quarta-feira, 16 de janeiro de 2013


DITAMES SOCIAIS
Desde a mais remota idade, digo desde que inventaram a sociedade, os ditames foram impostos, principalmente o modo como você deve se vestir. E isso ao longo dos anos refletiu na forma como as pessoas eram vistas, ou seja, a posição social e até mesmo o caráter foram reflexos de como as pessoas se vestiam. Não bastasse a exclusão social pela cor da pela ou pela posição social, as roupas revelariam também o perfil das pessoas. Aonde quero chegar? Passados tantos séculos as pessoas ainda fazem seleção ou discriminação pela roupa de outrem. Penso que estamos muito tempo na frente desse tipo de pensamento, penso que rotular as pessoas pela forma como se vestem é um forte indício de sua mentalidade torpe, “minha roupa não define o meu caráter”, mas querendo permanecer nestes pré – conceitos fiquem à vontade! Por exemplo; Policiais Civis não tem uniforme, e o que se verifica é uma enxurrada de delegados e investigadores todos fantasiados das mais diversas formas de indumentária para se dizerem policial, um contra-senso, pois a missão da Polícia Civil é de investigação o que determina a discrição nas suas ações.

A VIDA IMITA A REDE, OU A REDE IMITA A VIDA?
As pessoas empolgadas com as redes sociais ainda têm velhos hábitos que a moda cibernética trouxe com o seu advento, mais comunicação em menor tempo, e nessa pressa de propagar suas imagens ou o seu dia-a-dia, quase sempre desinteressante, não conseguem entender o uso da nossa língua, ao menos a parte da escrita, são tantas discordâncias, tantos plurais nos lugares errados, e tantos não – plurais, o que apenas os fazem mais desinteressantes ainda. Fotos de mau gosto, nojentas, e outras coisinhas mais, porém seu perfil é público e você divulga o que bem entender, mas não deixe disponíveis a qualquer um, nem todos querem saber o obvio, seja mais autêntico e compartilhe aquilo que de alguma forma as pessoas entendam o seu universo e que ele não é cheio de futilidades, ou erros de português ou que você ama gatos, faça desta ferramenta, as redes sociais, uma extensão do seu propósito de vida, mas também senão quiser, o perfil é seu e faça bom uso. #Fikadica.(charge Jornal Cidade).
CRIANÇAS DROGADAS
Não é novidade que as crianças modernas têm sofrido ataques silenciosos de todos os lugares, falta de atenção dos pais, discriminação nas escolas, abusos de todos os tipos. Em recentes pesquisas feitas por pesquisadores norte-americanos, ficou comprovado que o que mais têm agravado as violências nos Estados Unidos, não são as vendas de armas de fogo, mas sim o uso de medicamentos que as crianças fazem uso, prescritos por médicos e psicólogos. Os pais buscando entender o comportamento de hiperatividade, por exemplo, buscam ajuda médica para resolver esses desvios de comportamento, e fazem com que esta criança cresça dependente de drogas psicotrópicas. Todos os casos de assassinatos envolvendo violência nas escolas nos Estados Unidos fazem referencias às pessoas que usavam drogas psicotrópicas. Então, não está querendo se abrir uma discussão sobre a legalidade das armas de fogo ou a sua relação com os assassinatos ou violência, porém entendamos que nossas crianças estão ficando doentes pela prescrição de drogas que poderiam ser trocadas por ferramentas de envolvimento e socialização maior, melhores profissionais ou escolas especializadas em tratamento de desvios de comportamento, mesmo que sejam provenientes de transtornos ou déficits de atenção, por exemplo, e não drogando as crianças. Pensem nisso pais!
 
397 ANOS DE BELÉM
Todos os anos é a mesma coisa, no aniversário de Belém... Mostre seu amor pela cidade, daí vêm àquelas mesmas reclamações de sempre- que amor? A cidade está suja, abandonada, feia. Penso que cresci com este mesmo discurso e sou tão novo perto dos 397 anos que esta cidade morena tem. Mas ainda me pergunto perto de comemorar seus 400 anos feito histórico para uma capital, se ainda estes mesmos descasos ainda vão assolar esta cidade que um dia foi das mangueiras, hoje não sei a melhor referência para identificá-la. Mas uma coisa é certa, Belém tem suas qualidades exóticas, com cores, aromas e sabores inquestionáveis. Um céu cinza às 2 da tarde, um cheiro de patchouli no ar, um gosto de açaí para sossegar. Que até os seus 400 anos possamos olhar “Belém enquanto uma canoa desce o rio”... E que esse rio não seja de lama ou de lixo!

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