quinta-feira, 26 de abril de 2012


ALÉM-FRONTEIRAS

O jornalista se depara com três situações conflitantes no dia a dia de seu mister, sendo: com a necessidades de apurar notícias para os leitores, as suas fontes lhe fornecem a matéria-prima e mas as fontes que têm os seus interesses nas informações, assim se manifesta a Drª.  Tatiana Moraes no trabalho Liberdade de informação e sigilo da fonte

Nenhuma informação é neutra, é a afirmação de Ancelmo Góis que assim explica:

"Qualquer informação serve a alguém e, geralmente, desserve a outra pessoa. Serve a um e desserve a outro. Não acredito na informação neutra, na informação assexuada. Toda informação, de certa maneira, glorifica alguém e sataniza outra pessoa. Enfim, não existe informação neutra e, nós que temos de trabalhar com esse material, temos de ficar permanentemente atentos. Acho que a ética, a preocupação de olhar a que serve aquela notícia, a que interesses legítimos ou não, escusos ou não ela serve é um processo interminável, permanente; é um produto de agonias e sofrimentos permanente".
Diante do material, o jornalista decide a maneira de publicá-lo, e neste BLOG, como a Palavra é Livre, não trunco nenhuma informação de interesse público ou não, salvaguardando sim, a fonte, que sempre que nos repassa os dados, quer vê-lo publicado. E como dever, faço postagem de um relato policial que se encontra no ostracismo.

Presado jornalista Waldercleydes Magalhães lendo seu blog por indicação de um amigo delegado policial civil do Pará vejo sua preocupação com os desmandos nas instituições publicas do seu estado, onde estive fazendo levantamento policial no ano passado. Agora gostaria de contribuir com sua matéria, e lhe envio resumidamente parte de um dossiê que foi encaminhado para a cúpula da Polícia Civil de São Paulo e do Pará, e pelo que sei, nada fizeram. Espero ter contribuído com seu blog. O meu amigo delegado paraense, me repassou sua índole, daí o desejo de ver publica essa denúncia. Abraço.
Francisco de Mola Neto vulgo China veio de São Paulo e se instalou no município de Ananindeua e ali sob os auspícios de Elder Barbalho o prefeito foi designado para comandar o DEMUTRAN daquele município mesmo sem ser funcionário.
Comandava uma cooperativa e responde por triplo homicídio e está foragido por responder inúmeros processos inclusive de outros homicídios
Controle total dos micros ônibus, catraca, câmeras sem a chave para os proprietários são obrigados a comprar os carros dele.
Agora comanda a UNICEPP reúne 53 linhas no município de Ananindeua
Implantando terror aos proprietários de Vans e Micro,
Lançou o PI o que causa transtornos aos passageiros já que poucos micros têm o Validador, os que não têm os passageiros são obrigados a pagar passagem  na marra.
Legalizou a frota de van e micros sucateados que ele manda buscar em São Paulo. Inclusive a maioria roubada, funcionando com as placas de São Paulo.
Quem tenta se opuser a China é ameaçado por ele próprio que se diz integrante do PCC Paulista.
Funcionários são ameaçados de morte caso procurem a Justiça ou policia, várias mortes de motoristas e cobradores já aconteceram naquele município e que estão nos casos insolúveis, mas, os cooperados sabem de onde partiu a ordem para matar.
China conta com um grupo de marginais que fazem o seu serviço sujo nos moldes de São Paulo.
China ordenou a invasão a Delegacia do PAAR para resgatar presos, e que serviu de teste para um grupo que trabalha pra ele.
Vários empresário e motoristas de Belém e Ananindeua se prontificaram a organizar a frota de alternativos e foram barrados até mesmo por Elder Barbalho, que abriu as pernas para China, o qual faz até o serviço de fiscalização para o DEMUTRAN.
Manda no DEMUTRAN
Obriga a encherem tanque de combustível na garagem de sua empresa e não tem liberação do CNPQ, a gasolina e diesel são roubado de caminhões na estrada e adulterado num sítio em Benevides. 
Os dois supostos ladrões mortos dentro de sua garagem eram da sua quadrilha e estavam pedindo demais havendo inclusive disputa de comando.
Obriga a comprar peças no cartão de crédito com ele, um espelunca que funciona como se fosse uma loja, com todas as peças roubadas nas estradas.
Ano de 2010 um elemento conhecido por Leo foi preso pela Polícia Federal com vários quilos de cocaína e maconha que conduzia em um carro palio na estrada próximo ao Gurupi na Belém Brasília. Leo é o chefe da empresa do China. Leo está preso.
China Já tem na Arcom registros de micros na linha Mosqueiro, Santa Barbara e Benevides. Não tem poder financeiro para possuir tantos carros. A maioria é roubado em São Paulo, Rio e Minas.
Publicado em jornais de São Paulo.
Inquérito aberto para apurar triplo homicídio mostra cobrança de pedágio e pressão para tomar linhas feito por China e sua quadrilha em São Paulo.
Máfia de perueiros: de extorsão policial a vínculo com PCC
Um triplo homicídio não solucionado revela o poder paralelo do crime organizado infiltrado nas cooperativas de perueiros de São Paulo. O inquérito de número 085662-0, instaurado em julho de 2003 e denominado Máfia dos Perueiros, começa com a investigação de um seqüestro seguido de morte de três perueiros que disputavam as linhas legalizadas pela Prefeitura. O principal acusado é China que está foragido para o Pará.
A crueldade na execução dos três, queimados em um lixão clandestino na zona leste, é só a ponta de um iceberg retratado em depoimentos de perueiros nas 1.497 páginas dos seis volumes do inquérito.

Os perueiros mortos, por exemplo, são acusados de invadirem armados a sede da Cooperpeople, cooperativa que opera linhas na zona leste. O presidente da entidade, Francisco de Mola Neto, conhecido como China, fez boletim de ocorrência no qual relata que 15 pessoas invadiram, em março de 2003, uma reunião na sede da cooperativa, dentre elas os perueiros seqüestrados seis meses depois.
China afirma que usa dos mesmos métodos em Ananindeua.

A família de um dos perueiros seqüestrados em são Paulo acusou China de tramar o assassinato dos três, que ainda hoje não está solucionado. A investigação do triplo homicídio prossegue.

Ao lado de China estava um investigador de polícia, à época destacado para fazer a escolta da família do delegado-geral da Polícia Civil, Marco Antônio Desgualdo. O investigador também era proprietário de um microônibus, que, a pedido de China, passou a operar na linha de uma das vítimas do seqüestro.

Em boletim de ocorrência registrado em 2003 no 41º Distrito Policial (Vila Rica), o carcereiro e o investigador evidenciam o esquema mafioso de China na disputa das linhas de perueiros na capital. O carcereiro acusa o investigador e China de tramar sua execução.
"O inquérito da Máfia dos Perueiros é conhecido como 'zica'. Ninguém quer pegá-lo, principalmente após os depoimentos apontarem a participação de China diz um dos investigadores responsáveis pelo inquérito instaurado em julho de 2003 pelo DHPP. Temendo represálias, ele não quer se identificar.

O poder de integrantes do PCC também é revelado nos depoimentos dos perueiros. A primeira menção à facção ocorre na investigação para tentar desvendar o seqüestro dos três perueiros. Um dos depoimentos aponta que uma das vítimas pediu apoio ao PCC para tentar "apaziguar" a então rixa com China.
Os três perueiros tentavam negociar a participação de integrantes do PCC no conflito em uma padaria na Cidade Tiradentes, na zona leste, quando foram vistos pela última vez com Leandro Lima de Carvalho, o Leandrinho. Ao ser interrogado, confessou ligação com o PCC. Mas ressaltou que a facção "não se intrometia em questões de caráter pessoal" e que ele intermediava a conversa entre os perueiros e China .

Leandrinho chegou a ficar preso. De volta às ruas, seu vínculo com a facção cresceu até um flagrante, desta vez, feito em maio passado durante a primeira onda de ataques do PCC em São Paulo. Ele foi preso com 8 fuzis, 24 granadas, submetralhadoras, munições de diversos calibres, carregadores, coletes balísticos e 3 escadas artesanais, produzidas com cordas e barras de alumínio. O arsenal estava dentro de um Vectra blindado, que trafegava pela Rodovia Castelo Branco, próximo à cidade de São Paulo.
Leandrinho esteve com China em Ananindeua em julho deste ano.

Integrantes do PCC foram presos na estrutura operacional das cooperativas. Evânio Caetano de Oliveira, o Vampirinho, foi preso por ligações com o PCC. Ele negou ligação com a facção e com o seqüestro dos três perueiros. Vampirinho respondia pela gerência operacional da máfia de China, assim como Leo hoje em Ananindeua.




Nenhum comentário:

Postar um comentário