
A SAGA DO JABURU
PEÇONHENTO
Ao postarmos um conto policial titulado A INOLVIDÁVEL ENTREVISTA, recebi um email fazendo-me algumas contestações e mostrando novos fatos sobre a história do conto.
A contestação se dar por termos citado um delegado, com fama de doido, como o mais lúcido entre os seus pares. Entretanto, mostra o email, que o mais lúcido, por questão de justiça, fora o delegado Justiniano Alves Júnior, que não ficou em cima do muro e liderou os revoltosos com a inolvidável entrevista, criando o Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Estado do Pará.
Além de mais lúcido, Justiniano Alves Júnior, foi o mais implacável, cognominando o pífio entrevistado de: “JABURU PEÇONHENTO”. Por sinal, é assim que se referem alguns dos pares do delegado Jaburu Peçonhento, quando passa pelos mesmos, e ainda fazem gestos obscenos na mão.
O delegado Justiniano Alves Júnior a se ver livre daquela mala pesada, passou a ter um melhor conceito junto a seus superiores e a classe política do estado, mas sem antes, cumprir a promessa feita pelo telefone ao Jaburu Peçonhento: “Vou te aniquilar!”.
O Jaburu Peçonhento após deixar a presidência da entidade classista, e logo, levar um pontapé no traseiro em suas pretensões de dirigir o IESP, passou a tirar plantão em Seccional próximo a sua residência. Além disso, a fechadura da porta da sede da entidade fora trocada num recado mudo, de que ali, o Jaburu Peçonhento, estava terminantemente proibido de entrar, tudo isso, com o dedinho de Justiniano Alves Júnior, que não o perdoou, fazendo com que o Jaburu Peçonhento se colocasse em seu lugar de Dalit dentro da categoria. Era humilhação atrás de humilhação para quem posava megalomanicamente de Brâmane.
Acovardado e acuado, sua marca maior, o Jaburu Peçonhento, não tivera outra saída, exilando-se no município de Castanhal, acobertando-se nas asas do delegado Luiz Fernandes, atual Secretário de Segurança Pública.
Após longo exílio, o Jaburu Peçonhento, retornara a capital, onde teve o beneplácito outra vez, de Luiz Fernandes, que na qualidade de delegado geral, e desconhecendo o caráter do Jaburu Peçonhento, arrumou-lhe um lugarzinho de destaque, colocando-o como diretor de uma Divisão recém criada na Polícia Civil. Foi um verdadeiro fracasso, a Divisão passou a andar a passos de cágado, estagnou, e para por uma pá de cal na péssima administração do Jaburu Peçonhento, coincidiu com o desaparecimento de uma das maiores relíquias do estado, o Muiraquitã, cabendo-lhe a coordenação das investigações sobre o fato, na qual, concluiu de que devido os milhares de ano da pedra, a mesma deve ter sofrido alguma alquimia. E assim, nenhum indiciamento, culminando com a sua exoneração sumária daquela Divisão.
Enquanto isso, Justiniano Alves Júnior ascendia na carreira policial e quase que diariamente era importunado desavergonhadamente pelo Jaburu Peçonhento, o qual mendigava-lhe um lugar de professor em uma faculdade da qual Justiniano Alves Júnior é coordenador do curso de Direito, além de querer aproximação pessoal no que era rejeitado.
Moral da história, Justiniano Alves chegou ao ápice da carreira de delegado, ou seja, Delegado Geral, enquanto o Jaburu Peçonhento em final de carreira, sem nenhum senso do ridículo, ainda tentou aplicar, fazendo epopéias de boas vindas ao delegado Luiz Fernandes, quando de sua merecida e honrosa nomeação para o posto de secretário de Segurança Pública do Estado do Pará, chegando ao cúmulo, de adjetivá-lo de laparatômico. Tentativa frustrada, haja vista que só conseguiu um chá de banco.
Atualmente o Jaburu Peçonhento, como forma de se vingar, usa-se de um lunático que já fora delegado geral, passageiro expurgado do C-47, para destilar seu veneno, plantando notas em jornais de grande circulação, com intuito de atingir o seu outrora protetor: “Delegado Luiz Fernandes”.
Ora Jaburu Peçonhento, PARE JÁ com isso. É por essas e outras que um renomado delegado recém saído de licença médica, e que já fora delegado geral, exclama quando ouve seu nome: “CANALHA! CANALHA! CANALHA!”. Assim já fizera há muitos anos atrás, o também delegado Otacílio Mota.
jornalista, o nome do jaburu não é Roberto Pimentel?
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