DITAMES SOCIAIS
Desde a mais remota
idade, digo desde que inventaram a sociedade, os ditames foram impostos,
principalmente o modo como você deve se vestir. E isso ao longo dos anos
refletiu na forma como as pessoas eram vistas, ou seja, a posição social e até
mesmo o caráter foram reflexos de como as pessoas se vestiam. Não bastasse a
exclusão social pela cor da pela ou pela posição social, as roupas revelariam
também o perfil das pessoas. Aonde quero chegar? Passados tantos séculos as
pessoas ainda fazem seleção ou discriminação pela roupa de outrem. Penso que
estamos muito tempo na frente desse tipo de pensamento, penso que rotular as
pessoas pela forma como se vestem é um forte indício de sua mentalidade torpe,
“minha roupa não define o meu caráter”, mas querendo permanecer nestes pré –
conceitos fiquem à vontade! Por exemplo; Policiais Civis não tem uniforme, e o
que se verifica é uma enxurrada de delegados e investigadores todos fantasiados
das mais diversas formas de indumentária para se dizerem policial, um contra-senso,
pois a missão da Polícia Civil é de investigação o que determina a discrição nas
suas ações.

A VIDA IMITA A REDE, OU A REDE IMITA A VIDA?
As pessoas empolgadas
com as redes sociais ainda têm velhos hábitos que a moda cibernética trouxe com
o seu advento, mais comunicação em menor tempo, e nessa pressa de propagar suas
imagens ou o seu dia-a-dia, quase sempre desinteressante, não conseguem
entender o uso da nossa língua, ao menos a parte da escrita, são tantas
discordâncias, tantos plurais nos lugares errados, e tantos não – plurais, o
que apenas os fazem mais desinteressantes ainda. Fotos de mau gosto, nojentas,
e outras coisinhas mais, porém seu perfil é público e você divulga o que bem
entender, mas não deixe disponíveis a qualquer um, nem todos querem saber o
obvio, seja mais autêntico e compartilhe aquilo que de alguma forma as pessoas
entendam o seu universo e que ele não é cheio de futilidades, ou erros de
português ou que você ama gatos, faça desta ferramenta, as redes sociais, uma
extensão do seu propósito de vida, mas também senão quiser, o perfil é seu e
faça bom uso. #Fikadica.(charge Jornal Cidade).

CRIANÇAS DROGADAS
Não é novidade que as
crianças modernas têm sofrido ataques silenciosos de todos os lugares, falta de
atenção dos pais, discriminação nas escolas, abusos de todos os tipos. Em
recentes pesquisas feitas por pesquisadores norte-americanos, ficou comprovado
que o que mais têm agravado as violências nos Estados Unidos, não são as vendas
de armas de fogo, mas sim o uso de medicamentos que as crianças fazem uso,
prescritos por médicos e psicólogos. Os pais buscando entender o comportamento
de hiperatividade, por exemplo, buscam ajuda médica para resolver esses desvios
de comportamento, e fazem com que esta criança cresça dependente de drogas
psicotrópicas. Todos os casos de assassinatos envolvendo violência nas escolas nos
Estados Unidos fazem referencias às pessoas que usavam drogas psicotrópicas.
Então, não está querendo se abrir uma discussão sobre a legalidade das armas de
fogo ou a sua relação com os assassinatos ou violência, porém entendamos que
nossas crianças estão ficando doentes pela prescrição de drogas que poderiam
ser trocadas por ferramentas de envolvimento e socialização maior, melhores profissionais
ou escolas especializadas em tratamento de desvios de comportamento, mesmo que
sejam provenientes de transtornos ou déficits de atenção, por exemplo, e não
drogando as crianças. Pensem nisso pais!

397 ANOS DE BELÉM
Todos os anos é a
mesma coisa, no aniversário de Belém... Mostre seu amor pela cidade, daí vêm àquelas
mesmas reclamações de sempre- que amor? A cidade está suja, abandonada, feia.
Penso que cresci com este mesmo discurso e sou tão novo perto dos 397 anos que
esta cidade morena tem. Mas ainda me pergunto perto de comemorar seus 400 anos
feito histórico para uma capital, se ainda estes mesmos descasos ainda vão
assolar esta cidade que um dia foi das mangueiras, hoje não sei a melhor
referência para identificá-la. Mas uma coisa é certa, Belém tem suas qualidades
exóticas, com cores, aromas e sabores inquestionáveis. Um céu cinza às 2 da
tarde, um cheiro de patchouli no ar, um gosto de açaí para sossegar. Que até os
seus 400 anos possamos olhar “Belém enquanto uma canoa desce o rio”... E que
esse rio não seja de lama ou de lixo!
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