DENÚNCIA
CONTRA PROCURADOR GILBERTO VALENTE NO
OSTRACISMO DO MP
*Continuação
Em Denúncia apresentada pelo Procurador
de Justiça Marco Antônio Ferreira das Neves contra atos espúrios do Promotor de
Justiça Militar Gilberto Valente Martins, ora em exercício na direção do
Ministério Público do Estado do Pará como Procurador Geral, em conluio com sua
esposa Ana Rosa Figueiredo Martins, Duciomar Gomes da Costa e Pio Menezes Veiga
Netto, o diligente Procurador Marco Antônio anexa diversos documentos que
provam os desvios de conduta dos quatro.
Assevera o Procurador em sua Notitia
Criminis que o casal, Gilberto Valente Martins e Ana Rosa Martins,
conceberam no ano de 2008, o sonho dourado de passar uma temporada na Europa à
custa dos cofres públicos e assim o fizeram.
Gilberto Martins na condição de Promotor de Justiça Militar que é
utilizou-se do direito de se afastar para curso de aperfeiçoamento e estudos,
no Brasil e no exterior, com autorização do Conselho Superior do Ministério
Público, conforme permissivo do Art. 53, III, da Lei 8.625/1993 e Art. 141, II,
LCE 057/2006.
Por sua vez a segunda denunciada Ana Rosa Martins, entretanto,
talvez dispusesse apenas de férias e outras licenças, as quais não seriam
suficientes para fazer face ao desiderato do casal.
Destarte, a partir de
conciliar a ausência de Ana Rosa Martins do Brasil com a manutenção da
percepção de seus vencimentos por um período tão prolongado, utilizando-se da
influência do marido Promotor de Justiça, resolveu este transformá-la em FUNCIONÁRIO FANTASMA junto ao gabinete
do denunciado Pio Netto então vereador de Belém com beneplácito do denunciado
Duciomar Costa, tudo devidamente escrito como se legal fosse, achando-se o
Promotor de Justiça Gilberto Martins, ser intocável, assim como Duciomar Costa
então Prefeito e Pio Netto então vereador e delegado de Polícia Civil... Ledo
engano! Ainda há Procurador de Justiça no Pará!
Afirma o Procurador Marco Antônio que no período da viagem do casal
Gilberto Valente e Ana Rosa Martins, Gilberto ocupava a função de Coordenador
do GAECO/MP/PA, e em razão disso detinha informações privilegiadas acerca de
fatos relevantes no âmbito criminal, envolvendo autoridades públicas.
Nesse contexto Gilberto Valente Martins recebeu o então vereador de
Belém Carlos Augusto Barbosa de Souza, que lhe relatou possíveis
irregularidades na gestão do então prefeito Duciomar Costa, relacionada com
contrato da prefeitura com a empresa Belém Ambiental.
É de se ressaltar que toda essa tramoia deu-se sem que Ana Rosa
Martins se quer estivesse no Brasil, como faz prova a vasta documentação
acostada à exordial acusatória do intrépido Procurador Marco Antônio, que
denuncia ainda o fato de que não se tem notícia de quem atestou o ponto de Ana
Rosa enquanto funcionária da SEURB.
Ao ser designada para o gabinete do vereador Pio Netto, isso sem se
encontrar no Brasil, foi atestado pelo próprio vereador a presença de Ana Rosa
como de efetivo trabalho... Como se a
mulher nem no Brasil estava e nunca se apresentou naquele gabinete?
Assim, o Promotor ora Procurador Gilberto Martins usou o cargo de
Promotor de Justiça para obter informações privilegiadas e as usar como moeda
de troca para seus deleites pessoais e imorais, obtendo favores, quiçá, com
coação, de Duciomar Costa e Pio Netto, crime na modalidade apropriação, a
conduta já seria gravíssima por se tratar de membro do Ministério Público.
Estarrecedora, porquanto é de todos consabido que Gilberto Valente Martins se apresenta como
paladino da moralidade, linha de frente no combate à corrupção...
APRESENTA-SE!!!
Não se pode olvidar que Gilberto Valente Martins se beneficiou
diretamente dos valores continua e ilicitamente apropriados por sua mulher Ana
Rosa Martins a FUNCIONÁRIA FANTASMA,
na medida em que aqueles valores vieram a integrar o patrimônio do casal,
beneficiado com frutos de conduta ilícitas, e não resta dúvidas que o ora
procurador geral de justiça do estado do Pará Gilberto Valente Martins,
emprestou contribuição subjetiva e objetiva à empreitada criminosa ora
denunciada e no ostracismo no próprio Ministério Público estadual... Isso
é uma vergonha!
Portanto, diz o Procurador Marco Antônio das Neves, Gilberto
Valente Martins é o autor mediato e mentor, enquanto Duciomar Costa e Pio Netto
são partícipes, merecendo todos, na medida de suas culpabilidades, idêntica
pena à da autora imediata Ana Rosa Martins, FUNCIONÁRIA FANTASMA, ou até sanção mais gravosa nos termos da
Jurisprudência Pátria de onde se colhe inúmeras decisões nos moldes acima
citado.
Em sua relação de testemunhas o Procurador Marco Antônio indicou o
deputado Federal Arnaldo Jordy; o ex-vereador Carlos Augusto Barbosa; Promotor
de Justiça Milton Menezes e Carlena Alencar diretora de RH/CMB.
Mesmo a se insistir na localização da denúncia, as evasivas são as
mais diversas no âmbito do MPPA, o que deverá chegar às raias do Conselho
Nacional do Ministério Público.
Como é mais que sabido, o jornalista tem uma procuração pública
para informar sem macular ou desviar o verdadeiro assunto dissimulando a
informação.
Arraigado
neste dever, buscaremos sim, desencavar as providencias adotadas pelos senhores
Fiscais das Leis, que, parece
estarem com medo de cortar a própria carne, ou, por outro lado, arraigados no
corporativismo, ou ainda; não aponte seu dedo sujo contra mim...ilações!
Ora! Todos são iguais perante a lei, e a IMPRENSA é a lei da informação, e o jornalista de caráter e
independente tem uma procuração pública para informar sem distinção de fatos ou
pessoas sob a égide do Art. 5º da Constituição Brasileira.
O jornalista recebe da sociedade a missão de informar sobre tudo de
relevante que esteja acontecendo na cidade, no estado, no País, no mundo, por
conseguinte, como profissional, tem o dever de publicar fatos de interesse
público, e a ação dos quatro denunciados Gilberto Martins, sua esposa Ana Rosa,
Duciomar Costa e Pio Netto, é assunto público, já que esses são os que tem o
dever de zelar pela moralidade e não serem praticantes de crimes comum, e se
assim o for, passam a ser iguais aos que eles denunciam e prendem e ainda
barbarizam quando seus interesses pessoais não são aceitos pelos incautos, e se
assim agem são iguais nos molde do Art. 5, inc. LVII da Constituição Federal de
1988- todos são iguais perante a lei, sem
distinção de qualquer natureza..
O jornalista só é importante na medida em que cumpre a missão de
apurar e transmitir a informação que a sociedade precisa ter sem camuflagem da
verdade, dos reais acontecimentos e fatos, não deve se promiscuir com bandidos
institucionalizados, e ainda, pior que tudo, receber benécias. Bem como, não
deve se omitir em afirmar a verdade que presenciou e que tem conhecimento,
especialmente documentado com peças públicas.
O que a matéria jornalística
tem de mais relevante, Ministério Público,
porque não dizer: Fiscais das Leis;
é a função do jornalista sem nódoa, que exerce, em nome do público: ele é o
representante do público, é alguém do público que presencia, testemunha e
depois relata, informa de maneira que as pessoas entendam de imediato, o que
está lendo.
O jornalista não deve elaborar elogios rasgados invertendo a
verdade dos fatos, transformando dissimulados em paladinos, e vitimas em
acusados, pois assim, estar com seu ato criminoso fazendo apologia ao crime,
incentivando malfazentes a mais perpetrações de crimes, escondendo-os numa
cortina sangrenta na busca sôfrega de audiência enganando o povo, este, malfadado.
Como bem asseverou o magnânimo Ministro Joaquim Barbosa: “A
vida pública deve ser escrutinizada, controlada e vigiada pela Imprensa!”...
Livre das amarras e papatas!
Um saudoso jornalista citava sempre a
célebre frase o que o imperador César disse ao Senado Romano: “A
mulher de César não basta ser honesta, precisa parecer honesta”.
Então os agentes públicos,
especialmente os Fiscais das Leis, precisam parecer honestos, além da
honestidade inerente ao cargo!
Somente os extremamente sensíveis, que fogem ao que se tem por homo
medius, são melindrados, sentem-se agredidos ou ofendidos.
Que o Ministério Público não seja omisso em cortar a sua própria
carne, ora em putrefação!
O BABACA anônimo, TUA SEMÂNTICA TE DEDURA... NÃO TENHO MEDO DE "processinho" POIS AINDA HÁ JUIZES NO PARÁ... É CRIMINOSA TANTO QUANTO TU... AMEAÇA DE PROCESSO VEM NA PORRADA TU E TEUS SEGURANÇAS FARDADOS!
ResponderExcluir