quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Pará o Muiraquitã do Norte
O titulo desta postagem será o tema do enredo da escola de samba Imperatriz Leopoldinense do Rio de Janeiro, homenageando o estado do Pará fazendo referência ao Muiraquitã, que é considerado amuleto em peça de 50 milímetros, 42 gramas e idade aproximada de 2,5 mil anos de idade.
A escola fluminense inovou ao dá chance aos compositores paraenses, para que possam concorrer com um samba na escolha final do samba que irá levar para a Marquês de Sapucaí, tanto é, salvo engano, nesta quinta feira, será escolhido na sede do Rancho Não Posso Me Amofinar, o samba paraense que concorrerá com os do Rio de Janeiro para o desfile das escolas de samba daquele estado.
Para quem não sabe, o Muiraquitã era uma peça rara de idade milenar que estava guardada e pertencente ao acervo do Museu das Gemas do Estado do Pará, sendo de valor histórico inestimável, e que teria sido retirado a mando de um figurão da política paraense, por Alan Watrin Coelho, professor de história da rede pública de ensino e que se auto-intitulava historiador junto a Secretaria de Cultura - SECULT, com o finco de ser fotografada numa reportagem na orla de Icoaraci, exibindo a peça milenar, a qual desapareceu naquele dia, estando o Muiraquitã sabe-se lá onde, já que ninguém sabe ninguém viu, criou pernas ou assas e até hoje não foi visto e nem encontrado, assim como os responsáveis pelo sumiço nada sofreram.
Após essa bela sacada do professor, aplicaram para os incautos, que estavam preocupadíssimos com o desaparecimento do Muiraquitã, ao ponto de ser determinadas investigação e abertura de inquérito policial, que teve a presidência de encomenda um delegado “considerado” na época, Sherlock Homes de araque da Polícia Civil, ou seja, seus inquéritos nunca davam em nada, e é conhecido nas hostes policiais como Jaburu Peçonhento.
Portanto, é de bom alvitre de que para ser justo com o título, a sinopse do enredo para a feitura do samba tema, tem que constar a história do sumiço do Muiraquitã, e este jornalista corroborando com os autores do samba enredo, passará uma estrofe para esse samba:
Jaburu, Jaburu,
Onde está o Muiraquitã,
Será que enfiaste em algum lugar?
A Imperatriz,
Tem o prazer
De te homenagear,
Com aquele adjetivo,
Que lhe é peculiar,
Canalha! Canalha! Canalha!
Se esta estrofe não for arraigada a letra do samba, o mesmo ficará capenga, tendo em vista não constar a real história, vez porque, o consagrado amuleto não mais está entre nós, então, como se fazer uma homenagem sem vivenciar a realidade?
DESPOTISMO NA PC PARAENSE
Nesta quarta feira estive na Delegacia Geral de Polícia Civil do estado do Pará, e necessariamente fui ao setor de Protocolo, e ali, presenciei a indignação de um policial que pretendia dá entrada em um requerimento, sendo-lhe negado a protocolização, haja vista, uma determinação apócrifa fixada na parede sobre o balcão de atendimento, e ali se ler que nenhum requerimento ou petição deverá ser recebido sem autorização de alguém do Departamento de Recursos Humanos da PC, o que fere de morte o que preceitua a Constituição Federal em seu Art.  5º, inciso XXXIV, bem como o Art. 101 a 105 da Lei nº 5.810/4, assim, os servidores da Polícia Civil estão tendo seus direitos violados por déspotas subserviente e vassalos, que devem ser responsabilizados como vilipendiadores dos direitos do cidadão servidor daquele órgão.
FIDALGUIA POLICIAL
Cumpre-me parabenizar a fidalguia dos delegados Elizete Cardoso e Aladir, assim como a escrivã Solange e investigador Assis Magalhães. Ambos, numa ação de decência e saber jurídico, mostraram que ainda há policiais no Pará, com senso de responsabilidade com a coisa pública e com os direitos humanos, hoje tão aviltados no âmbito da segurança pública. Permitam-me aplaudir a ação dos quatro policiais. Aliás, a delegada Elizete Cardoso é a diretora da Seccional Urbana de Icoaraci, o delegado Aladir atua na mesma seccional durante e expediente assim como a escrivã Solange, e o investigador Assis Magalhães é o chefe de operações. Sucesso aos dignos e exemplares policiais.   



                                                                                   

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