PEDRA
CANTADA
Não querendo ser
modesto, todas as vezes que neste BLOG se comenta e tece-se críticas aos atos
daqueles que exerça algum cargo público, especialmente na área de segurança,
que é o mote deste blog sem usar, repita-se, da leviandade e da parcialidade ou
corporativismo, acerta-se a prognósticação.
Estando no gozo da
folia de Momo na praia de Crispim,
encontrei um conhecido policial civil, o qual, após cumprimentos, mostra-me uma
matéria publicada no Diário do Pará, na qual ler-se que um dos membros do Ministério
Público, ajuizara contra o delegado geral Rilmar Firmino, Ação Civil Pública, por
haver incidido na prática da improbidade administrativa, ao sobrestar um PAD tendo
como indiciado o delegado Francisco Bismark, acusado de ter assassinado o
cidadão Wellington Gutenberg Pinheiro de
Oliveira, durante uma ação pessoal de Francisco Bismark quando lotado no
município de Marabá.
Este desafetado
jornalista, como bem dito por vezes, não é bacharel em direito, e por isso não
entrará, neste momento, no mérito da Ação Cível Popular ajuizada pelo MP e nem
tão pouco sobre o sobrestamento feito pelo delegado geral, pois, aos moldes mãe
Delamare, já videnciava que o delegado pivô desse imbróglio seria como outros o
foram, após suas inúmeras peripécia e assassinatos, guindados a posição de
destaque dentro da Polícia Civil, tanto é, que Bismark é hoje o Diretor da
Polinter.
Para comprovar o que já
falara a tempos idos, faço colação da postagem que videnciava como são tratados
os policiais civis que cometem todo tipo de crimes comuns, ação essa, que mais
parecem um currículo obrigatoríssimo para ascender dentro da Polícia Civil
paraense, e seria cansativo aqui relacionar os delegados e demais policiais que
tiveram estes louros folheado de sangue das indefesas vítimas. E esses
policiais criminosos, todos, atualmente, em pleno exercício funcional em cargo
de direção e comando, o que, deveria o Ministério Público se prestasse a
levantar estas ilegalidades e violação das Leis, a exemplo de um de seus membros
que sabiamente ajuizou a ação contra os atos imorais de Rilmar Firmino, que,
aliás, também tem sua escapulida com cena de sangue juntamente com uma oficial
da PMPA.
Abaixo a colação da
postagem que videnciava o que ocorre nos dias atuais em relação ao glorificado
delegado Francisco Bismark.
APAIXONANTE DEFESA
De um embusteiro
Quem acessa este blog
beija flor pela primeira vez poderá achar que sou ressentido ou ter alguma
frustração com os Poderes Constituídos, por minhas acidas criticas que faço aos
membros das instituições, que insistem em querer masturbar ideologicamente ou
fantasiosamente nossas mentes com desculpas esfarrapadas.
Numa das últimas postagens
analisei de forma sucinta o que ocorrera com a trágica diligência policial na
cidade de Marabá, comandada pelo delegado de Polícia Civil, Francisco Bismarck,
o qual, no afã de salvaguardar a
sociedade de elementos perniciosos, caracterizou-se, de moto taxista e adentrou
em um Cyber, para certificasse da presença do individuo de nome Wellington de
Oliveira, e afirmam testemunhas oculares e familiares que o mesmo fora abordado
pelo Delegado ainda com o disfarce de moto taxista, o que levou Wellington a
reagir aquela abordagem quando foi assassinado pelo delegado, não acreditando
que seria um delegado de Polícia a abordá-lo.
A maneira como se dera
a abordagem feita pelo delgado, contraria! Toda a literatura e didática das
investigações e operações policiais. Em suma; agiu despreparadamente como asno
proveniente de alguma loucademia de
Polícia.
Em defesa do delegado
Bismarck e de sua malfadada operação, o presidente do Sindicato dos Delegados
de Polícia do Estado do Pará, delegado aposentado João Moraes, criticou a
Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos - SPDDH, dizendo que a mesma
fez um pré-julgamento do caso, baseando-se na versão fornecida pela família da
vítima. João Moraes acusou a SPDDH de ausente quando da morte do delegado de
Parauapebas André Albuquerque em situação semelhante.
Disse ainda, que não houve equivoco na ação do delegado Bismarck, que agiu em
legítima defesa, pois fora a vítima que partiu para cima do mesmo tentando
desarmá-lo, daí a reação do delegado em atirar. Em momento algum, João Moraes
em sua parola a imprensa, justifica a abordagem do delegado disfarçado de moto
taxista. Assim como não lhe fora perguntado.
Em outro ponto da
defesa de João Moraes feita ao seu colega e sindicalizado, foi de que Bismarck,
durante a operação policial, captou as ligações dos traficantes por um bina
e ligou para o numero da pessoa que estaria no Cyber esperando por uma
encomenda, que seria levada por um moto taxista, ligação esta que fora atendida
por Wellington sendo o mesmo abordado. Justificou João Moraes que a vítima
tinha passagem pela Policia e respondia por um homicídio em 2009.
Ora! Volto a
parafrasear o Romário: “Esses pseudos sindicalistas calados são uns poetas”.
Senão vejamos: Qual foi a semelhança entre a morte do delegado André
Albuquerque e Wellington? Quer dizer, que a abordagem de forma disfarçada é
legítima? O defensor de Bismarck ficaria tranqüilo se fosse abordado por
policiais disfarçados de moto taxista sabendo que a maioria dos crimes de
execução é praticada com esse disfarce? As estatísticas não me deixa mentir.
Desculpe minha
ignorância queridos leitores deste blog beija flor. Socorram-me, pois queria
saber como se capta ligações através de bina. Não seria grampo não
autorizado? Se a vítima estava esperando a encomenda, então porque não campanar
a chegada do tal moto taxista e assim fazer a abordagem? O flagrante esperado é legal. Será que o delegado Bismarck como já
disse, no afã de defender a sociedade daquele elemento pernicioso como afirmou João Moraes, não preparou o
flagrante disfarçando-se de moto taxista que iria levar a encomenda? Será que o
pseudo sindicalista, defensor apaixonado de seus pares, não se lembra que a
DECRIF flagrou os delegados James e Sombra com as mãos na botija -$, mas que
não deu em nada, pois seus advogados conseguiram provar que os flagrantes foram
preparados? Parece-me, salvo engano, que o delegado geral a época é o mesmo que
hoje defende tamanha asneira cometida por um de seus pares. Ora! Se alguém que
tenha passagem pela Polícia deve ser assassinada a Polícia Civil estaria
esvaziada. E ainda pergunto: Porque não mataram o delegado Paulo de Tarso e a
investigadora Glória que foram flagrados com drogas e armas não legalizadas? Seria
legítimo o assassinato? Diferentemente de Wellington que com nada fora
encontrado.
Talvez, como já bem
salientei, João Moraes um emérito encomiasta, esteja prevendo um futuro
glorioso ao delegado Bismarck dentro da Polícia Civil, podendo com esse assentamento
funcional chegar em pouco tempo ao ápice da carreira policial, e não venha ser rejeitado como acontece nos
dias atuais pelos mandatários da segurança pública que lhe provocam desabafos e
lamúrias. (FOTO COPIADA - DIREITOS ASSEGURADOS).
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