quarta-feira, 13 de junho de 2012

DEU NO ESTADÃO
Mulher é condenada a indenizar ex por traição

Uma mulher de Nanuque, no Vale do Mucuri, em Minas Gerais, foi condenada a indenizar o ex-companheiro porque, além de traí-lo, fez piadas sobre o desempenho sexual do homem para os colegas da empresa onde ambos trabalham. A servente industrial terá que pagar R$ 8 mil por danos morais por expor o homem a "situações vexatórias".
Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), o casal se conheceu no trabalho e viveu junto por dez anos, mas a mulher começou a trair publicamente o companheiro com um instrutor de auto-escola. A traição levou o casal a se separar, mas, de acordo com a ação, a mulher ainda passou a fazer "comentários negativos e depreciativos" sobre o ex-companheiro, dizendo para os cerca de 60 a 70 pessoas do setor onde trabalham que ele tinha "pênis mole", "não dava mais nada na cama" e "deitava e dormia".
A "humilhação" foi confirmada por pelo menos duas testemunhas ouvidas pela juíza Patrícia Bittencourt Moreira, da 2ª Vara de Nanuque, que condenou a mulher a pagar R$ 5 mil ao ex por entender que o homem foi "lesado em sua honra" pela traição pública e pelos comentários "absolutamente depreciativos" que "naturalmente causaram inegável dor e constrangimento" ao autor da ação.
O homem recorreu ao TJMG pedindo o aumento da indenização, enquanto a mulher solicitou ao Judiciário que anulasse a sentença de primeira instância alegando que, apesar de ter traído o companheiro, causou apenas "meros dissabores" pelo "relacionamento fracassado".
Para o desembargador Gutenberg da Mota e Silva, da 10ª Câmara Cível do TJMG, porém, a própria traição é um "escárnio" e "vilipêndio ao companheiro", além de uma "ofensa às instituições e até mesmo ao dogma religioso" e caracteriza uma "ofensa", agravada pelos comentários que causaram "angústia, decepção, sofrimento e constrangimento" ao rapaz. Os desembargadores Veiga de Oliveira e Mariângela Meyer concordaram com o relator e aumentaram o valor da indenização. A advogada da mulher, Suzi Patrice Aguilar, não foi encontrada no seu escritório em Nanuque para falar sobre o caso. (Estadão).

CONTO POLICIAL
LITURGIA DO CARGO
Nos ido anos 80/90, um grupo de policiais civis dentre eles o saudoso escrivão Souza e o investigador Kleuston Fagundes, hoje chamado desdenhamente por um maltrapilho delegado aposentado, como “Investigador de M.E.R.D.A”, participaram de um movimento grevista no âmbito da Polícia Civil paraense, culminando com a determinação do Secretário de Segurança Mario Malato de abertura de procedimento administrativo, sendo designado para a  Comissão de Inquérito Administrativo, como presidente o delegado Rubens Matias e membros delegadas Patrícia Miralha e Vera Loureiro, secretário Escrivão Hélio.
O procedimento determinado fora direcionado ao investigador, pois estava na ativa como ainda está, quanto ao saudoso escrivão Souza, esse ficou fora, pois já era aposentado, e como nada poderiam fazer contra ele, sobrou para o serelepe investigador o qual ao ser intimado, contratou os trabalhos profissionais de um causídico que fora ex escrivão de Polícia do Pará, de onde fugiu com medo de retaliações, e tentou  sobreviver como advogado.
Marcado o interrogatório do investigador, lá compareceu para lhe acompanhar, o indicado advogado, que inerte, calado e audiente, permaneceu até a chegada inopinada de Mário Malato, que ao abrir a porta de entrada da sala de reunião, nem bem entrou, eis que o claudicante advogado deu um salto subserviente de sua cadeira onde encontrava-se refestelado, e como se fosse um militar de menor graduação, perfilou-se quase em posição de sentido, causando espanto em todos que permaneceram sentados e especialmente a Mário Malato, que esboçou um sorriso e voltou sem entrar na sala, tendo os presentes se entre olhado como em censura ao ato daquele amouco advogado.
Terminada a audiência, sem nenhuma intervenção do dito advogado, já nos corredores da extinta Central de Polícia onde se realizou a audiência, o investigador ainda atônito com aquele ato serviçal, indagou ao advogado: “Pô... O que foi aquilo que tu fizestes quando o Malato abriu a porta? Com o maior descaramento, o advogado respondeu: “Foi pela Liturgia do cargo e não pelo Malato”. E o investigador envergonhado com aquela resposta retrucou: “Mas tu não és policial e sim advogado, não precisava chocar os calcanhares”! E respondeu: È pra fazer uma capa, quem sabe no futuro eu não precise dele”.
Anos depois, esse advogado, retorna à Polícia Civil como delegado, onde permaneceu até o dia 30 de julho de 2010 (Last Day) quando o então delegado geral da Polícia Civil, Raimundo Maçaranduba Benassuly, lhe impôs fim a carreira ingloriosa de delegado de polícia na ativa, mandando-o para a aposentação.
Durante sua desditosa carreira, firmou solidificadamente o seu caráter impudico, ganhando inúmeros cognomes, como Carro Velho por diretores da ADEPOL quando aquela presidiu, Jaburu Peçonhento dado por Justiniano Alves, Canalha por um ex-delegado geral, Muiraquitã quando exonerado do cargo de diretor de uma delegacia especializada, e Desidioso por uma delegada da corregedoria de Polícia, chegando inclusive, a receber chineladas de uma pulcra delegada, que teve que sair de sua ternura e transformasse em uma sargentona para admoestar referido relapso, que chorava copiosamente clamando por clemência.
Hoje sob a égide da aposentação como delegado, dá continuidade as suas ações de vassalagem e perfídia, servindo como periquito de pirata de um representante sindical, que fora apelidado pelo Canalha, de Galo Cego... Triste sina andar na sombra do outrora algoz.


Nenhum comentário:

Postar um comentário