
APOSENTADOS INCITAM
DELEGADOS À GREVE
No dia de hoje ao fazer
minhas peregrinações em busca de direito no âmbito forense, fui apresentado por
um guarda judiciário a um amigo seu delegado de Polícia Civil, e com o faro
jornalístico que possuo o indaguei quanto à greve propagada pelos delegados da
PC paraense.
O delegado peremptoriamente
falou que ainda não estava em greve, pois a mesma não havia sido deflagrada, só
estava no campo das ameaças, e que poderia não ser levada a efeito, haja vista
que a maioria da categoria, mesmo tendo ido em massa na assembléia que ocorrera
no dia 1º de abril “sexta feira” às 18:00h, não abraçou a idéia como esperava
os idealizadores da greve que aliás, são aposentados.
Indagado ainda da não
deflagração da greve tendo em vista que até houvera manifestação pelos
delegados em frente à Assembléia Legislativa, o delegado, respondeu que a maior parte dos que ali estavam eram
delegados aposentados, e os
“destemidos” da ativa que ali estiveram dava para se contar nos dedos de uma só
mão. Bem, aqui este jornalista presta suas homenagens pela bravura e destemor
dos raríssimos delega que vestiram a camisa do “movimento” reivindicador ao
cumprimento da Lei 094/2014, da qual o governador Simão Jatene não estaria
cumprindo.
Conhecedor dos meandros da PC paraense, vejo que o governador não cederá aos
caprichos dos delegados neste sentido, pois o mesmo está sendo informado pelos
delegados que fazem parte da cúpula da PC de que aquela maciça presença na
assembléia geral e na AL, em sua grande maioria eram sim de delegados
aposentados, ou seja, o pessoal da ativa não endossou o movimento.
Esta minha profetização
já tivera efeito em outros seres dentro da própria categoria dos delegados,
visto que um delegado aposentado com patologia na esfera psiquiátrica, quando
lhe dado a palavra, em auto e bom som,
diga-se de passagem, de uma lucidez incomensurável, sem se quer, dá um bom dia
aos presentes bradou: “Os delegados da
ativa e principalmente aqueles que tem cargo de DAS, que não estão aqui
presentes, é porque são um bando de baba ovo”!...
Essa declaração pública
repercutiu no âmbito da Polícia Civil, e muitos daqueles que se sentiram
ofendidos, furibundos com o pronunciamento, planejam interpelar o erudito
delegado aposentado, para que venha confirmar o que dissera na forma de injuria
como pensam os ditos ofendidos, e para depois, se confirmada a injuria, ajuizarem
também Ação de Danos Morais.
Como tenho asseverado, não
possuo formação jurídica, mas, aqui e acolá lasco meus pitacos em matéria de Direito como no caso vertente. Assim. digo
aos melindrados delegados, que o delegado orador da “ofensa” não pode ser
processado em qualquer nível, haja vista que o mesmo é inimputável, devido a
patologia da qual se aposentou. Logo, se quiserem processar alguém e cobrarem
danos morais, em tese, poderia ser seu curador, mas, dede já, digo-lhes ainda,
que vai ser uma batalha quase inglória, pois, seu curador não estava ali
presente e a patologia de que sofre o referido delegado, ao tomar sua
medicação, age como se normal fosse, assim sendo, os ofendidos só teriam uma
via de busca de seus direitos e ao status
co; processando os líderes da referida manifestação, como os presidentes das
entidades classistas, que bem conhecem a patologia do “ofensor” delegado, até
porque, já houvera outros atos do mesmo delegado até com um possível incidente
diplomático entre o Brasil e um país asiático. Tanto é, que quando alguma
autoridade do Japão vem fazer alguma visita ao Brasil e em especial no Pará, a
Polícia Federal, possivelmente, aciona seus agentes para monitorar o referido delegado...
Possivelmente.
Em outro caso que
endossaria o processo contra os dirigentes que congregam os delegados, foi uma eleição
ocorrida na associação de delegados, em que uma das chapas quase fora impugnada
porque referido delegado fazia parte da mesma. Tendo que ser retirado da
composição da chapa para que a mesma não fosse impugnada, tudo em razão de sua
patologia.
Portanto senhores
delegados ditos ofendidos, os dirigentes de suas entidades sabendo dos
predicados do orador “ofensor”, não deveriam lhe conceder a palavra no momento
em que os nervos estão à flor da pele e quiçá, a medicação tenha perdido seu
efeito, com isso, praticaram o Dolo Eventual, ao permitir que uma
pessoa com patologia psiquiátrica, manifestasse sua opinião.
Como bem já disse,
conhecer os meandros da PC vejo que o delegado “ofensor”, fora incitado e
induzido a assim se manifestar... Será que não fora aquela figura mefistofélica
vagante em busca de status, que dera sua picada peçonhenta no referido
delegado? Visto que são amigos inseparáveis de longas datas.
Agora, como jornalista,
penso que o discurso feito pelo delegado dito “ofensor”, não fora ofensivo, e
sim, ele exerceu o sagrado direito da crítica e da liberdade de expressão,
mesmo tendo usado de um adjetivo chulo para o momento. Mas qual seria o
adjetivo para qualificar os inúmeros delegados da ativa que se esquivam do
movimento? Covardes? Puxa Saco? Subservientes? Vassalos?
Se os mesmo acham que
os adjetivos assacados não correspondem com suas personalidades; então porque
quando estiveram na grande assembléia não disseram também em auto e bom som que
não aceitavam a greve? Já que aos mesmos é dado o direito a liberdade de
expressão e de pensamento. Em não se manifestando, os acovardados, dão razão ao
delegado “ofensor” de que não passam de baba
ovos. (Charge copiada com direitos ao autor).
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