quarta-feira, 22 de maio de 2013

REMOÇÃO DESPÓTICA
A políça sou eu...
A frase de abertura da postagem vem parafrasear o absolutista francês Luiz XIV, que dentro de sua megalomania exclamou certa vez: “O estado sou eu!”, este déspota como os outros que passaram pela história, teve e tem vários fãs que não tem menor escrúpulo em afrontar a lei para defender os seus interesses mesquinhos.
Uma das vitimas desses tiranetes contemporâneos foi o meu amigo investigador de Policia Civil Kleuston Macedo, que tirava plantão no DP Cabanagem, o qual em determinado plantão, teve seu parceiro convocado pela delegacia geral para participar de um curso no IESP. Ora, a lei 022/94 em seu artigo 62, alínea b, é cristalina quando esculpe que o policial poderá se afastar do exercício de sua função para participar de cursos no exterior ou qualquer localidade do País.
Assim sendo o buliçoso investigado chamou a atenção do absolutista delegado supervisor daquele DP, para que o mesmo acionasse um policial com o finco de tirar o plantão remunerado visando suprir a lacuna deixada por seu parceiro naquele plantão. Tendo o delegado supervisor ignorado a colaboração do investigador, que irresignado acionou o Diretor de Polícia Metropolitana, tendo o mesmo apoiado a opinião do inteligível investigador, ou seja, designou outro policial para o plantão com o mesmo, o que deixou furibundo o supervisor da Cabanagem, o qual,  aproveitou-se da vinda de um policial de outra delegacia para mandar em frente o investigador Kleuston, que ousou em ensinar a administrar uma delegacia de forma legal dentro dos ditames das leis. Diante do pau que quebra do lado mais fraco, o intrépido investigador, já a beira da senilidade, fora recambiado para prestar serviços nos mesmos moldes, na delegacia do Benguí, onde pouco mudou, a não ser a administração claudicante, que com certeza, disse o investigador Kleuston; “trará muitos problemas a diretora do DPM”. É de se lamentar que um servidor seja removido de uma delegacia para outra não por problemas disciplinares, e sim, por discordância ao autoritarismo reinante em pseudos austero.
Com expressão de preocupação, o investigador Kleuston fulminou a conversa: “Coitado dos meus companheiros; ou se ajoelham ou serão postos para escanteio... lamentavelmente!”. Como sempre, empresto meu pitaco: É Puro Assédio Moral. (charge copiada -gazeta esportiva).

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