
ALÉM-FRONTEIRAS
O jornalista
se depara com três situações conflitantes no dia a dia de seu mister, sendo:
com a necessidades de apurar notícias para os leitores, as suas fontes lhe
fornecem a matéria-prima e mas as fontes que têm os seus interesses nas
informações, assim se manifesta a Drª. Tatiana Moraes no trabalho Liberdade de
informação e sigilo da fonte
Nenhuma informação é neutra, é a afirmação de Ancelmo Góis que assim explica:
Nenhuma informação é neutra, é a afirmação de Ancelmo Góis que assim explica:
"Qualquer
informação serve a alguém e, geralmente, desserve a outra pessoa. Serve a um e
desserve a outro. Não acredito na informação neutra, na informação assexuada.
Toda informação, de certa maneira, glorifica alguém e sataniza outra pessoa.
Enfim, não existe informação neutra e, nós que temos de trabalhar com esse
material, temos de ficar permanentemente atentos. Acho que a ética, a
preocupação de olhar a que serve aquela notícia, a que interesses legítimos ou
não, escusos ou não ela serve é um processo interminável, permanente; é um
produto de agonias e sofrimentos permanente".
Diante do material, o
jornalista decide a maneira de publicá-lo, e neste BLOG, como a Palavra é Livre,
não trunco nenhuma informação de interesse público ou não, salvaguardando sim,
a fonte, que sempre que nos repassa os dados, quer vê-lo publicado. E como
dever, faço postagem de um relato policial que se encontra no ostracismo.
Presado
jornalista Waldercleydes Magalhães lendo seu blog por indicação de um amigo
delegado policial civil do Pará vejo sua preocupação com os desmandos nas
instituições publicas do seu estado, onde estive fazendo levantamento policial
no ano passado. Agora gostaria de contribuir com sua matéria, e lhe envio
resumidamente parte de um dossiê que foi encaminhado para a cúpula da Polícia
Civil de São Paulo e do Pará, e pelo que sei, nada fizeram. Espero ter contribuído
com seu blog. O meu amigo delegado paraense, me repassou sua índole, daí o
desejo de ver publica essa denúncia. Abraço.
Francisco de Mola Neto
vulgo China veio de São Paulo e se instalou no município de Ananindeua e ali
sob os auspícios de Elder Barbalho o prefeito foi designado para comandar o
DEMUTRAN daquele município mesmo sem ser funcionário.
Comandava uma
cooperativa e responde por triplo homicídio e está foragido por responder
inúmeros processos inclusive de outros homicídios
Controle total dos
micros ônibus, catraca, câmeras sem a chave para os proprietários são obrigados
a comprar os carros dele.
Agora comanda a UNICEPP
reúne 53 linhas no município de Ananindeua
Implantando terror aos
proprietários de Vans e Micro,
Lançou o PI o que causa
transtornos aos passageiros já que poucos micros têm o Validador, os que não
têm os passageiros são obrigados a pagar passagem na marra.
Legalizou a frota de
van e micros sucateados que ele manda buscar em São Paulo. Inclusive a maioria
roubada, funcionando com as placas de São Paulo.
Quem tenta se opuser a
China é ameaçado por ele próprio que se diz integrante do PCC Paulista.
Funcionários são
ameaçados de morte caso procurem a Justiça ou policia, várias mortes de
motoristas e cobradores já aconteceram naquele município e que estão nos casos
insolúveis, mas, os cooperados sabem de onde partiu a ordem para matar.
China conta com um
grupo de marginais que fazem o seu serviço sujo nos moldes de São Paulo.
China ordenou a invasão
a Delegacia do PAAR para resgatar presos, e que serviu de teste para um grupo
que trabalha pra ele.
Vários empresário e
motoristas de Belém e Ananindeua se prontificaram a organizar a frota de alternativos
e foram barrados até mesmo por Elder Barbalho, que abriu as pernas para China,
o qual faz até o serviço de fiscalização para o DEMUTRAN.
Manda no DEMUTRAN
Obriga a encherem tanque
de combustível na garagem de sua empresa e não tem liberação do CNPQ, a
gasolina e diesel são roubado de caminhões na estrada e adulterado num sítio em
Benevides.
Os dois supostos ladrões
mortos dentro de sua garagem eram da sua quadrilha e estavam pedindo demais
havendo inclusive disputa de comando.
Obriga a comprar peças
no cartão de crédito com ele, um espelunca que funciona como se fosse uma loja,
com todas as peças roubadas nas estradas.
Ano de 2010 um elemento
conhecido por Leo foi preso pela Polícia Federal com vários quilos de cocaína e
maconha que conduzia em um carro palio na estrada próximo ao Gurupi na Belém Brasília.
Leo é o chefe da empresa do China. Leo está preso.
China Já tem na Arcom registros
de micros na linha Mosqueiro, Santa Barbara e Benevides. Não tem poder
financeiro para possuir tantos carros. A maioria é roubado em São Paulo, Rio e
Minas.
Publicado em jornais de
São Paulo.
Inquérito
aberto para apurar triplo homicídio mostra cobrança de pedágio e pressão para
tomar linhas feito por China e sua quadrilha em São Paulo.
Máfia de perueiros: de extorsão policial a
vínculo com PCC
Um triplo homicídio não
solucionado revela o poder paralelo do crime organizado infiltrado nas
cooperativas de perueiros de São Paulo. O inquérito de número 085662-0,
instaurado em julho de 2003 e denominado Máfia dos Perueiros, começa com a investigação
de um seqüestro seguido de morte de três perueiros que disputavam as linhas
legalizadas pela Prefeitura. O principal acusado é China que está foragido para
o Pará.
A crueldade na execução dos
três, queimados em um lixão clandestino na zona leste, é só a ponta de um
iceberg retratado em depoimentos de perueiros nas 1.497 páginas dos seis
volumes do inquérito.
Os perueiros mortos, por exemplo, são acusados de invadirem armados a sede da Cooperpeople, cooperativa que opera linhas na zona leste. O presidente da entidade, Francisco de Mola Neto, conhecido como China, fez boletim de ocorrência no qual relata que 15 pessoas invadiram, em março de 2003, uma reunião na sede da cooperativa, dentre elas os perueiros seqüestrados seis meses depois.
Os perueiros mortos, por exemplo, são acusados de invadirem armados a sede da Cooperpeople, cooperativa que opera linhas na zona leste. O presidente da entidade, Francisco de Mola Neto, conhecido como China, fez boletim de ocorrência no qual relata que 15 pessoas invadiram, em março de 2003, uma reunião na sede da cooperativa, dentre elas os perueiros seqüestrados seis meses depois.
China afirma que usa dos mesmos
métodos em Ananindeua.
A família de um dos perueiros seqüestrados em são Paulo acusou China de tramar o assassinato dos três, que ainda hoje não está solucionado. A investigação do triplo homicídio prossegue.
Ao lado de China estava um investigador de polícia, à época destacado para fazer a escolta da família do delegado-geral da Polícia Civil, Marco Antônio Desgualdo. O investigador também era proprietário de um microônibus, que, a pedido de China, passou a operar na linha de uma das vítimas do seqüestro.
Em boletim de ocorrência registrado em 2003 no 41º Distrito Policial (Vila Rica), o carcereiro e o investigador evidenciam o esquema mafioso de China na disputa das linhas de perueiros na capital. O carcereiro acusa o investigador e China de tramar sua execução.
"O inquérito da Máfia dos
Perueiros é conhecido como 'zica'. Ninguém quer pegá-lo, principalmente após os
depoimentos apontarem a participação de China diz um dos investigadores
responsáveis pelo inquérito instaurado em julho de 2003 pelo DHPP. Temendo
represálias, ele não quer se identificar.
O poder de integrantes do PCC também é revelado nos depoimentos dos perueiros. A primeira menção à facção ocorre na investigação para tentar desvendar o seqüestro dos três perueiros. Um dos depoimentos aponta que uma das vítimas pediu apoio ao PCC para tentar "apaziguar" a então rixa com China.
O poder de integrantes do PCC também é revelado nos depoimentos dos perueiros. A primeira menção à facção ocorre na investigação para tentar desvendar o seqüestro dos três perueiros. Um dos depoimentos aponta que uma das vítimas pediu apoio ao PCC para tentar "apaziguar" a então rixa com China.
Os três perueiros tentavam
negociar a participação de integrantes do PCC no conflito em uma padaria na
Cidade Tiradentes, na zona leste, quando foram vistos pela última vez com Leandro
Lima de Carvalho, o Leandrinho. Ao ser interrogado, confessou ligação com o
PCC. Mas ressaltou que a facção "não se intrometia em questões de caráter
pessoal" e que ele intermediava a conversa entre os perueiros e China .
Leandrinho chegou a ficar preso. De volta às ruas, seu vínculo com a facção cresceu até um flagrante, desta vez, feito em maio passado durante a primeira onda de ataques do PCC em São Paulo. Ele foi preso com 8 fuzis, 24 granadas, submetralhadoras, munições de diversos calibres, carregadores, coletes balísticos e 3 escadas artesanais, produzidas com cordas e barras de alumínio. O arsenal estava dentro de um Vectra blindado, que trafegava pela Rodovia Castelo Branco, próximo à cidade de São Paulo.
Leandrinho esteve com China em
Ananindeua em julho deste ano.
Integrantes do PCC foram presos na estrutura operacional das cooperativas. Evânio Caetano de Oliveira, o Vampirinho, foi preso por ligações com o PCC. Ele negou ligação com a facção e com o seqüestro dos três perueiros. Vampirinho respondia pela gerência operacional da máfia de China, assim como Leo hoje em Ananindeua.
Integrantes do PCC foram presos na estrutura operacional das cooperativas. Evânio Caetano de Oliveira, o Vampirinho, foi preso por ligações com o PCC. Ele negou ligação com a facção e com o seqüestro dos três perueiros. Vampirinho respondia pela gerência operacional da máfia de China, assim como Leo hoje em Ananindeua.
Nenhum comentário:
Postar um comentário