REMOÇÃO DESPÓTICA
A políça sou eu...
A frase de abertura da
postagem vem parafrasear o absolutista francês Luiz XIV, que dentro de sua
megalomania exclamou certa vez: “O estado sou eu!”, este déspota como
os outros que passaram pela história, teve e tem vários fãs que não tem menor escrúpulo
em afrontar a lei para defender os seus interesses mesquinhos.
Uma das vitimas desses
tiranetes contemporâneos foi o meu amigo investigador de Policia Civil Kleuston
Macedo, que tirava plantão no DP Cabanagem, o qual em determinado plantão, teve
seu parceiro convocado pela delegacia geral para participar de um curso no
IESP. Ora, a lei 022/94 em seu artigo 62, alínea b, é cristalina quando esculpe
que o policial poderá se afastar do exercício de sua função para participar de
cursos no exterior ou qualquer localidade do País.
Assim sendo o buliçoso
investigado chamou a atenção do absolutista delegado supervisor daquele DP,
para que o mesmo acionasse um policial com o finco de tirar o plantão
remunerado visando suprir a lacuna deixada por seu parceiro naquele plantão.
Tendo o delegado supervisor ignorado a colaboração do investigador, que irresignado
acionou o Diretor de Polícia Metropolitana, tendo o mesmo apoiado a opinião do
inteligível investigador, ou seja, designou outro policial para o plantão com o
mesmo, o que deixou furibundo o supervisor da Cabanagem, o qual, aproveitou-se da vinda de um policial de outra
delegacia para mandar em frente o investigador Kleuston, que ousou em ensinar a
administrar uma delegacia de forma legal dentro dos ditames das leis. Diante do
pau que quebra do lado mais fraco, o intrépido investigador, já a beira da senilidade,
fora recambiado para prestar serviços nos mesmos moldes, na delegacia do Benguí,
onde pouco mudou, a não ser a administração claudicante, que com certeza, disse
o investigador Kleuston; “trará muitos problemas a diretora do DPM”. É de se
lamentar que um servidor seja removido de uma delegacia para outra não por
problemas disciplinares, e sim, por discordância ao autoritarismo reinante em pseudos
austero.
Com expressão de preocupação,
o investigador Kleuston fulminou a conversa: “Coitado dos meus companheiros;
ou se ajoelham ou serão postos para escanteio... lamentavelmente!”. Como
sempre, empresto meu pitaco: É Puro
Assédio Moral. (charge copiada -gazeta esportiva).
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