segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

             
PEDRA CANTADA
Não querendo ser modesto, todas as vezes que neste BLOG se comenta e tece-se críticas aos atos daqueles que exerça algum cargo público, especialmente na área de segurança, que é o mote deste blog sem usar, repita-se, da leviandade e da parcialidade ou corporativismo, acerta-se a prognósticação.

Estando no gozo da folia de Momo  na praia de Crispim, encontrei um conhecido policial civil, o qual, após cumprimentos, mostra-me uma matéria publicada no Diário do Pará, na qual ler-se que um dos membros do Ministério Público, ajuizara contra o delegado geral Rilmar Firmino, Ação Civil Pública, por haver incidido na prática da improbidade administrativa, ao sobrestar um PAD tendo como indiciado o delegado Francisco Bismark, acusado de ter assassinado o cidadão  Wellington Gutenberg Pinheiro de Oliveira, durante uma ação pessoal de Francisco Bismark quando lotado no município de Marabá.

Este desafetado jornalista, como bem dito por vezes, não é bacharel em direito, e por isso não entrará, neste momento, no mérito da Ação Cível Popular ajuizada pelo MP e nem tão pouco sobre o sobrestamento feito pelo delegado geral, pois, aos moldes mãe Delamare, já videnciava que o delegado pivô desse imbróglio seria como outros o foram, após suas inúmeras peripécia e assassinatos, guindados a posição de destaque dentro da Polícia Civil, tanto é, que Bismark é hoje o Diretor da Polinter.

Para comprovar o que já falara a tempos idos, faço colação da postagem que videnciava como são tratados os policiais civis que cometem todo tipo de crimes comuns, ação essa, que mais parecem um currículo obrigatoríssimo para ascender dentro da Polícia Civil paraense, e seria cansativo aqui relacionar os delegados e demais policiais que tiveram estes louros folheado de sangue das indefesas vítimas. E esses policiais criminosos, todos, atualmente, em pleno exercício funcional em cargo de direção e comando, o que, deveria o Ministério Público se prestasse a levantar estas ilegalidades e violação das Leis, a exemplo de um de seus membros que sabiamente ajuizou a ação contra os atos imorais de Rilmar Firmino, que, aliás, também tem sua escapulida com cena de sangue juntamente com uma oficial da PMPA. 

Abaixo a colação da postagem que videnciava o que ocorre nos dias atuais em relação ao glorificado delegado Francisco Bismark.

APAIXONANTE DEFESA
 De um embusteiro
Quem acessa este blog beija flor pela primeira vez poderá achar que sou ressentido ou ter alguma frustração com os Poderes Constituídos, por minhas acidas criticas que faço aos membros das instituições, que insistem em querer masturbar ideologicamente ou fantasiosamente nossas mentes com desculpas esfarrapadas.

Numa das últimas postagens analisei de forma sucinta o que ocorrera com a trágica diligência policial na cidade de Marabá, comandada pelo delegado de Polícia Civil, Francisco Bismarck, o qual, no afã de salvaguardar a sociedade de elementos perniciosos, caracterizou-se, de moto taxista e adentrou em um Cyber, para certificasse da presença do individuo de nome Wellington de Oliveira, e afirmam testemunhas oculares e familiares que o mesmo fora abordado pelo Delegado ainda com o disfarce de moto taxista, o que levou Wellington a reagir aquela abordagem quando foi assassinado pelo delegado, não acreditando que seria um delegado de Polícia a abordá-lo.

A maneira como se dera a abordagem feita pelo delgado, contraria! Toda a literatura e didática das investigações e operações policiais. Em suma; agiu despreparadamente como asno proveniente de alguma loucademia de Polícia.

Em defesa do delegado Bismarck e de sua malfadada operação, o presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado do Pará, delegado aposentado João Moraes, criticou a Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos - SPDDH, dizendo que a mesma fez um pré-julgamento do caso, baseando-se na versão fornecida pela família da vítima. João Moraes acusou a SPDDH de ausente quando da morte do delegado de Parauapebas André Albuquerque em situação semelhante. Disse ainda, que não houve equivoco na ação do delegado Bismarck, que agiu em legítima defesa, pois fora a vítima que partiu para cima do mesmo tentando desarmá-lo, daí a reação do delegado em atirar. Em momento algum, João Moraes em sua parola a imprensa, justifica a abordagem do delegado disfarçado de moto taxista. Assim como não lhe fora perguntado.

Em outro ponto da defesa de João Moraes feita ao seu colega e sindicalizado, foi de que Bismarck, durante a operação policial, captou as ligações dos traficantes por um bina e ligou para o numero da pessoa que estaria no Cyber esperando por uma encomenda, que seria levada por um moto taxista, ligação esta que fora atendida por Wellington sendo o mesmo abordado. Justificou João Moraes que a vítima tinha passagem pela Policia e respondia por um homicídio em 2009.

Ora! Volto a parafrasear o Romário: “Esses pseudos sindicalistas calados são uns poetas”. Senão vejamos: Qual foi a semelhança entre a morte do delegado André Albuquerque e Wellington? Quer dizer, que a abordagem de forma disfarçada é legítima? O defensor de Bismarck ficaria tranqüilo se fosse abordado por policiais disfarçados de moto taxista sabendo que a maioria dos crimes de execução é praticada com esse disfarce? As estatísticas não me deixa mentir.

Desculpe minha ignorância queridos leitores deste blog beija flor. Socorram-me, pois queria saber como se capta ligações através de bina. Não seria grampo não autorizado? Se a vítima estava esperando a encomenda, então porque não campanar a chegada do tal moto taxista e assim fazer a abordagem? O flagrante esperado é legal. Será que o delegado Bismarck como já disse, no afã de defender a sociedade daquele elemento pernicioso como afirmou João Moraes, não preparou o flagrante disfarçando-se de moto taxista que iria levar a encomenda? Será que o pseudo sindicalista, defensor apaixonado de seus pares, não se lembra que a DECRIF flagrou os delegados James e Sombra com as mãos na botija -$, mas que não deu em nada, pois seus advogados conseguiram provar que os flagrantes foram preparados? Parece-me, salvo engano, que o delegado geral a época é o mesmo que hoje defende tamanha asneira cometida por um de seus pares. Ora! Se alguém que tenha passagem pela Polícia deve ser assassinada a Polícia Civil estaria esvaziada. E ainda pergunto: Porque não mataram o delegado Paulo de Tarso e a investigadora Glória que foram flagrados com drogas e armas não legalizadas? Seria legítimo o assassinato? Diferentemente de Wellington que com nada fora encontrado.

Talvez, como já bem salientei, João Moraes um emérito encomiasta, esteja prevendo um futuro glorioso ao delegado Bismarck dentro da Polícia Civil, podendo com esse assentamento funcional chegar em pouco tempo ao ápice da carreira policial,  e não venha ser rejeitado como acontece nos dias atuais pelos mandatários da segurança pública que lhe provocam desabafos e lamúrias. (FOTO COPIADA - DIREITOS ASSEGURADOS).

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