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Na foto dos pés quebrado do MP os dignos servidores da PM |
Pirotecnias e práticas inócuas do Ministério Público do Pará
"Nós preferimos trabalhar para um oficial da PM de quê carregar sacolas de Promotor pé quebrado"
Na semana passada, foi veiculada pela TV Liberal, a ação espalhafatosa do promotor de Justiça Gilberto Valente, o qual conseguiu imagens de dois policiais militares fazendo serviço que não lhes diziam respeito conforme imposição do referido promotor de justiça.
Parece controverso esse comportamento do promotor Valente, pois, ele está agindo com uma concepção ditatorial, de “faça o que digo e não faça o que eu faço”.
Antes que promotor começasse uma “investigação” como classificou na matéria dirigida, deveria olhar para o seu lado, onde um policial militar anda a tiracolo, carregando suas pastas, seus processos, bolsas e até compras diversas. E não é só o promotor Gilberto Valente que tem policias a tiracolo, são vários membros do órgão de Fiscalização das Leis, por eles violada por demais.
Cabe aqui uma perguntinha: “O que aconteceu com o procurador Manoel Santino Junior quanto as ações de improbidade administrativa das quais comprovadamente se envolveu?
O esmerado Promotor de Justiça Gilberto Valente é autor de inúmeras incursões desse tipo. A mais sonora, foi as dos “Doidos da PM”, diversos policiais reformados como doidos, tuberculosos, safenados, cegos, enfim, um batalhão que vive a trabalhar em outros setores da vida pública e até praticando artes marciais, e que em nada deu a pirotecnia do referido promotor de justiça.
Se quiser denunciar, desvio de função dos policiais militares, deveria o atuante promotor começar pela sua instituição que abriga mais de 600 policiais militares, os quais ganham salários superiores aos da PM, e que nada fazem a não ser servir cafezinho, efetuar compras em farmácias, supermercados, saques e depósitos bancários e abrirem portas – é o chamado “policial maçaneta” (rodando a maçaneta das portas para não dar esse trabalho aos seus chefes de ocasião). Se dois policiais fazem falta na segurança pública dos cidadãos como bem frisou o diligente promotor Gilberto Valente, o que dizer de mais de 600?
Por que o promotor Gilberto Valente não faz jus ao seu patronímico e ajuíza uma Ação Civil Pública para acabar com esse gigantesco, prejudicial e imoral desvio de função? Deveria ainda o intrépido promotor Gilberto Valente, promover as devidas ações para que os quase 900 policiais militares que estão da mesma forma que os do Ministério Público, no Tribunal de Justiça do Estado, no Tribunal de Contas do Estado, na Assembléia Legislativa etc. Somando-se são só no MP x TJE 1500 homens, que para a população de Belém, só de Belém, seria suficiente para um trabalho efetivo de segurança pública com uma escala de 24 por 48 horas de folga, já que a ONU, prevê para nossa cidade especificamente, um agente de segurança para cada 250 habitantes.
Poderia se preocupar o promotor de justiça Gilberto Valente com o retorno imediato destes policiais militares para a segurança pública e não ficarem servindo de lacaios ou babás. E ainda observar o determinante esculpido na Constituição Federal em seu Art. 144, V, § 5º, e seja cumprido o que preceitua o Art. 42, §§ 3º e 4º da nossa Carta Magna, que vem sendo açoitada como se fosse com a chibata dos feitores de escravos pelos fiscais das leis, inclusive na pessoa do promotor de justiça Gilberto Valente, que tem a lhe servir um office boy militar, violando ainda a Lei Complementar nº 07/91, que regula o Art. 36 da Constituição do Estado do Pará, promulgada nos termos do Art.108,§§ 3º e 7º da CEP.
As imagens cedidas para divulgação pelo promotor de justiça fazendo perguntas aos policiais é uma verdadeira mostra da pirotecnia, e logo vem a ser entrevistado dizendo: “Estamos numa situação de crise na segurança pública... O desvio dos dois policiais põe em risco a segurança das pessoas”. Essas declarações soam como afronta ao bom senso e um achincalhe ao cidadão. Isso prova que o Ministério Público através de seus membros faz investigação de pé quebrado, arvorando-se a exercer uma tarefa das polícias, deixando que as demais atribuições constitucionais passem em branco, tais como a defesa do meio ambiente (quando casos de lesões ambientais que ocorrem diariamente em nosso Estado não merecem o cuidado do órgão ministerial), da defesa do consumidor (quantos abusos não são cometidos diariamente pelos comerciantes contra o consumidor mas que o MP também faz vista grossa?) e outras funções que se constituem em letra morta para seus fiscais.
São declarações como essas, incoerentes e estapafúrdias, que envergonham a todos nós, pois, ultrapassam o terreno do bom senso, da coerência e da decência, tudo porque, diante de uma câmera ou um microfone da imprensa, essas figuras, querendo aparecer a qualquer custo, se arvoram a comentar até sobre o sexo dos anjos.
Enquanto isso a demanda do crime é assustadoramente crescente e nenhuma política pública ou estratégia a curto, médio e longo prazo parece ser posta em prática. E se é posta, seu resultado é desalentador. No final das contas até mesmo os agentes públicos dessa ruidosa exposição inútil integram o extenso rol das vítimas, pois, não raro policiais são assaltados e tomadas suas armas, filhos de promotores, juízes, delegados, políticos também são vítimas da falta de policiais na segurança pública. Vitimas da falta de mais 1500 policiais nas ruas Promotor Gilberto Valente.
Não conheço o oficial acusado pelo promotor. Não conheço os policiais mostrados nas imagens dirigidas. Não tenho procuração dos mesmos para lhes defender ou sua instituição. Sou jornalista profissional independente, vivendo num estado democrático de direitos e não me submeto a papatas. Porém, sou mais que tudo, um cidadão honrado com direito à segurança pública, esta que me está sendo subtraída com desfaçatez por quem tem o dever de fiscalizar o cumprimentos das leis e não associar-se àqueles que as violam.
"Nós preferimos trabalhar para um oficial da PM de quê carregar sacola de Promotor pé quebrado". Frase dos policiais perseguidos pelo famigerado GEPROC. A expressão pé quebrado era muito usado no passado para quem não tinha conhecimento de causa na sua plenitude, como narra Lily Dragon:
O nosso mundo é uma coisa estranha, cheia de contrastes e contradições. Alguns dizem que ele está perdido, outros dizem que o futuro é a esperança... E outros estão muito ocupados olhando para seus umbigos, e não dão a mínima para o mundo. Discutindo problemas, questionando nosso estilo de vida, mesmo não sabendo o que é a vida... Ou simplesmente pirando. Enfim, fazendo filosofia de pé quebrado.
Nessa história quem mais é arranhado são os praças, pois o coronel sai de bacana.
ResponderExcluirWaldercleydes,
ResponderExcluirPergunte ao promotor Gilberto Valente o que ele fez ou vai fazer quanto a inclusão de um irmão do procurador-geral em uma das chapas para concorrer a eleição - já estão dizendo que é dinastia, de irmão para irmão. Investigue para saber quem é o irmão do procurador-geral que está concorrendo eleição.
E aproveite para entrevistar a procurador Ester Outeiro para saber de seu posicionamento a respeito.