sábado, 30 de março de 2013


TRÍADE DE LUXO
A inversão de costumes alimentícios da população paraense sofre a cada dia.
Itens básicos da mesa dos paraenses têm sumido em demasia. Primeiro o açaí, que, sabendo-se que ele tem “tempo”, mesmo assim o cultivo da árvore também tem se tornado raro entre os pequenos produtores rurais, que estão migrando com suas famílias para os centros urbanos deixando a prática ociosa. Depois foi a farinha, que por escassez os pequenos produtores rurais estão deixando de cultivar a mandioca, o que torna o produto um artigo de luxo. E por último o peixe, que se você não tiver que pesca-lo, é um alimento que pode ser encontrado na mesa dos paraenses umas poucas vezes ao mês ou uma vez ao mês. Com isso, podemos entender que a população paraense está mais carrancuda.
Mexam com a dignidade deles, mas não mexam na sua comida! Ora! É ação sobre ação contra a comercialização destes produtos, alegando-se má manipulação e produção artesanal, o que nada mais é do que estarem a serviço dos conglomerados da industrialização multinacional. Ao açaí impuseram que o parasita Trypanosoma Cruzi, presente nas fezes do besouro barbeiro estava produzindo doenças, chegando a um surto que nunca foi provado, e sua comercialização era anti-higiênicas. Quanto a farinha, que sua produção artesanal não tinha também nenhuma higienização e de procedências duvidosas. Já o peixe, que não seguia as metas de conservação ao ser pescado e conduzido para as feiras. Porém, esse mesmo peixe é levado para as multinacionais, não podendo ser vendido aqui, mas, fora do estado sim, em todas as formas, até mesmo dentro dos supermercados, os poderosos supermercados, que ainda fazem propaganda pela mesma imprensa que violentamente produz matérias para a rejeição dos produtos.Vejam que somente o baixo clero desta cadeia de alimentação vem sendo atingido, inclusive, com penalidades judiciais promovidas, pasmem-se, pelos fiscais das leis, os mesmos que promovem acordos para que esses alimentos sejam produzidos em grande escala pelas multinacionais, ou seja, os miseráveis produtores são e serão a mão de obra escrava, pois, é essa gente, que está na produção direta do produto base e essencial para que se tenha à mesa o pão de cada dia na forma de farinha, açaí e peixe, uma combinação secular no nosso estado, e que já é colocada a venda em outras plagas ao preço exorbitante na aproximação do nosso, graças as ações de combate a venda desta tríade aos amazônidas.
O êxodo rural vem se dando a despeito dessas ações desvairadas dos órgãos governamentais, que em assim agindo, trazem para dentro das cidades, milhares de pessoas, na busca de trabalho digno que não encontram, e daí, migrarem para a grande indústria da criminalidade, fomentada sim, pela ação criminosa das administrações politicas partidárias que se prestam a serviço contra a população, a mesma, que fora induzida a os elegerem.

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