terça-feira, 5 de março de 2013


ESCOLHA DA PROFISSÃO
Esta é uma das muitas inquietações que assombra, principalmente, os jovens de hoje em dia: Que profissão devo seguir? A resposta nem de longe é simples. Podemos ser influenciados pelos nossos pais, que muitos querem se ver nos filhos, ou apenas perpetuar a profissão que está no sangue da família por gerações; ou escolher aquela que está na moda, ou que mede um status, ou ainda aquela mais rentável, e que me logre muitos lucros, ou simplesmente escolher aquela que você mais se identifica. Porém, talvez esta última seja mesmo a sua última opção. E que depois de anos se dedicando a uma carreira descubra que não era bem o que você queria. É só perguntar para os adolescentes de hoje, que profissão vão seguir, o que é bem diferente de perguntar que profissão desejam seguir? Hoje a maioria quer fazer Medicina, porém muitos têm aptidões ou vocação para as artes cênicas, ou magistério, ou oceanógrafo, mas por imposições e pressões sociais, acabam por se ver forçados a seguir uma carreira com um retorno mais cômodo. Medicina é uma profissão muito bonita, mas de quantos médicos hoje são necessários pra lhe dar um diagnóstico final? A palavra de um médico hoje é bastante questionada, diferente de antigamente, que bastava um diagnóstico, falo isso porque a carreira acadêmica de medicina se massificou, porém não se banalizou. Entre tantas outras, não apenas medicina, mas engenharia, pedagogia, veterinária, biologia, automação, etc.. Se não for dado o devido valor e dedicação ao que se faz, ainda teremos muitas vidas perdidas, muitos edifícios caindo, muitas crianças mal educadas, tudo porque você não fez o que desejava, mas sim o que era mais conveniente! Enfim, trago a tona este diálogo por crer que os jovens possam dedicar-se ao ofício que melhor poderá dar de si, e termino com a citação: “Não basta escolher um ofício útil, é preciso que as qualidades exigidas para exercê-lo sejam compatíveis com a humanidade e que o conceito de utilidade, não se restrinja às necessidades pessoais de cada um, individualmente, mas também dos seus pares e, principalmente, possibilite pagar sua dívida social”. (Trecho da Carta ao Amigo Rousseau).
 

MIREM-SE NO EXEMPLO
A importância social da mulher tem tomado muito corpo no mundo moderno. Isso serviu para tentarmos encontrar um equilíbrio entre a convivência com o sexo oposto. Por muito tempo as mulheres foram discriminadas e afastadas das grandes discussões sociais. Porém, com o advento da modernidade, do surgimento dos conceitos de todos iguais, alegados constitucionalmente, veja que isso é muito recente - as mulheres foram conquistando seu espaço social. Pode-se dizer que houve uma equiparação de forças entre homens e mulheres. Mas, não podemos festejar ainda, é cedo. Enquanto houver mulheres submissas as ignorâncias e machismos da sociedade, o caminho até esta democracia entre os sexos estará cada vez mais tempestuoso. Atentando as notícias locais, o que me chamou atenção, foi uma frase dita por uma mulher que após ser agredida pelo “companheiro”, chamou a Polícia, aquém disse: “Chamei vocês (policiais) porque não agüento mais tanta humilhação... ele é um bom pai, um bom marido, mas ele me bate”. Não entendi os conceitos de “bom” que a referida senhora usou, “ele é bom, mas me bate”, daí me recorre quão frágil ainda é o pensamento de alguém submisso, correndo o risco talvez de aceitar várias agressões em troca de um ato de “carinho”.  Que carinho? Isso se chama masoquismo mesmo. (Charge copiada).
 
 
SAÚDE PÚBLICA
Semana passada o Governador Simão Jatene foi hospitalizado em um hospital da capital paulista, onde se submeteria a uma cirurgia para desobstruir as artérias, o que poderia ser perfeitamente feito pelos médicos também competentes do nosso estado, ou não? Será que nem o governador acredita na eficiência dos médicos e hospitais paraenses? Lembro-me que quando, certo, senhor foi hospitalizado pra tratar de uma enfermidade, logo gritaram: “Manda pro SUS"! É minha gente, enquanto se tem poderio, vamos usando. E o povo que faça bom proveito do que lhe resta. ( Foto copiada/HRBA).
 
 
UFANISMO
Acho desnecessário esse povo que sai do Estado e vai fazer a vida lá fora, ficar posando de regionalista. Chega a ser desorientador a pessoa dizer que toma açaí todos os dias, ou come maniçoba ou toma tacacá, quando aqui desfrutar destes prazeres nos custa muito. Agora imaginem em uma terra distante onde estes atributos são escassos. Posso entender a saudade da terra mãe, porém, não usem este discurso para ufanar a região, pois o resultado é bem contrário.

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