
TEMOS
QUATRO ANOS
Com
o fim das olimpíadas, vem aquela dúvida, se nossos atletas estarão prontos para
encarar essa torcida exigente que se tornou o público brasileiro. Eu digo não
preparados fisicamente, mas falo de um preparo emocional o qual devem se vestir,
mas além do que os trajes tecnológicos, mas uma capa de proteção a falta de
tato do torcedor brasileiro que sabiam valorizar os atletas que “chegavam
lá”;hoje medalha de bronze é “consolo”, diferente de outrora que nos enchia de
orgulho. Mas pêra lá...: Quem disse que o Brasil é uma potência olímpica? Ainda
estamos engatinhando neste quesito, porém têm méritos alguns esportes que são
tão bons quanto às potências olímpicas. Ainda falta patrocínio, incentivo,
treino, treino, treino, para que possamos assumir o posto tão almejado,
unanimidades no lugar mais alto do pódio, aí sim poderemos cobrar. No mais, fica
aqui os parabéns pelas conquistas, pela participação, quem entende de esgrima,
quem se aventura em saltos ornamentais, e quem pega o BOLT? O que devemos é
aprender a torcer como máxima do esporte: sempre na esportiva! E temos 04 anos
para isso!

ERA
POPULAR
Vivemos
um período conturbado na história política brasileira (e quando não foi?). Depois
de deflagrado o esquema Mensalão o qual diminuiu bastante o prestígio do
chamado governo do povo para o povo, pois foi omisso e negou, até que se provou
o contrário, e ainda está se provando, nunca mais o olhar sobre a política será
o mesmo. O governo que ficou conhecido por ações escusas era popular e se tornou
populista, um sonho findado, nas páginas dos processos judiciais. Mas a
não ser pela primeira semana de julgamento, os brasileiros não se deram conta
da importância do mesmo para os rumos da política em nosso País, até as
revistas mais celebradas não deram a devida importância ao caso. É mais cômodo
e divertido ver o desenrolar da Avenida Brasil, que tem seus expectadores fiéis,
nem CPI, nem Impeachment, nem Mensalão ofuscam a celebrada dupla televisiva
“Carminha e Nina”. Assim caminha a humanidade!

O
FILHO É TEU
Desde
a tenra infância aprendemos as palavras mágicas: por favor, obrigada, bom dia,
boa noite... Porém, ao longo dos anos essas palavrinhas foram sendo trocadas na
linguagem de nossas crianças. Basta freqüentar uma hora do “recreio” em
qualquer escola, o simples bom dia virou e aí? Beleza!Fala! Seguido de uma
série de gírias acompanhadas de tristes palavrões. Perceba que estamos no lócus
da educação, a escola, ou deveria ser um lugar cultuado pela disciplina, regras
de conduta moral, mas nem isso a escola consegue fazer, direcionando aos pais e
as famílias esse papel, e a família não dá conta de mais essa função,
direcionando a competência ás escolas. Enfim esse jogo de empurra, dura há
muitos anos e quem sofre mais são as crianças. Então cabe a quem esse papel? À
família? À escola? Aos dois? Quando decidirem isso, talvez tenhamos que punir o
adulto, ao invés de educar as crianças!

LIXÃO É MODA
Você
já deu um passeio sem compromisso pela cidade de Belém? Tente fazer isso
qualquer dia. Mais vou lhe adiantando, em cada canto você encontra um amontoado
de lixo, lixo doméstico, restos de construção, sacos, garrafas, etc., etc.. Seja
no centro ou na periferia, sendo que neste último o cenário é bem pior. Ainda
não conseguimos efetivar políticas para a simples coleta de lixo, é ou não é um
atraso MORAL? Porém muitos casos como este, são oriundos também da falta de
educação da população, que espera sempre pelo outro para limpar a sujeira, eu
aprendi a limpar a minha sujeira, e não a alheia. Isso me remeteu a um fato
curioso ocorrido estes dias: o canteiro da rua em que resido sempre foi um
depósito de lixo, até uma iniciativa dos moradores permitiu que no local fossem
colocadas plantas e algumas mudas para afastar quem quisesse jogar lixo naquele
local. No muro está escrito aquela velha frase “Não jogue lixo neste local”. Um cidadão com sua carroça cheia de
dejetos aproxima-se e começa a descarregar o lixo naquele local, uma moradora
indignada grita: “- Meu senhor não está vendo que não pode jogar lixo aí? E como se
não fosse com ele, continua sua peripécia e a moradora GRITA mais alto ainda :
“-Não
sabe ler meu senhor? E ele sem titubear virou e disse:- Não, eu não sei lê!Acabou de jogar o
lixo e foi embora. Daí me pergunto, será que são necessárias políticas de
coleta de lixo se a população segue ainda sem educação???

PASSAGEM DE ÔNIBUS
Acontece
que algumas pessoas são doutrinadas a enxergar atos de indignação como anarquia
- tenta manter então um diálogo com esse bloco no Poder. Tenta! Sou contra
qualquer ato que incite a violência de qualquer espécie, mas ficamos calados
muito tempo, e nunca houve em tal democracia a voz de uma sociedade como um
todo, e sim a voz de poucos para conquistas de muitos - e se foram meia dúzia
de baderneiros ou "anarquistas" que bom que muitos ficam em casa
esperando a resposta vir dos céus... Ainda podem se dar esse luxo...
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