terça-feira, 7 de maio de 2019

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OS COVARDES DE ELDORADO DOS CARAJÁS EM SUAS ALCOVAS

O rotulado Massacre de Eldorado do Carajás foi à verdade um Confronto, entre Policiais Militares em pleno exercício da ordem pública, contra uma caterva de bandidos a serviço dos comunistas arraigado nos podres Poderes.
A morte de dezenove dos aliciados e idiotas útil, se tornou mais uma bandeira nojenta dos comunistas, estes, que usam o idiota útil nas suas sagas criminosas; e o acontecimento ecoou, dado o comprometimento criminoso que tem parte da imprensa com o crime organizado das invasões de terras.
O comando da operação no referido confronto, foi do sapiente coronel Mário Colares Pantoja, a maior vítima do episódio, e que foi afastado, no mesmo dia, ficando 30 dias covardemente em prisão domiciliar, determinada pelo seu próprio algoz, o então governador Almir Gabriel.
 Coronel Pantoja perdeu o comando do Batalhão de Marabá para deleite de Almir Gabriel, Fabiano Lopes que era o comandante geral da PM a época e Coronel Edson seu puxa saco rotulado de Ajudante Geral.
A ordem para a ação policial partiu do governador Almir Gabriel via Secretário de Segurança Pública do Pará, Paulo Sette Câmara, que declarou, após o ocorrido, que autorizara "usar a força necessária, inclusive atirar".
Disseram os dissimulados sem-terra, ouvidos tão somente pela imprensa das tragédias, que os policiais chegaram ao local jogando bombas de gás lacrimogêneo, e nada disso foi constatado e é uma cínica mentira, haja vista somente, à época, o Pelotão de Choque usar tal material, e essa maldita imprensa não se prestou a evitar mentir com publicações fantasiosas escritas à distância.
O legista Nelson Massini, que fez a perícia dos corpos, afirmou que pelo menos 10 invasores de terras foram executados a queima roupa, uma mentira deslambida, haja vista, a fuga dos policiais e não embate direto para que se afirmasse execução; mas, afirmou também, categoricamente, que sete invasores foram mortos por instrumentos cortantes, como foices e facões, e isso é, mas que provado nas imagens, os próprios invasores matando uns aos outros.
Instaurado o Inquérito Policial Militar, cinicamente, o responsável pela apuração opinou pela condenação dos 155 policiais militares que participaram da operação, indiciando-os, sob acusação de homicídio, sem que houvesse a individualização, e esta decisão foi tomada premeditadamente, criminosamente; pois pela lei penal brasileira, não há como punir um grupo, já que a conduta precisa ser individualizada, e acatando a caricata peça, o Ministério Público; pasme-se; Fiscal das Leis, aceitou tal argumento servindo como base de acusação na Justiça.
Como não houve perícia nas armas e projéteis para determinar quais policiais atingiram as vítimas, não se havia como condenar quem quer que seja, o que se vislumbra que foi safadeza orquestrada contra os policiais, que em outubro do mesmo ano, o procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, determinou que a Polícia Federal reconstituísse o inquérito, pois estava repleto de imperfeições técnicas; uma vergonha senhores das carreiras jurídica do Pará, em especial, os gregários que participaram desta ópera bufa e ali deixaram suas assinaturas com tinta de sangue inocente.
 Neste parecer, o judicioso procurador Geraldo Brindeiro afirmou ainda, que o governador Almir Gabriel autorizou a desobstrução da estrada e que, portanto, tinha conhecimento da operação.
No final daquele ano, o processo teve desmembramento em dois volumes, um seguindo para capital- Tribunal de Justiça, que trataria dos crimes de lesões corporais, e Fórum de Curionópolis, que ficou encarregado dos homicídios, onde o coronel Mário Colares Pantoja e o major José Maria Pereira de Oliveira foram condenados e presos.
Os advogados de defesa ignoraram, deixando os policiais na cova dos leões famintos de desordem social, e todos, se curvaram na busca de gloria.
Lembro que um Promotor de Justiça de 2ª Entrância lotado no Sul do Pará fora escolhido para atuar no caso desmembrado para Belém, visto a coragem dos Promotores à época no Tribunal do Júri da capital, se negarem a compactuar com a condenação injusta dos policiais militares, assim como todos os Promotores de 3ª Entrância se negaram, daí a imposição para um de 2ª que, aliás, não poderia atuar na capital, por impedimento legal, mas, o Procurador Geral a época, Manoel Santino do Nascimento fez valer o seu despotismo por ser aliado do então governador Almir Gabriel, que logo devolveu o favor nomeando Manoel Santino Secretário de Segurança, e naquela condição enveredou na política partidária, não obtendo êxito logo de cara, tendo que retornar para o prédio da João Diogo.
A tramoia foi grande para ocultarem os verdadeiros culpados, tanto da área governamental como dos invasores de terras paus mandados que não passam de idiotas útil.
A tramoia foi tão grande, que os advogados de defesa se quer, discutiram os laudos periciais dos mortos, que, em sua maioria foram assassinados por terçadadas; facadas; enxadadas; pauladas e outras armas brancas, tudo o que a tropa não usava e jamais usou e isso é mais que comprovado  no ataque que sofreram os policiais que fugiram correndo sem que houvesse qualquer massacre como se fantasiou e fantasia-se o confronto.
Os policiais que foram baleados por revolveres e espingardas nunca foram levados à perícia, mas, vivem com sua cicatrizes físicas e emocionais no corpo, até o então hospital da PM não atendeu esses policiais, e aqui não é demais dizer de suas rejeição na tropa feita pelo alto escalão da Polícia Militar que impôs o terror aos mesmos, inclusive não os promovendo as graduações subsequentes a da época do confronto.
Bem cita os nomes dos covardes, o corajoso e honrado coronel Walmari, e assevera os louros que ganharam esses desvairados seres, que certamente; dormem sim, tranquilamente, pois os covardes se escondem em suas alcovas.
A firmeza do coronel Walmari é um alívio aos dois oficiais covardemente condenados e por seus comandados naquele confronto; alívio, por verem e saberem que ainda há oficiais na Policia Militar do Pará, e a este oficial; coronel Walmari, expresso meus agradecimentos e aplausos pela coragem de mostrar a verdade, cortando na própria carne, as mazelas de oficiais déspotas como Lopes e Edson.
Com muito orgulho transcrevo a declaração púbica do coronel Walmari Prata Carvalho:
AINDA HOJE FICO INDIGNADO, MAS DURMO. SERÁ QUE TODOS DORMEM?
Postei o texto CONDENAÇÃO PELO GRITO, depois de vê-lo circulando na internet fiquei ainda mais indignado pela situação que sofrem os dois oficiais condenados sabendo do que sei. Quando me ofereci para prestar o depoimento técnico em juízo, o fiz esperando que a mim fosse permitido explanar em profundidade aquilo que passava na cabeça e no coração. Meu depoimento foi lacônico, mesmo quando iniciava a narrar alguma condição sempre fui interrompido para abster-me a responder simplesmente sim ou não, mesmo o advogado de defesa não explorou meu depoimento. Apesar de haver transmitido ao advogado e ao próprio Pantoja que, não puderam ou não desejaram utilizar por falta de sustentação, pois, palavras ditas sem testemunhos de terceiros podem ser facilmente contestadas. Ainda assim, hoje, não me resigno, e, tenho vontade de gritar tudo que escutei e disse ao Pantoja e ao advogado, e, que não foram tornado publico na ocasião. Não sei como este sentimento percebido por mim, não atinge também dois outros oficiais possuidores com maior profundidade desta mesma condição.
Sei que o tempo é passado, e, como pedra jogada, não volta mais atrás ou pelo transitado e julgado ou pela prescrição do fato. Nada podia ou posso provar apesar de haver à época dito, nesta mesma condição. Minha consciência manda repetir, talvez, por não compreender ou aceitar como estes dois oficiais conseguem dormir ou permanecer em silencio carregando este fardo que, se tivessem colocado a mesa, talvez, a condição dos condenados não fosse esta em que se encontram.
Tomei conhecimento do ocorrido em Eldorado pela televisão. Na condição à época de Diretor de Pessoal da PM, na manha imediata ao conhecimento procurei o CMT GERAL CEL LOPES, e, argüi do mesmo qual o motivo dele não haver reunido os coronéis para uma decisão de tal envergadura; perguntei também porque razão não enviou o CHOQUE para atuar no evento. Respondeu que havia recebido determinação para imediata ação, e, que não mandou o CHOQUE para evitar despesas. Perguntei-lhe quem determinou e quem não autorizava a despesa tendo o mesmo silenciado, então lhe disse, ”não sei como conseguiste te permitir correr este risco por economia, e, como não pesa em tua consciência colocar um camarada nesta situação”, ato continuo desci batendo a porta, e, contrariado busquei desabafar o que ouvi junto ao Cel. EDSON, Ajudante Geral à época, a quem relatei todo o ocorrido. O EDSON, por discordar do posicionamento de comando relatou-me que, se encontrava presente no gabinete do comandante no exato momento em que as ordens foram transmitidas pelo Lopes ao Pantoja, e, ouviu o Lopes dizer ao telefone que era para cumprir no horário e com o efetivo que em Marabá o Pantoja possuía, pois não iria mandar o choque, que o Pantoja desse o jeito com o que possuía. Que o Pantoja ainda deve ter contra argumentado, porem, o CMT foi enfático dizendo, Pantoja é ordem cumpre.
Depois de ouvir este relato do EDSON resolvi em momento oportuno procurar a justiça, entretanto, quando perguntei ao EDSON se o mesmo diria o que me disse em juízo, o mesmo se negou dizendo que inclusive negaria o que me havia dito.
Ao ser nomeado encarregado do IPM o Cel. Vieira procurou-me dizendo que gostaria de ouvir-me pela experiência que seria eu possuidor em feitura de inquéritos em razão de já ter exercido a função de Delegado de Policia, e, ter andado muito em Quartéis do Interior. Acatei seu pedido, e, quando adentrou em meu gabinete da DP passei-lhe as mãos cerca de dez perguntas que deveria fazer ao CMT GERAL. Ao ler disse-me “Porra Walmari, assim o Lopes será indiciado” respondi indiciamento não é condenação deixa ao cargo da justiça. Este IPM chegou a ser devolvido pela Auditoria para o encarregado para novas diligencias. Concomitante a isto, o poder político aprovava sob toque de Caixa, medidas legislativas no DF, que redundaram na transferência da analise do feito da Auditoria para a Justiça Comum, movimento este sob forte influencia política e os auspícios de grandes caciques e do Santino, e, o IPM ficou como deixou seu encarregado, finalizando na condenação dos dois oficiais.
Como a qualquer ato público a opinião do cidadão é assegurada pela constituição, sou de opinião que deste IPM resultou: Duas condenações; uma nomeação para CMT GERAL, depois para CH da CASA MILITAR; outra para CH da CASA MILITAR, e, a mais importante de todas para Secretaria Especial de Segurança Publica.
Não culpo a justiça, ela é cega, mas não é surda. Não sei como estes senhores, atores responsáveis por este ato de oficio, ao deixarem de levar a noticia exata e abrangente do que sabiam, ou do que ouviram ao conhecimento de nossa cega justiça (mas não surda) conseguiram assumir aludidos cargos, e, ainda conseguem deitarem-se e dormir com o peso desta condenação, que sacrificou dois camaradas e suas família para o resto de suas vidas.
SERÁ QUE REALMENTE DORMEM?
Belém 23 de abril de 2012.
WALMARI PRATA CARVALHO CEL PM RR
Ave Walmari!

Um comentário:

  1. Quando fazia cursinho no antigo Philadelfia,ex-Circulo Operário, ao lado do Colégio Avertano ROCHA em icoaraci,discuti com um professor de História, defensor dos "pobres" sem terras, em plena aula, sobre isso. Ele a favor dos Sem Terras , eu a favor dos militares. O cara era Petista doente, mas se calou quando ouviu meus argumentos. Mas nem por causa disso, deixou de ser meu amigo!

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