
DELEGADO APOSENTADO
PRATICA CARA E COROA
Para quem não conhece os meandros da Polícia Civil do Estado do Pará, a entrevista concedida recentemente a um periódico deste estado, pelo delegado aposentado João Moraes, na condição de presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil, deve ter soado como brilhante e esclarecedora, haja vista, que João Moraes, criticou a exoneração do Diretor e Agentes Prisionais da Colônia Penal Heleno Fragoso, como pano de fundo para as mazelas que ocorrem há muito tempo naquele centro prisional.
João Moraes falou com propriedade, pois já fora delegado geral e sabe muito bem o que ocorre no submundo da política de segurança pública deste estado. Além disso, criticou o governo atual, (depois de ter bajulado o secretário de segurança) por divulgar que fará concurso público para ingresso de quinhentos policiais civis.
Ainda naquele palanfrório, João Moraes alega que os quinhentos policiais a serem nomeados após aprovação no possível concurso, não será suficiente para uma melhor prestação de serviço a sociedade, em virtude dos baixos salários pagos atualmente aos policiais civis. Logo, a qualidade dos pretensos policiais estará aquém do que é necessário para uma atuante e qualificativa prestação de serviço policial. Comentou ainda, que um terço desses policiais, caso aprovados, irá ter destinação que não na área de segurança, o que este jornalista emenda com perspicácia: Servirá de Office Boys! Segurança de políticos! Serviçais em gabinetes e por ai a fora!
Quando perguntado se o contingente atual da Polícia Civil era suficiente para atender a demanda, João Moraes saiu ao largo, contradizendo-se ao discurso acima, quiçá entorpecido por algum colega de diretoria, alegou que NÃO! Ora! Disse o que não disse, imitando um de seus pares mais próximos, que em todas as entrevistas articulada abusou do paradoxo. É de lembrar, que antes dessa inolvidável entrevista, João Moraes encabeçou uma notícula de solidariedade ao governo do estado, via Secretário de Segurança Pública... Durma com essa bipolaridade ou esquizofrenia! Egua! Esse não era um dos passageiros do famigerado C-47?
Apesar de ter dito que os policiais eram para trabalhar na atividade fim e não cedidos a outros órgãos ou secretarias, João Moraes se esqueceu de dizer que a distribuição, principalmente dos delegados da Polícia paraense, denota um total desrespeito para com a segurança pública e da população, ou então, essa carreira deve ser extinta! Se não vejamos: É sabido que a Corregedoria de Policia Civil do estado do Pará é a que possui o maior número (aproximadamente 50) de delegados. Será que tem mais bandido na PC do que nas ruas? E nem por isso, vislumbra-se, uma qualidade e desempenho. Na assessoria jurídica, quase vinte delegados, com os pareceres sofríveis dignos de uma ópera bufa, já tendo sido inclusive alvo de repulsa de magistrados que em suas sentenças exararam a mediocridades das peças caricaturescas. Por sua vez, o DPA, encharcada desses inanimados, sendo peças – com todo respeito, iguais a catadores de lixo. No DPM, mais de dez delegados com a única incumbência de terminar os inquéritos policiais mal feitos e atrasados, o que mostra a inanição na Polícia Civil do Pará, e esses dez delegados, nada mais é do que verdadeiros fantasmas, já que deixam tudo nas mãos dos escrivães, com o desplante de assinarem as referidas peças em suas residências quando encontrados, caso contrário, segue com o rabisco... Puxa! E o eficiente delegado Robério que ganhou uma sinecura (Corregedor do Sistema Penal) por sua incomensurável competência na área jurídica. Para quem não sabe, o Sistema Penal é justamente o local onde os funcionários sãos descartáveis por não possuírem estabilidade funcional. Resumindo: São colocados a ponta pés do serviço público sem o direito ao contraditório, até mesmo quando o governador, o secretário de segurança e outros paus mandados da área de segurança erram. Por fim, os lotados no famigerado DEC, como Miguel Cunha, Lauriston Góes, Dilermando, Roberto Machado e outros doze ou quinze. Some-se assim, mais de oitenta delegados fora de atuação em prol da população. Não disse isso o delegado aposentado João Moraes... Opa! Ele é aposentado presidindo um sindicatode ativos. Mas, quando esteve na “ativa”, também transitou no DEC.
Esqueceu-se também de dizer o delegado aposentado João Moraes, que o dever dos Policiais Civis é de Polícia Judiciária, e que recebem pelo que são e não pelo que fazemnas ruas. Aliás, centenas e centenas de policiais civis vivem em ostentação de riqueza, daí, entender-se que ganham muito bem ou mais que devido. Ou será que as lotações descritas dizem o contrário?
Esse secretario de segurança do pará, o laparatomico luis fernandes não é aquele que estava envolvido com o Pareja, um conhecido bandido da decada de 90, que roubava carros. Inclusive saiu na revista Veja ?
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