quarta-feira, 31 de agosto de 2011

AS FAVAS A MISERICÓRDIA
 NO ESTADO DO PARÁ

As constantes mortes por falta de atendimento médico necessário, em nossa cidade, vêm se tornando corriqueiras. São todas elas brutais, porquanto pacientes (doentes) morrem à míngua jogados como animais peçonhentos em portas de hospitais e pronto-socorros, sem que lhes seja dada a menor importância por qualquer daqueles que tem o dever, a obrigação, de socorrê-los e, muito mais, de lhes prestar todos os cuidados necessários à saúde, isto desde muito antes de chegarem à portas dos morredouros (entenda-se hospitais pronto-socorros).

Mas, se há culpas e responsabilidades administrativas, civis e penais sobre tais ocorrências, não cabem elas, em meu entendimento, simplesmente a médicos e enfermeiros plantonistas. Cabem, sim, sem qualquer dúvida aos representantes dos porcos Poderes Públicos, quer estadual, quer municipal. Isto mesmo! Aos porcos Poderes (eu disse PORCOS, sim) e seus representantes, estes que deveriam estar respondendo por suas irresponsabilidades, especialmente no tocante à saúde pública, pois, ao que se sabe, dinheiro há para nela ser aplicado, mas esses valores, ao que tudo indica e parece, são desviados para fins escusos e criminosos, como temos a mínimo exemplo o atual caso da ALEPA.

Daí, entendo que não deveria - no caso recente da Santa Casa- ser a médica a pessoa a ser presa, mas sim o Governador e seu Secretário de Saúde, estes que ainda tiveram a "cara-de-pau" de virem à público dar satisfações esfarrapadas e a qualquer custo jogar a responsabilidade sobre os ombros a pobre médica; Aquele a exonerando e este a criticando, afirmando, inclusive que deveria ela atender a paciente, mesmo sobre o chão imundo e altamente contaminado da Santa Casa de Misericórdia (que médico é esse Secretário?).

Porém não teve a coragem, a dignidade, de apontar como responsável, ou responsáveis, o Governador e demais membros do Poder Estadual, que deveriam ser responsabilizados, pois que não proporcionaram e nem proporcionam os meios certos, adequados e higiênicos para o devido atendimento de quem dele precisa. Aliás, esse tipo de serviço já é pago e bem pago por todos nós, inclusive os que a eles buscam, com nossos impostos!

É de se questionar: Porque o Secretário de Saúde agiu de tal maneira? Seria medo de perder o cargo, que já é (assim tem sido) um cabide eleitoral? Mas fiquem certos que se quiserem o meu voto, e o voto de pessoas não analfabetas morais, jamais o terão!

É bom, esclarecermos, ainda, que as pessoas que são vítimas de tais situações podem acionar o Estado, ou mesmo o Município, por danos morais e, dependendo do caso, até danos matérias, estéticos, etc.

Como se ver, o diligentíssimo Ministério Público pratica a condescendência criminosa, haja vista, quando se trata de assuntos que não lhe dão aparição pirotécnica, vira cágado com medo da onça. E se for como o é o caso exposto, pior ainda, já que é subserviente ao governo do estado, por conseguinte, lacra suas ações, e os falastrões da Imprensa da desgraça, simplesmente camuflam a verdade ou seus agentes nada mais são do que focas fora d’água.
Por onde andarão as Comissões de Saúde da Assembléia Legislativa do estado, do município, os valentes delegados de Polícia, os valorosos Promotores de Justiça e as famigeradas e degeneradas ONGs dos Direitos Humanos?... São todos dignos de viverem onde estão, em uma pocilga.

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