CAMISAS AS FAVAS
Caros leitores (meus filhos, né Mané - Canalha) deste BLOG, agradeço incomensuravelmente por suas fidelidades, e pelos quase doze mil acessos em menos de dois anos, e como vocês sabem, faço jornalismo por diletantismo, e o assunto a ser agora abordado confesso-lhes, que me causa asco, pois todos sabem que sou jornalista independente e primo por não usar da leviandade para atacar quem quer que seja.
As instituições policiais é um dos carros chefes deste BLOG, não por qualquer ranço contra alguém destas instituições ou por deslize que tenha acontecido comigo ou minha família, e saibam que nutro certa simpatia e apreço pelo atual Secretário de Segurança, delegado Luiz Fernandes, o qual me trata com urbanidade e fidalguia na presença ou na ausência. Porém, essa simpatia e apreço, não é motivo para tolher o meu senso critico como agora farei sobre essas instituições referidas.
Recentemente o delegado geral de Polícia Civil, Nilton Ataíde, convocou seus auxiliares diretos e indiretos, para reunião em um dos auditórios da delegacia geral, e tinha na pauta, uma pesquisa sobre o ano de 2010/11, em que Belém fora considerada a capital mais violenta do País, e em sua fala, referido delegado, queixou-se de que os policiais não estavam vestindo mais a camisa da Polícia Civil. Quanta desfaçatez! Até as pedras sabem que quando um delegado assume o cargo de relevância dentro da instituição, a primeira coisa que faz, é se desnudar do uniforme da mesma, colocando a camisa do partido que está no Poder mesmo que seja avesso, e ainda gritam; Agora eu sou governo! Como querer então, já que não dá exemplo, que os sofridos policiais, vistam uma camisa esfarrapada?
Outro ponto negativo dessa malfadada administração policial, foi a ordem de baixar o pau na população caso esta venha as ruas e as interditem. Ora! O povo cansado e furtado usa como chamamento de atenção a interdição de vias públicas que o fazem não por gosto, mas, indignados de irem e virem a Palácios e não terem ecos em seus reclames e suplicas. E agora, será intimado a previamente dizer que rua irá interditar, pois caso contrário, não haverá tolerância, e a PM o pau irá baixar. É muita impudência dos inquilinos do poder que fazem a segurança pública deste estado.
Como é sabido que vivemos atolados de políticos mau caráter e corruptos dentro dos partidos e administrando os órgãos públicos, não se pode esperar outra ação, pois é muito mais fácil usar a mídia comprada e assim mandar baixar o pau em pessoas humildes, do que levar as barras da Justiça aqueles que surrupiam o dinheiro público.
Quantos inquéritos foram instaurados para apurar crimes de colarinho branco neste estado? Quantas vezes se baixou o pau nos caras de pau arraigados nas instituições públicas. Vejam o exemplo crasso dessa degenerada policia que é o nebuloso roubo que aconteceu e quiçá acontece na Assembléia Legislativa do estado, onde o inquérito policial viciado, tendencioso e obtuso quis apenas enquadrar uma barnabé daquele Poder, só não conseguindo em virtude da pronta interferência do Ministério Público.
Também sabemos que os administradores levam consigo para assumirem os cargos dito de confiança, seus mais chegados. Porém, muitos engolem goela abaixo o indicado pelos politicomaníacos e assim se degenera qualquer órgão.
Permita-me, meu amigo Luiz Fernandes... Reveja essa sua cúpula, pois está lhe levando no fundo do pote, ao fundo do poço.
Mandrião ALEGA DESIDIA
Na reunião com o delegado geral que acontecera na semana passada, alguns policiais queixaram-se do retorno do famigerado e desnecessário patrulhão, feito por policiais civis, que tiram plantão em delegacias de bairros, ou seja; de dois policiais que ficam de plantão, um vai ao descabido patrulhão e o outro fica vigiando o prédio apelidado de delegacia, e sobre essa reclamação, o delegado Roberto Teixeira, diretor do DPM – Departamento de Policiamento Metropolitano, mesmo sabendo que nesses plantões não existe delegado e nem escrivão, portanto não podendo dá a sociedade um serviço policial completo que é o correto, justificou a inclusão desses policias no inoportuno patrulhão, como algo que desse um basta na desídia dos mesmos como classificou Roberto Teixeira, pois toda vez que o rondante ia à delegacia onde existem dois vigias de prédio – plantonista, encontrava apenas um deles, presumindo que o outro está vagueando. Tudo certo! Que estivesse vagueando, mas que motivação teria ou tem o policial que é desviado de sua função para vigiar prédio? Quem é Roberto Teixeira para falar de honradez se ele está denunciado na Justiça pela pratica de roubo e tortura? Que moral teria para falar em desídia? Como é sabido e muito bem sabido, nos quatro anos do governo petista de Ana Júlia Carepa, Roberto Teixeira ficou vagueando. Digo! É o sujo falando do mal lavado. E afirmo ao delegado geral, esse é o exemplo para os policiais não quererem vestir a camisa pela instituição. Enquanto isso, o povo sofre.

CÃES DE GUARDA
DA BURGUESIA
Como jornalista calejado na elaboração de matérias Forenses e Policial, testemunhei inúmeros cognomes dados aos policiais brasileiros, em especial no Pará, e um deles nunca saiu de minha mente, porque atingiu também a minha profissão, de que os policiais são “Cão de guarda da raça vira lata” da burguesia, e os de pedigree, são os juízes, promotores e os jornalistas. Digo isso, pelo informe que recebi de um austero policial, o qual me relatou que uma força tarefa fora montada no Núcleo de Inteligência da SEGUPPA, usando dos mais sofisticados aparelhos, para desvendar o roubo de um relógio avaliado em noventa mil reais, pertencente a um badaladíssimo empresário desta capital, salvo engano, ligado ao ramo das comunicações. Vejam simples mortais, enquanto o povo está sendo morto, assaltado, estuprado e relegado pelos órgãos de segurança, vem mais esta aviltante ação, em prol de um playboy que tivera seu objeto de luxuria roubado. Não teria sido doado a força após exercícios homoafetivo? O playboy não se permitiu em ir até uma seccional para registro da ocorrência, pois considera o lugar uma verdadeira pocilga. Se o caso for concreto, resta-me apenas diagnosticar como profissional de imprensa sem protegidos, de que a Policia paraense está no leito de morte, sofrendo de um câncer e, só com muita sessão de quimioterapia moral para reverter o atual quadro. E mais! Permitam-me perguntar; Porque os dirigentes do Núcleo de Inteligência não fizeram pirotecnia com os slogans da segurança pública as suas costas?
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