segunda-feira, 28 de novembro de 2016

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ADORADORES DO
DEUS-DINHEIRO
Por sua palavra, Deus nos convida: a confiar nele, que é o único Senhor de tudo; a ser-lhe agradecidos, porque ele é a fonte de todo bem; a colaborar com ele na instauração de uma nova sociedade, em que haja partilha e comunhão de bens, e em que não haja necessitados. Porém, o mercantilismo religioso vem transformando as dádivas de Deus em enriquecimento pessoal e até individual de falsos cristãos, acobertados com os mais diversos títulos que eles mesmos lhe dão, como bispo, pastor, sacerdote, missionário, pregador e por ai vai.

A título de exemplo, citamos: O dízimo, que inicialmente era uma necessidade de o ser humano manter sua solidariedade com seus irmãos e irmãs, através da Igreja, passou a ser uma obrigação imposta pela Igreja, ou melhor, por seus dirigentes; perdendo o verdadeiro sentido que tinha no princípio, sendo hoje o dízimo, apenas uma campanha financeira, com vistas a arrecadar dinheiro para que os dirigentes apelidados de todas as formas, possam usufruir a bel prazer, com as mais descaradas alegações para gastar o dinheiro arrecadado.

O dízimo é uma contribuição voluntária, que não deve e nem pode ser imposta como é visto a cobrança de 10% de tudo que ganha o fiel, havendo inclusive lista de cobrança mensal, boleto, nota promissória e etc.

Bem se sabe que o primeiro registro bíblico da doação de dízimos decorre da ocasião em que Melquisedeque encontra Abraão quando ele regressava da matança dos reis, e o abençoou; a quem Abraão deu o dízimo de tudo que havia conquistado.

Na Bíblia, Melquisedeque é referido como sacerdote do Deus Altíssimo, quando traz pão e vinho e recebe de Abrão o dizimo do conquistado, e, abençoando-o, disse: "Bendito sejas Abraão, do Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra e bendito seja o Deus Altíssimo que entregou teus inimigos em tuas mãos".

Os mercadores da fé, padres e os estelionatários religiosos, como aves de rapina, fazem citações que eles alegam serem bíblicas, mas, não o são, falando da obrigatoriedade regular, periódica e proporcional aos rendimentos recebidos pelo fiel, e que todo batizado deve assumir como obrigação pessoal.“ Assim, fazem intimidações com frases: “O dízimo é uma forma concreta de manifestar a fé em Deus providente;” “É um modo de viver no Reino ;” “É praticar a caridade;” “É ato de fé e esperança;” “Pelo dízimo, podemos viver importantes virtudes cristãs”. Em fim, chamam de virtudes teologais, e alegam ainda que o dízimo é compromisso de cada cristão. É uma forma de devolver a Deus, num ato de agradecimento, uma parte daquilo que se recebe. Representa a aceitação consciente do dom de Deus e a disposição fiel de colaborar com seu projeto de felicidade para todos... Todos os estelionatários da fé e dos mercadores religiosos.

Dízimo é agradecimento e partilha, já que tudo o que temos e recebemos vem de Deus e pertence a Deus, portanto, não deve e nem pode ser imposição, mas, doação espontânea e não sob coação.

Entretanto, quem é o rico, padre, bispo, missionário, pastor ou o povo? Se o dízimo fosse mandamento o povo não seria tão miserável. O devorador é repreendido, então, porque você é pobre? No entanto os coletores de Dízimo enriquecem e o povo continua pobre, por quê? Porque o surgimento toda hora de novas igrejas e novos milionários sem carteira?

Eles mantêm o que convém, o que dá lucro, fica absolutamente evidente o tipo de ministros que são, são ministros do dinheiro, comerciantes da fé cristã, empresários religiosos, são mercenários da teologia. A teologia deles divide a Lei em lei cerimonial e lei civil, uma traz retorno financeiro e conseqüentemente prevalece, a outra não traz retorno financeiro e conseqüentemente foi abolida. Teologia fraca, praticadas por espertalhões e sua maioria analfabetos funcionais, com pouca base nas escrituras.

No Antigo Testamento lemos que apenas sacerdotes levitas poderiam receber o dízimo, o pastor protestante é sacerdote? É levita? Nem sacerdote! Muito menos levita! Se o pastor protestante recebe o dizimo ele se coloca no lugar do sacerdote levita, quem nem existem mais, ele toma um lugar, que não é seu de direito. Aceitar o sacerdote homem é negar o sacerdote espiritual. Se o sacerdote homem não existe mais, o pastor protestante que toma seu lugar sem direito muito menos. A palavra original para pastor, era guia, e nada tem a ver com o sacerdote protestante do templo religioso que hoje se proliferam tomando Dízimo, num verdadeiro estelionato religioso e assalto a mão armada com a Bíblia.


Com a vinda de Jesus o sacerdócio foi mudado, de sacerdócio levita passou a ser o sacerdócio de Jesus Cristo o sumo sacerdote doravante. A lei de Cristo é a lei final para humanidade. Você come carne de porco? Faz Barba? Come frutos do Mar? Sim? É proibido na Bíblia, então porque o seu líder toma os dízimos? É tudo preceito da lei de Moisés! Porque ignorar algumas partes e executar outras? Ou cumpre os 613 preceitos ou cumpre nada! Como Paulo disse em GÁLATAS. (Continua próxima postagem).

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