quinta-feira, 7 de abril de 2016

APOSENTADOS INCITAM
DELEGADOS À GREVE
No dia de hoje ao fazer minhas peregrinações em busca de direito no âmbito forense, fui apresentado por um guarda judiciário a um amigo seu delegado de Polícia Civil, e com o faro jornalístico que possuo o indaguei quanto à greve propagada pelos delegados da PC paraense.

O delegado peremptoriamente falou que ainda não estava em greve, pois a mesma não havia sido deflagrada, só estava no campo das ameaças, e que poderia não ser levada a efeito, haja vista que a maioria da categoria, mesmo tendo ido em massa na assembléia que ocorrera no dia 1º de abril “sexta feira” às 18:00h, não abraçou a idéia como esperava os idealizadores da greve que aliás, são aposentados.

Indagado ainda da não deflagração da greve tendo em vista que até houvera manifestação pelos delegados em frente à Assembléia Legislativa, o delegado, respondeu que a maior parte dos que ali estavam eram delegados aposentados, e os “destemidos” da ativa que ali estiveram dava para se contar nos dedos de uma só mão. Bem, aqui este jornalista presta suas homenagens pela bravura e destemor dos raríssimos delega que vestiram a camisa do “movimento” reivindicador ao cumprimento da Lei 094/2014, da qual o governador Simão Jatene não estaria cumprindo.

Conhecedor dos meandros da PC paraense, vejo que o governador não cederá aos caprichos dos delegados neste sentido, pois o mesmo está sendo informado pelos delegados que fazem parte da cúpula da PC de que aquela maciça presença na assembléia geral e na AL, em sua grande maioria eram sim de delegados aposentados, ou seja, o pessoal da ativa não endossou o movimento.

Esta minha profetização já tivera efeito em outros seres dentro da própria categoria dos delegados, visto que um delegado aposentado com patologia na esfera psiquiátrica, quando lhe dado a palavra,  em auto e bom som, diga-se de passagem, de uma lucidez incomensurável, sem se quer, dá um bom dia aos presentes bradou: “Os delegados da ativa e principalmente aqueles que tem cargo de DAS, que não estão aqui presentes, é porque são um bando de baba ovo”!...

Essa declaração pública repercutiu no âmbito da Polícia Civil, e muitos daqueles que se sentiram ofendidos, furibundos com o pronunciamento, planejam interpelar o erudito delegado aposentado, para que venha confirmar o que dissera na forma de injuria como pensam os ditos ofendidos, e para depois, se confirmada a injuria, ajuizarem também Ação de Danos Morais.

Como tenho asseverado, não possuo formação jurídica, mas, aqui e acolá lasco meus pitacos em matéria de Direito como no caso vertente. Assim. digo aos melindrados delegados, que o delegado orador da “ofensa” não pode ser processado em qualquer nível, haja vista que o mesmo é inimputável, devido a patologia da qual se aposentou. Logo, se quiserem processar alguém e cobrarem danos morais, em tese, poderia ser seu curador, mas, dede já, digo-lhes ainda, que vai ser uma batalha quase inglória, pois, seu curador não estava ali presente e a patologia de que sofre o referido delegado, ao tomar sua medicação, age como se normal fosse, assim sendo, os ofendidos só teriam uma via de busca de seus direitos e ao status co; processando os líderes da referida manifestação, como os presidentes das entidades classistas, que bem conhecem a patologia do “ofensor” delegado, até porque, já houvera outros atos do mesmo delegado até com um possível incidente diplomático entre o Brasil e um país asiático. Tanto é, que quando alguma autoridade do Japão vem fazer alguma visita ao Brasil e em especial no Pará, a Polícia Federal, possivelmente, aciona seus agentes para monitorar o referido delegado... Possivelmente.

Em outro caso que endossaria o processo contra os dirigentes que congregam os delegados, foi uma eleição ocorrida na associação de delegados, em que uma das chapas quase fora impugnada porque referido delegado fazia parte da mesma. Tendo que ser retirado da composição da chapa para que a mesma não fosse impugnada, tudo em razão de sua patologia.

Portanto senhores delegados ditos ofendidos, os dirigentes de suas entidades sabendo dos predicados do orador “ofensor”, não deveriam lhe conceder a palavra no momento em que os nervos estão à flor da pele e quiçá, a medicação tenha perdido seu efeito, com isso, praticaram o Dolo Eventual, ao permitir que uma pessoa com patologia psiquiátrica, manifestasse sua opinião.

Como bem já disse, conhecer os meandros da PC vejo que o delegado “ofensor”, fora incitado e induzido a assim se manifestar... Será que não fora aquela figura mefistofélica vagante em busca de status, que dera sua picada peçonhenta no referido delegado? Visto que são amigos inseparáveis de longas datas.

Agora, como jornalista, penso que o discurso feito pelo delegado dito “ofensor”, não fora ofensivo, e sim, ele exerceu o sagrado direito da crítica e da liberdade de expressão, mesmo tendo usado de um adjetivo chulo para o momento. Mas qual seria o adjetivo para qualificar os inúmeros delegados da ativa que se esquivam do movimento? Covardes? Puxa Saco? Subservientes? Vassalos?


Se os mesmo acham que os adjetivos assacados não correspondem com suas personalidades; então porque quando estiveram na grande assembléia não disseram também em auto e bom som que não aceitavam a greve? Já que aos mesmos é dado o direito a liberdade de expressão e de pensamento. Em não se manifestando, os acovardados, dão razão ao delegado “ofensor” de que não passam de baba ovos. (Charge copiada com direitos ao autor).

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