da moral, a troco, embora de quaisquer sacrifícios pessoais.

É a força que nos impele a prestigiar nossa própria personalidade.

É o sentimento avançado do nosso patrimônio moral; um misto de brio e valor.

Ela exige a posse do perfeito sentimento de que é justo e respeitável, para a elevação da nossa dignidade, e bravura para afrontar perigos de toda ordem, na sustentação dos ditames da verdade e do Direito.

A honra é uma obrigação viva e presente na consciência, que nos obriga ao cumprimento do dever.

É a virtude por excelência, porque em si contém todas as demais.

A honra está acima da vida e de tudo quanto existe no mundo, por que a vida se acaba na sepultura; os haveres e as demais coisas que possuímos são bens transitórios, enquanto que a honra a tudo sobrevive; transmiti-se aos filhos, aos netos, a casa em que moramos, à terra onde nascemos e a toda humanidade; finalmente, como um aroma eterno da virtude, a honra é o patrimônio da alma; é o tesouro sagrado que Deus nos confia ao nascer e que temos de restituir ao morrer; é a retidão do Juiz, o heroísmo do soldado,  a fidelidade da esposa, os votos do Sacerdote, santidade dos juramentos,  a obediência às Leis, o respeito à dignidade alheia.

É uma coisa tão grande, tão formosa, que por ela se sacrificam a vida, os haveres e as afeições mais profundas do coração.
Perseguir alguém, seja qual for a causa, é demonstrar possuir na alma toda a violência da animalidade, e as injustiças respondem sempre pelos mais graves crimes.

A injustiça feita a um só homem é ameaça à humanidade.

O perdão das injúrias é a virtude e o distintivo do sincero Cristão. E eu como verdadeiro Cristão, tenho a honra, e jamais me acovardei diante de atos estúpidos, espúrios e néscio de déspotas e inconseqüentes administradores como o desembargador aposentado das portas estreitas Alberto Soares Maia, hoje um pedinte às portas de gabinetes de juízes que ele um dia os ignorou.

2 comentários:

  1. O nome do desembargador jornalista, o nome.
    Que diacho de jornalismo é esse que parece adivinhação. Depois perde a credibilidade.

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  2. quem é esse guarda que so falta ser canonizado ... kakakakakakaka

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