quarta-feira, 19 de agosto de 2015

LÂMPADA DE LED É UMA ALTERNATIVA

Mesmo ainda com o custo elevado no mercado, esse tipo de iluminação pode representar uma economia de até 75%, é a o que assevera a rede CELPA

Opção econômica e com maior tempo de vida útil, as lâmpadas de LED para uso residencial, já estão disponíveis no mercado paraense. Os produtos, que consomem menos energia que as lâmpadas convencionais incandescentes ou fluorescentes, são uma escolha eficiente para tentar alavancar uma redução no valor da conta de energia elétrica e no orçamento doméstico de maneira geral.

A alternativa surge em meio ao recente cronograma estabelecido pelas Portarias Interministeriais 1007 e 1008 dos Ministérios de Minas e Energia, que cancelou a venda de lâmpadas de filamento incandescente de 60w em todo o Brasil desde o dia 1º de julho. A categoria tinha um baixo custo e era a mais comercializada em todo o país. Com a determinação, os consumidores que ainda as utilizavam terão que buscar outras possibilidades de iluminação residencial.

Com um preço acessível, as lâmpadas incandescentes são uma das grandes vilãs da conta de energia elétrica. Para se ter uma ideia menos de 10% da energia que passa pelas lâmpadas incandescentes comuns é transformada em luz. Os outros 90% de eletricidade são perdidos na forma de calor, por isso uma lâmpada desse gênero esquenta tanto quando fica acessa por muito tempo. Daí o custo tão elevado na conta de energia no final do mês.

No caso das lâmpadas de LED, a produção da mesma quantidade de luz é possível com a utilização bem menor de energia. Além disso, a geração de calor durante esse processo é praticamente nula, o que ajuda muito na economia energética. Enquanto uma lâmpada incandescente gasta cerca de 60W para produzir 800 lúmens (quantidade de luz), um conjunto de LED precisa de apenas 20W para produzir 1.200 lúmens. Outra grande vantagem das lâmpadas é que elas são muito mais resistentes do que as incandescentes e fluorescentes.

A gerente da área de Eficiência Energética da Celpa, Giorgiana Pinheiro, explica que as lâmpadas ainda possuem um custo elevado no mercado, mas em uma matemática que leva em consideração a durabilidade e o percentual de economia, pode ser um bom investimento a médio prazo. “Esse tipo de iluminação é muito viável para quem busca maior durabilidade e economia. Uma lâmpada de led pode durar até 25 vezes mais que uma incandescente e 10 vezes mais que uma fluorescente, por exemplo.  A economia é em cerca de 75% na conta de energia. O custo ainda é elevado, cerca de cinco vezes mais que as fluorescentes, mas se formos pensar em termos de durabilidade, o saldo final é positivo”, finaliza Giorgiana.


Mutirão da Economia chega em Monte Alegre

A Celpa iniciou no dia 04, o Mutirão da Economia na cidade de Monte Alegre.  O cadastro para o projeto estendeu-se até o dia 05. Assim foram substituídas 240 geladeiras e lâmpadas incandescentes por fluorescente. A substituição das geladeiras velhas por novos e de lâmpadas incandescentes por fluorescente, têm o objetivo de contribuir com a economia no consumo de energia elétrica nas residências de famílias de baixa renda, que fazem parte de programas sociais do Governo Federal. É a segunda vez que o município recebe o mutirão promovido pela concessionária. 

No próximo dia, 07, ocorreu o processo de pesquisa dos cadastros, a cerimônia com os nomes das famílias contempladas i divulgada no dia 12, e no dia 13 foi feito a entrega dos refrigeradores.

Com a iniciativa do projeto muitas famílias já foram beneficiadas em todo o estado do Pará, e tiveram uma redução significativa no valor da conta de luz. Com a substituição de uma geladeira velha por uma nova a redução é de até 40%. No caso das lâmpadas essa economia pode ser de até 75%.

Para ser beneficiado no projeto é necessário estar inscrito no Cadastro único do Governo Federal, na Celpa como consumidor residencial baixa renda que permite ao cliente um desconto na conta de energia através do cadastro social (CADUNICO) e em dia com os pagamentos das faturas de energia elétrica. As próximas cidades a receber o mutirão da economia são: Belém, no bairro do Tenoné; Bujarú, Concordia do Pará, Terra Alta e Itaituba.

PIPAS CAUSAM MAIS DE 2 MIL OCORRÊNCIAS DE FALTA DE ENERGIA NO PARÁ

No mês de julho, Belém e Abaetetuba foram os municípios em que mais houve registros de interrupções causadas pela ‘brincadeira’

A Celpa divulgou os dados sobre as interrupções do fornecimento de energia elétrica em função de pipas na rede no mês de julho. No período, foram registrados 2046 casos de falta de energia em todo o estado do Pará, em decorrência de ‘papagaios’ na fiação. O aumento contabilizado é de 15,7% em relação a mesma temporada de férias escolares do ano passado.

Esse tipo de ocorrência coloca a capital paraense no topo do ranking. No total, foram 465 interrupções em Belém por conta das pipas no mês de julho. Um aumento em torno de 30% sobre o mesmo período do ano passado. O segundo lugar, fica para o município de Abaetetuba, que contabilizou mais de 150 ocorrências neste ano, contra um número de 27 no ano passado. Isso significa um impressionante aumento de 460% na quantidade de ocorrências no município.

O gerente da área de Manutenção da Celpa, Kleber Barros, destaca que mesmo a concessionária atuando com medidas preventivas ao longo do ano, é necessário que a população esteja sensibilizada com o assunto. “Esse tipo de ocorrência abala todo o sistema e deixa uma série de cidadãos penalizados pela falta de energia. Além disso, a ‘brincadeira’ pode ser fatal, já que estão utilizando variações de cerol com maior poder de corte, podendo provocar até o rompimento do condutor de energia. Portanto, é essencial que as pessoas sigam as dicas de segurança e não soltem pipas próximo a fiação elétrica”, diz o gerente.

A concessionária ainda destaca que em 2014, juntando os meses de janeiro, junho e julho, época de férias escolares, o número de interrupções motivadas por pipas na rede chegou a ser de 3372 ocorrências, quanto que em 2015, nesses mesmos meses, o número subiu para 3881. Um aumento de 15%, num comparativo com 2014 e que pode significar milhares de pessoas sem energia por conta da atividade.

Por outro lado, o município de Santarém, localizado no oeste paraense, se destaca pela redução desses indicadores negativos. Em julho deste ano, a Celpa registrou na cidade cerca de 148 interrupções. No ano passado esse número ficou em torno de 300. Houve uma queda de mais de 50% nas ocorrências.

As pipas que ficam enroscadas nos cabos também representam custos para a concessionária. A empresa já contabilizou gastos de mais de 150 mil reais com ações de reparos para retirada das pipas da fiação, um valor que poderia ser investido em outras ações de melhoria do sistema elétrico do estado.

SEGURANÇA - A concessionária alerta também para o cerol (mistura de cola com vidro moído, em alguns casos até com pó de ferro), que pode potencializar os perigos. O produto é ilegal, mas ainda assim utilizado para dar maior força de corte à linha. A linha da pipa com cerol, ao entrar em contato com a fiação elétrica, pode provocar um curto-circuito ou até mesmo um acidente fatal. 

O executivo da área de Segurança da Celpa, Alex Fernandes, explica que para os próximos períodos de férias a população deve seguir à risca as dicas de segurança com a rede. “As pipas engatadas na fiação elétrica jamais devem ser puxadas, pois o contato de cabo com o outro pode causar curto-circuito e descargas elétricas, podendo levar o cidadão a morte. Jamais devem ser utilizados Barras de ferro, trilhos de cortina, pedaços de madeira e outros materiais que são condutores de eletricidade, para retirar as pipas dos fios. Seguindo essas orientações é possível evitar diversos prejuízos”, finaliza o executivo.


Recadastramento de dados sociais para o benefício Tarifa Social de Energia Elétrica

O benefício pode conceder descontos de até 65% na conta de energia elétrica da população de baixa renda

A partir do mês de setembro, 59 mil famílias em todo o estado do Pará podem perder o benefício da Tarifa Social de Energia Elétrica caso não efetuem a atualização de seus dados cadastrais, junto ao CRAS (Centro de Referência de Assistência Social). O programa é instituído em Lei Federal para atender os consumidores residenciais de baixa renda com descontos de 10% a 65% na conta de energia elétrica, de acordo com o consumo da família. Outro fator que pode levar a perda do benefício é o fato de algumas famílias terem mais de uma unidade consumidora com o mesmo número de benefício.
A atualização do cadastro social, junto ao CRAS deve ocorrer a cada dois anos. Mas, a concessionária reforça que os clientes que perderam o benefício por falta de atualização cadastral podem fazer a atualização de seu cadastro junto ao centro ou Prefeituras Municipais, e requerer novamente o benefício, que será concedido no próximo ciclo de faturamento após a solicitação do cliente.
Para a gestora do processo na Celpa, Ana Paula Barbosa, é de extrema importância que esse cadastro seja atualizado o mais breve possível. “O benefício é capaz de alavancar uma economia de mais de R$ 400 durante o ano. É uma quantia relevante no orçamento doméstico e que pode ser aproveitada para manutenção de outras necessidades da família, como educação, saúde, entre outras”, explica.

Em uma conta de energia cujo consumo contabilizado seja de 230kW, a economia chega a ser de R$ 42,85 por mês. Anualmente, isso chega a R$ 514,20. Já em uma família que o consumo é de 123kW, a economia mensal será de R$40,15. No final de 12 meses, é uma enxugada de R$481,80 no orçamento familiar.  

COMO FAZER - Para os clientes que não tem certeza se já estão inscritos no CadÚnico (cadastro para programas sociais do Governo Federal) ou se precisam fazer a atualização, a Celpa orienta que liguem para a central de relacionamento do Ministério do Desenvolvimento Social, pelo número 0800 707 2003 e informem-se. Caso o cliente já tenha o NIS (Número de Identificação Social), poderá ir até uma agência de atendimento da Celpa ou ligar para a central de teleatendimento da empresa, pelo número 0800 091 0196, e inscrever-se.

Para se (re)cadastrar, os beneficiários devem procurar o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do seu município ou bairro, munidos dos seguintes documentos:

Comprovante de residência; RG; CPF; Certidão de nascimento dos filhos beneficiados e Carteira de vacinação das crianças menores de 5 anos.

Critérios para o NIS- Para ter o NIS a família precisa estar inscrita no CADASTRO ÚNICO para programas sociais do Governo Federal e ter uma renda mensal menor ou igual a meio salário mínimo nacional por pessoa, ou seja, R$ 394,00. Idosos com 65 anos ou mais e pessoas com deficiência de qualquer idade também têm direito ao desconto, via BPC - Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social. Famílias com renda mensal de até três salários mínimos, podem ser beneficiadas, desde que tenham entre os membros da família pessoa em tratamento de saúde domiciliar que requeira uso contínuo de equipamentos hospitalares, os quais consumam energia elétrica. Para este caso, é necessário apresentar laudo médico certificando a situação de saúde e a previsão do período de uso do aparelho. Laudo médico homologado por médico do Sistema Único de Saúde (SUS).

Confira o número de famílias que precisam atualizar dados por município.


MUNICÍPIO

TOTAL DE FAMÍLIAS QUE PRECISAM ATUALIZAR CADASTRO
Belém
6.269
Ananindeua
4.026
Marabá
2.490
Santarém
2.104
Castanhal
2.696
Abaetetuba
1.928
Paragominas
1.240
Altamira
584
Parauapebas
898
Itaituba
1.051

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