terça-feira, 4 de outubro de 2016

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MORTES DISSIMULADAS
A morte de três policiais militares do estado do Pará, acontecidas no ano passado e este ano, tiveram versões diversas em especial a apresentada pelas Polícias, Civil e Militar e especialmente, pela imprensa hematófaga que fez pirotecnia quanto às mortes.

O primeiro caso ocorrera na cidade de Dom Eliseu, onde dois cabos foram mortos e um ficara aleijado, sendo narrado e apresentado à população de que foram atacados por bandidos que queriam roubar as armas dos policiais, os quais não tiveram chance de defesa e foram alvejados. Porém, a verdadeira versão é de que os policiais estavam a serviços escusos do prefeito de Dom Eliseu Joaquim Nogueira Neto, o qual contraíra uma divida de mais de duzentos mil reais com um agiota conhecido como Carlos Cigano residente naquele município, dinheiro pedido para sua campanha a prefeito, e que não a teria pagado, com o agiota o cobrando insistentemente, e a se ver pressionado e tendo como segurança pessoal o Cabo PM Duarte, planejou a morte do agiota, tendo Duarte contratado outros dois policiais para a empreitada que seria de sessenta mil reais.

Acertos feitos, Duarte com os dois comparsas fizeram campana na frente da casa do agiota, e quando este chegava à residência, sua filha percebeu a movimentação do trio e quando ia para atacar o agiota que ainda estava em seu automóvel, eis que a filha disparou contra o trio, matando Duarte e outro comparsa assim como aleijou o terceiro. Ao sessar o tiroteio e corpos no chão, tiraram os capuzes dos mortos e feridos, ali estava o Cabo Duarte e seus dois comparsas.

O caso foi abafado e os policiais enterrados com honras, inclusive no Maranhão de onde era oriundo Duarte, estando o alvejado em cadeira de rodas vivendo em Ulianópolis no Pará, e o agiota e sua filha fugiram de Dom Eliseu. Porém, em vindita, policiais civis e militares certamente ao mando do prefeito, armaram uma casinha para Carlos Cigano, e o conseguiram prender com outra acusação, estando hoje recluso ao sistema penal, e será ouvido quanto ao assassinato dos policiais.

O outro caso acontecera recentemente em Benevides, onde o Cabo Márcio fora assassinado, e amplamente divulgado de que fora fazer uma abordagem a um elemento que não lhe deu chance de defesa o executando.

Nas investigações atuais, Cabo Márcio morava em Marituba, e fazia segurança para um empresário de Benevides, assim como para o traficante Pio, a quem fazia cobertura para a obtenção de drogas vindo da Colônia do Prata.

Márcio seria integrante de um grupo de extermínio que atua em Benevides, e no começo do ano teria participado da morte de duas pessoas em Barcarena, estando um processo em andamento, no qual Márcio fora indicado como testemunha, faltando à audiência marcada naquela comarca, de onde fora expedida Carta Precatória para oitiva de testemunha em Benevides, onde Marcio efetuou com seu patrão a prisão de duas pessoas arroladas no processo, e Marcio sabendo que a mascara cairia, fez pressão ao seu patrão de bico e por isso fora silenciado, antes de acontecer a audiência em Benevides.

Dado seu assassinato, Policiais Militares em vingança, executaram o traficante Pio e sua mulher, alegando que foram os mandantes da execução de Márcio, que tinha fortes laços de amizade com Pio, inclusive frequentando sua residência.

Esta reviravolta chega às mãos do intrépido promotor de Justiça junto a Auditoria Militar, Armando Brasil, que poderá fazer a reabertura dos dois dissimulados procedimentos policiais para a elucidação dos fatos na sua verdade. 

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